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O Estado e os Problemas Contemporâneos. Problemas contemporâneos, uma relação entre conceito e prática.

Por:   •  17/8/2015  •  Resenha  •  797 Palavras (4 Páginas)  •  537 Visualizações

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O Estado e os Problemas Contemporâneos

Problemas contemporâneos, uma relação entre conceito e prática.

Os problemas sociais são uma constante no mundo contemporâneo e o Estado tem se preocupado em desenvolver políticas públicas capazes de atender a essa demanda voltada ao estado de bem estar social. Cada país ou governo possui problemas sociais próprios, e cada qual lida com essa situação de acordo com a disponibilidade de sua política e orçamento público.

Sabemos que cabe ao Estado garantir aos cidadãos o acesso à educação, saúde, moradia, renda e seguridade social entre outros, para assim propiciar o bem estar social de sua população, e consequentemente garantir a cidadania dos indivíduos.  Percebemos porém, que a pobreza e desigualdade social tem sido um problema cuja solução está longe de se conseguir.  O desenvolvimento industrial trouxe a modernidade e o desenvolvimento econômico dos países, mas junto veio a instituição das classes sociais, e distribuição de riquezas.

O Brasil, durante seu processo de desenvolvimento social e econômico, implementou políticas públicas que beneficiavam apenas aqueles que estavam empregados formalmente, os quais através das contribuições descontadas de seus salários tinham direito a serviços sociais públicos, tais como saúde e previdência social. Isso de certa forma gerou por décadas uma desigualdade social, ocasionando a exclusão social de uma parcela significativa da população, que não tinham acesso a tais benefícios e consequentemente viviam a margem dessa sociedade, sem condições de suprir a suas necessidades básicas, levando a um quadro de pobreza preocupante.

O termo linha de pobreza é utilizado para mostrar o nível de renda anual em que uma família ou indivíduo estão enquadrados. Podemos então dizer que pobreza é uma condição vivida por indivíduos, e que afeta a sua dignidade, uma vez que essas pessoas não têm condições financeiras de suprir suas necessidades básicas de alimentação, habitação, vestuário e transporte, necessárias a sua subsistência. Já a desigualdade social, se refere a distribuição de renda ou riqueza da população de um país.  A pobreza pode ser absoluta, ou seja a renda familiar ou do indivíduo encontra-se abaixo do valor necessário para satisfazer suas necessidades básicas existenciais e pobreza relativa, em que se considera a renda média da população, e a distribuição de recursos econômicos e sociais nas diferentes classes sociais. Sendo assim podemos dizer que pobres são aqueles que possuem renda inferior ao necessário para satisfação de suas necessidades básicas, os mesmos encontram-se na linha de pobreza extrema; e indigentes são aqueles que não tem renda suficiente nem para suprir sua necessidade alimentar mínima diária, e pertencem a linha da indigência.

Através do PIB – Produto Interno Bruto, com indicadores sobre a renda per capita e do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, com indicadores de educação e saúde da população, pode-se classificar e dimensionar o nível de bem estar social dos brasileiros. O Brasil é um país economicamente forte e em desenvolvimento, portanto não é pobre, mas possui uma desigualdade social significativa. Percebemos nitidamente que em algumas regiões o acesso ao que deveria ser garantido pelo Estado não acontece, ou seja falta saneamento básico, falta habitação, a educação é precária ou ineficiente, a saúde pública agonizante, cultura e lazer inexistentes.

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