O MILAGRE ECONOMICO

DISCORRA SOBRE O MILAGRE ECONOMICO E SUAS CONJECTURAS

O Brasil passou pelo um notável crescimento econômico entre 1968 a 1973. Fator esse, conhecido como milagre econômico, decorrente das políticas econômicas do governo vigente daquela época, e instalado em um governo autoritário e de militares, o que também repercutiu nos anos seguintes. Esse estágio de crescimento ficou marcado pela aceleração do PIB que cresceu a 11% ao ano e a baixa inflação.

Esse crescimento só foi possível após a execução do PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) criado pelo governo de Castelo Branco. O PAEG tinha como meta pôr ordem na tributação, sanar erros do sistema econômico e acabar com as aberturas ilícitas no sistema financeiro. Além disso, outro agente na ascensão do milagre econômico foi a reforma no sistema financeiro feito pelo Banco Central, com isso, houve um aumento no índice de empregos graças ao crescimento da construção civil. Assim, tais medidas contribuíram para a criação do mercado de capitais, efetivação de obras de grande porte e hidrelétricas, acontecendo então aceleração da industrialização.

No entanto, como o país dependia de empréstimos de capital internacional, as dívidas externas foram se acumulando, e obras que deveriam servir como boom ao crescimento do país foram realizadas de forma pouco hialino e que acabou consumindo muitos mais recursos que o necessário o que resultou em efeito negativo do esperado. Além disso, contava com mais limitações além da dependência financeira internacional, naquele período houve investimentos mínimos em saúde e educação, aumento da corrupção, lavagem de dinheiro. Levou vantagens, na maioria das vezes, a empresários e por consequência achatou o salário dos trabalhadores e aumentou a distância entre ricos e pobres, ficando evidente a desigualdade em todas as áreas, acontecendo a concertação de renda nas mãos das pessoas com maior instrução.

A crise do petróleo, em 1973, instalou o fim do “milagre econômico”, com o alto crescimento da inflação, os Estados Unidos optaram por não repassar mais empréstimos para países em desenvolvimento. E com isso, o governo militar insistiu em permanecer no modelo mesmo que isso custasse mais dividas externas, e por consequência teve que pagar juros excessivos das dívidas externas. Com isso, o departamento da indústria não conseguiu mais se manter pois dependia da importação de maquinas mais modernas e acabou estagnando. Além disso, deixou mais marcas negativas, como o favorecimento a massa mais rica, aumento da inflação e da pobreza, queda do PIB e por consequência aumento da miséria.

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