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O Consumismo

Por:   •  26/8/2019  •  Resenha  •  759 Palavras (4 Páginas)  •  96 Visualizações

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Apesar de o senso comum dizer que consumir é comprar desenfreadamente, compulsão causada pela manipulação dos meios de comunicação esta linha de raciocino está equivocadavisto que esse termo é extremamente complexo indo bem além do imaginário popular adquirindo muitos significados por detrás,o consumo não é algo aleatório, mas sim que está enraizada na nossa vida cotidiana, possivelmente o que é de fácil percepção de todos é que qualquer cidadão consome independente da classe social, faixa etária, contudo, nem todos tem um papel no sistema produtivo no que diz respeito à geração de riquezas.

Ao mesmo tempo em que o ato de consumir satisfaz necessidades básicas como comer, se vestir, dentre outros, o consumo não estácondicionada nem limitada ao ato de compra de qualquer pessoa, de acordo com o autor, nos dias atuais consumo não se restringe somente na aquisição de um bem ou serviço, “mas também nas diferentes formas de acessa-los, percebido pelas ciências sociais como produtor de sentidos e identidade independente da aquisição de um bem”.

Para se tentar compreender as práticas de consumo primeiro deve se questionar as motivações individuais e coletivas dos consumidores, cada um irá se comportar dentro de um determinado meio de forma diferente, pois cada ato individual ou coletivo pode simbolizar criar e revelar posição e status social pode enriquecer habilidades, respeitabilidade e conhecimento, pode ser um meio de expressão e identidade, ao escolher produtos e marcas pode ser refletida aautoimagem, envolvendo cada processo social que nós estamos envolvidos.

Nos últimos tempos o tema consumo vem ganhando destaque dentre alguns estudiosos e na vida social e não somente isso vem angariando espaço em algumas disciplinas onde o tema era visto com um pouco de repulsa como, por exemplo, na religião e meio ambiente, quando se procura entender a complexidade desse tema pode-se compreender cada vez mais sobre ocomportamentode vários grupos.

Desde a antiguidade jáse vêmdiscutindo sobre a aquisição debens que sãoconsiderados supérfluos e essências, na Grécia antiga e na Roma antiga, por exemplo,o desejo por tudo que era considerado além do necessário era visto como um sinal de fraqueza e quecorrompia o caráterdo homem incapacitando-o na proteção das polis.

Do ponto de vista popular necessidades básicas são aquelas que são ausentes de culpa ao adquirir certo produto ou serviço, e que são passíveis de legitimação perante a sociedade, já as supérfluas são consideradas como algo dispensável e que está associado ao individualismo e ao excesso, com isso os bens consideradosdispensáveis são alocados no imaginário das pessoas como tudo aquilo que não se faz necessário a existência, masse for pensado um pouco além disso se verá que não se sabe nada da complexidade que esta por detrás do termo consumo.

Por muitas das vezes a simples aquisição de um bem que foge ao tradicional pode estabelecer um sentimento de culpa dentro de cada consumidor onde o mesmo procura tentar justificar a compra para si próprio e para aqueles que o cercam na expectativa de quea compra possa ganhar moralidade.

Economistas, pesquisadores têm maneiras diferentes de traçar a linha entre luxos e necessidades, devido às diversas formas de pensamentos inserida em diferentes culturas e grupos sociais e essa linha pode realmente se

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