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O Gerenciameto de Riscos

Por:   •  17/7/2021  •  Artigo  •  2.210 Palavras (9 Páginas)  •  61 Visualizações

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Atividade individual – ETAPA 1        

Matriz do plano do gerenciamento de riscos[1]

Disciplina: Gerenciamento de Riscos em Projetos

Módulo: 1 e 2

Aluno: Gustavo José Weyh

Turma: ONL021D3-POPRJRS11T5

a) Definição do projeto que funcionará como a situação-problema desta atividade e descrição de todo o contexto em que se insere o projeto escolhido.

Obra do Aeroporto Lauro Kortz é oficialmente iniciada em Passo Fundo

A reforma e ampliação do Aeroporto Lauro Kortz foi oficialmente autorizada na tarde desta sexta-feira (6), em Passo Fundo. A solenidade de assinatura da ordem de início das obras contou com a participação do governador Eduardo Leite, do secretário de Logística e Transportes do Estado, Juvir Costella, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Ernani Polo, o deputado estadual Mateus Wesp (PSDB) e o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo. A cerimônia também contou com a presença de entidades de classe, como a Acisa, além da Universidade de Passo Fundo (UPF), entre outras instituições que batalharam para que a obra começasse. A obra será realizada pela empresa Traçado-Engelétrica, vencedora da licitação do terminal aeroportuário.         

O governador Eduardo Leite relatou as principais melhorias do Aeroporto, como reforço na pista com o aumento do PNC, índice fundamental para pouso de aeronaves de grande porte, além de aumento no pátio de aeronaves, aumento do terminal de passageiros, balizamento noturno. “Todas essas melhorias darão condição de funcionamento de acordo com o perfil econômico da região, que hoje já funciona bem com os voos para São Paulo”, declarou. Leite informou que a obra da pista do Aeroporto deverá durar cerca de 45 dias. No entanto, a pista permanecerá com voos suspensos por seis meses. A data prevista para iniciar a obra na pista é em janeiro de 2021. Neste período, o Estado negocia a possibilidade de remanejar os voos de Passo Fundo para o Aeroporto Regional de Santo Ângelo. “Estamos negociando com as companhias aéreas para transferir os voos, já que a pista estará suspensa por seis meses para pousos e decolagens”, completou o governador.

Os investimentos somam R$ 45 milhões – R$ 43,7 milhões do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) e R$ 1,3 milhão de contrapartida do governo do Estado. A estimativa é que a obra seja concluída até outubro de 2021. O prazo de contrato é de 12 meses após o início. No entanto, Leite admitiu que o governo atua com a expectativa de antecipação do prazo. “O prazo depende de condições climáticas, disponibilidade de insumos, entre outras questões. Nós trabalhamos com a lógica dos 12 meses, mas há possibilidade de antecipação da entrega”, declarou.

Com as obras, a estimativa é que o terminal atenda a cerca de 300 mil passageiros por ano, até 2030, com possibilidade de operação de aeronaves de grande porte. O governador também destacou que o aeroporto deve gerar cerca de 100 empregos diretos e 200 empregos indiretos com a reforma.

https://diariodamanha.com/noticias/obra-do-aeroporto-lauro-kortz-e-oficialmente-iniciada-em-passo-fundo/

  1. empresa em que ocorre: Aeroporto Lauro Kortz, administração estadual, Passo Fundo-RS
  2. segmento de negócio da empresa: transporte aeroviário
  3. objetivo do projeto: reforma e ampliação do aeroporto
  4. principais resultados esperados:

-  aeródromo com capacidade para tráfego de aernonaves de grande porte;

- readequação ao perfil econômico da região;

- capacidade de atendimento de 300 passageiros/ano até 2030;

  1. eventuais premissas e restrições a serem consideradas durante a realização do projeto:

Premissas (destacadas na reportagem):

- disponibilidade climática;

- disponibilidade de insumos;

Restrições (destacadas na reportagem):

- investimentos de R$ 43,7 Milhões (participação do Fundo Nacional da Aviação Civil)

- investimentos de R$ 1,3 Milhões (participação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul)

- prazo de contrato de 12 meses a partir do ínico previsto para Janeiro/21

- pista com o aumento do PNC (índice para pouso de aeronaves de grande porte);

- aumento do terminal de passageiros;

- aumento da área de passeio (pátio para aeronaves de grande porte);

- sinalização para orientação das aeronaves em operações noturnas e manobras para navegação por instrumentos (balizamento noturno/IFR);

Obs.: Entende-se que remanejamento de vôos para o aeroporto de Santo Ângelo, durante a execução das obras, e o sucesso nas negociações com as empresas aéras para a transferências de vôos para o Aeroporto Regional de Santo Ângelo não impedem a execução do projeto e serão problemas aceitos pela comunidade local até a finalização das obras. Não são riscos para o projeto.

  1. valor base do projeto (VB-orçamento original): R$ 45 Milhões.

b) Plano de gerenciamento de riscos (PGR)

Processo de gerenciamento de riscos

       O gerente de projetos, indicado pela empresa Consórcio Traçado-Engelétrica, será o responsável pela integração da coordenação de riscos com as outras diciplinas do projeto com base no Plano de Gerenciamento de Comunicações, além da aprovação e atualizações do plano em suas possíveis mudanças. Os riscos tratados compreendem os presentes na Estrutura Analítica de Riscos (EAR) e aqueles identificados ou os não previstos, por qualquer integrante da equipe de projeto, durante todo o ciclo de vida do projeto Aeroporto Lauro Kortz.

       Haverá um corpo de engenharia, designado pelo coordenador de riscos, (constituído pelas especialidades, Elétrica, Civil e Saúde, Segurança e Meio-Ambiente) responsável pela monitoração dos riscos, implementação das respostas e ações complementares, coleta de lições aprendidas, reavaliação dos riscos e informação ao coordenador e gerente de projetos sobre as condições dos riscos, bem como as discrepâncias ocorridas. Os riscos não constantes na EAR, conceituados novos riscos, deverão ser reportados imediatamente ao coordenador de riscos. O coordenador de projetos deverá compartilhá-los com o gerente de projetos e equipe de especialistas formada por um representante do Governo do Estado do RS e um representante da FNAC. Estes representantes (Governo do RS e FNAC) deverão estar obrigatoriamente acessíveis (nas formas presencial ou remota), durante todo o ciclo de vida do projeto, sob pena de responsabilização de qualquer natureza.

Estrutura Analítica dos Riscos (EAR)

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Diretrizes de identificação dos Riscos

      Os riscos deverão ser direcionados ao coordenador de riscos.      

      Os riscos deverão ser apresentados com suas cauas e efeitos.

      A consulta aos especialistas designados pelo governo do RS, FNAC, corpo de engeharia e brainstorming com toda a equipe de projeto serão as técncias para a identificação dos riscos. No brainstorming serão induzidas fontes de referência como aprendizados oriundos de projetos semelhantes em escopo, apresentações de premissas e restrições do projeto Aeroporto Lauro Kortz, destaques de legislação com as presenças de especialistas jurídicos convidados nas áreas de contratos, cívil e criminalística e outras de sugestões advindas da equipe de projetos. Esses processos serão conduzidos pelo coordenador de riscos. Os riscos serão registrados em um software de gestão de projetos. Os riscos deverão ser revisitados, revisados e atualizados, independente da classificação de impacto e priorização, a cada reunião de marcos do projeto prevista no cronograma de entregas do projeto, sob responsabilidade de provocação por parte do gerente de projetos e com registro em suas respectivas atas, ou, ainda, quando mudanças significactivas ocorrerem.

      Os riscos não constantes na EAR, conceituados novos riscos, deverão ser reportados imediatamente ao coordenador de riscos para a devida análise, categorização, priorização e tomadas de ações com participação obrigatória do gerente de projetos e da equipe de especialistas formada por um representante do Governo do Estado do RS e um representante da FNAC.

       As categorias dos riscos na EAR compreenderão os itens técnico, gerenciamento de projetos, organizacional e externo. Todos integrantes do projeto são responsáveis pela identificação dos riscos.

Diretrizes de análise qualitativa dos riscos

       A classificação de um risco adotará percentuais de probabilidade de ocorrência e dimensão do impacto nos custos, recebendo valores correspondentes entre 0,1 e 0,9, conforme as referências das tabelas 1 e 2. O grau de exposição ao risco, produto dos valores correspondentes conforme a tabela 3, auxiliará na medição da criticidade do risco. As orientações para tomadas de decisão e resposta aos riscos estarão orientadas nas diretrizes de respostas aos riscos. O gerente de projetos e o coordenador de riscos são os responsáveis por esta análise.

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         Para estabelecer um padão interpretativo da exposição ao risco na tabela 3, convenciona-se:

        - muito baixa ou baixa exposição a uma ameaça ou oportunidade: range de 0,01 a 0,05

        - média exposição a uma ameaça ou oportunidade: range de 0,06 a 0,14

        - alta ou muito alta exposição a uma ameaça ou oportunidade: range de 0,18 a 0,72 

Diretrizes de análise quantitativa dos riscos

          A classificação quantitativa dos riscos do projeto e sua priorização serão realizadas através da comparação dos valores esperados dos riscos. O valor eserado do risco será resultado do produto de uma estimativa de impactos financeiros dos riscos e da probabilidade de sua ocorrência. Os riscos serão priorizados de maneira decrescente de valores esperados. Os maiores valores esperados serão os primeiros a serem tratados. A análise quantitativa será complementar à análise qualitativa nos casos de decisão entre priorizações próximas oriundas das análises qualitativas.  Para compor o valor monetário estimado de impacto dos riscos, serão pesquisados dados de base histórica de projetos de aeroportos. As probabilidades serão propostas pelos especialistas do projeto. O gerente de projetos e o coordenador de riscos são os responsáveis por esta análise.

Diretrizes de respostas aos riscos

         Considerando o conceito de que riscos compreendem ameaças (quando o impacto é negativo em qualquer dimensão do projeto) e oportunidades (quando o impacto é positivo em qualquer dimensão do projeto), as seguintes estratégias de respostas ao risco serão orientadas ao coordenador de riscos, levando-se em conta qualquer uma das análises qualitativa ou quantitativa:

        - muito baixa ou baixa exposição a uma ameaça ou oportunidade: aceitar o risco

        - média exposição a uma ameaça: mitigar, transferir ou escalar o risco

        - média exposição a uma oportunidade: melhorar, compartilhar ou escalar o risco

        - alta ou muito alta exposição a uma ameaça: prevenir, evitar ou eliminar o risco

        - alta ou muito alta exposição a uma oportunidade: explorar o risco

       O coordenador de riscos, em conjunto com os especialistas, serão os responsáveis pela definição de respostas aos riscos. Em caso de necessidade, definida pelo coordenador de riscos, o gerente do projeto poderá participar da tomada de decisão. 

     

Diretrizes de frequência de monitoramento, de controle, de mudanças, registros e atualizações

Sobre a frequência de monitoramento, exige-se que:

- Deverá ser semanal, no primeiro trimestre em função das possibilidades de maiores incertezas ocorrerem no início do rojeto. Também devem contemplar as análises qualitativas e quantitavias em conjunto e de acordco com as estratégias de análise já definidas.

- Deverá ser mensal a partir do segundo trimestre, permanecendo assim até o final do projeto.

Sobre o controle sobre os riscos, exige-se que:

- Todo riso deverá ser compartilhado com a equipe de projeto a fim de que o esforço para controla-lo seja integrado, consistente e constante. Por experiência em outros projetos, a percepção coletiva auxilia na efetividade das ações durante o desenvolvimento do projeto e ajuda a detectar desvios importantes no planejado. Da mesma forma, é importante o nivelamento do conhecimento dos riscos presentes na EAR em toda a equipe de projeto e stakeholders.

Sobre mudanças, registros e atualizações do plano de gerenciamento dos riscos, exige-se que:

- Mudanças podem gerar novas oportunidades ou riscos ao projeto e, portanto, devem ser tratadas nos mesmos moldes de análises qualitativa e quantitativa como riscos potenciais ao projeto.

- Sempre que forem solicitadas mudanças, seja na avaliação dos riscos, no status dos riscos, na inserção de novo risco detectado, o coordenador de riscos deverá registrar o fato no software de gerenciamento de projetos e, após consolidado o registro, divulgar para toda a equipe de projetos a fim de atender o controle dos riscos.

- Em função das possíveis mudanças, alterações nas orientações dos processos de controle e diretrizes ocorrerão e deverão modificar o corpo do plano de gerenciamento de riscos, inclusive nas responsabilidades das ações. O gerente do projeto e o coordenador de riscos serão os responsáveis por realizar a atualização e divulgação do novo plano a todas as partes interessadas.

Reservas

        Os recursos necessários para ações de conteção e contingência, que constituem as reservas serão da ordem de 20% sobre orçamento previsto de R$ 45 milhões, isto é, R$ 9 milhões. A composição deste valor, na medida da necessidade, é proporcional à participação dos patrocinadores, Governo do RS e FNAC, e ficará disponível ao projeto sob responsabilidade do gerente de projetos. Os valores não utilizados ou alavancagens serão devolvidos aos respectivos patrocinadores na idêntica proporção de suas participações.

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