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O Messianismo em Jesus Cristo para uma visão pastoral

Por:   •  12/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.624 Palavras (23 Páginas)  •  175 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................

I. A importância da Cristologia

1. O Que É Cristologia.................................................................................

1.1 O messianismo em Jesus Cristo para uma visão pastoral.......................................

1.2 A oferta de salvação...................................................................................................

1.3 Jesus e a aceitação dos marginalizados.....................................................................

1.4 A libertação das opressões através do Evangelho de Cristo......................................

1.5 Na Paixão – A vitória e reconciliação.........................................................................

II Discipulado: Um Compromisso com Jesus Cristo

2. O que é Discipulado Cristão....................................................................

2.1 O chamado ao discipulado e a Graça preciosa...........................................................

2.2 A herança Metodista e a ênfase ao discipulado.........................................................

2.3 O Discípulo seguindo a Jesus e reconhecendo os equívocos do G-12.......................

2.4 O Metodismo, o discipulado e a mensagem da Cruz.................................................

2.5 O Discipulado e a Santificação.................................................................................

III Desafios aos metodistas para um discipulado cristocêntrico

3. O desafio pastoral contemporâneo, frente à modernidade.......................

3.1 O Metodismo e a compreensão de Reino de Deus.....................................................

3.2 O discipulado e a expansão do Reino de Deus..........................................................

3.3 Formações do Discípulo - A diferença entre Discípulo e Prosélito.........................

3.4 A vocação do discípulo, a vocação da igreja e o compromisso pastoral...................

3.5 A ação libertadora da Igreja de Jesus Cristo.............................................................. Conclusão..................................................................................................... Bibliografia...................................................................................................

INTRODUÇÃO

         Nunca se falou tanto em discipulado como nos dias atuais. A Igreja Metodista tem inclusive, dado uma ênfase toda especial do que diz respeito a esse assunto – embora saibamos que nada se está introduzindo de novidade, pois a prática metodista sempre esteve voltada para o discipulado, desde os tempos da formação do “clube santo” – reuniões onde os irmãos John e Charles Wesley iniciaram um movimento que acabou por originar a Igreja Metodista. Sabemos que por muito tempo essa estratégia de evangelização teve êxito considerado, basta olharmos no decorrer da história o crescimento que teve a Igreja Metodista, não só na Inglaterra – de onde se originou, quanto nos EUA, e nos dias atuais, não só na América Latina como em todos os continentes – já que temos presença expressiva em todas as partes do mundo inclusive em países onde o cristianismo não pode ser pregado com a liberdade que desfrutamos aqui no Brasil. No entanto, talvez devido a fenômenos religiosos que tem a cada dia se espalhado mais e mais, notamos que a tônica do discipulado tem se perdido, em função, quem sabe, do grande número de denominações pentecostais e neopentecostais que vem se proliferando de uma forma desgovernada, e que muitas vezes tem perdido o foco central da mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Com isso, em virtude desse equivoco de valores de Reino de Deus, e em face da carência que a humanidade tem de Deus; um povo carente de espiritualidade, e que é muitas vezes carente até mesmo de suas necessidades básicas para sua subsistência, acabam por propagar um evangelho adaptado ao sistema que impera no mundo: o cristianismo secular, o cristianismo cultural, e estes, talvez estejam sendo fatores de influência negativa à uma prática saudável do verdadeiro anúncio das Boas Novas do Reino de Deus.

A presente pesquisa não se estenderá ao âmbito global, antes estaremos enfocando a realidade encontrada em nosso país, e ainda assim, talvez não seja possível uma abordagem mais profunda se quisermos nos referir de modo peculiar a cada região eclesiástica de nossa igreja no Brasil, entretanto que esse ensaio seja motivador e que no futuro possamos estar nos envolvendo ainda mais com um assunto que realmente é de suma relevância não só dentro da comunidade científica, mas também indispensável para a prática pastoral dentro das comunidades de fé.

         Cremos ser pertinente perguntarmos qual tem sido a ênfase dada quando o assunto abordado é o fazer discípulos? Que tipo de discípulos temos sido e formado? Qual tem sido nosso referencial? Será que verdadeiramente temos seguido o bom exemplo de Jesus Cristo e temos trabalhado o verdadeiro discipulado cristão, de acordo com os padrões estabelecidos por Ele, trabalhando os valores do Reino de Deus, a missão libertadora e salvífica de Cristo, e valorizado a vida em todas as dimensões?! As respostas, encontraremos ao refletirmos diante de nossas realidades pastorais; mas isto somente se dará, se não nos intimidarmos e realmente, formos sinceros para com nosso ministério e com nossa participação pessoal no compromisso que enquanto igreja, assumimos perante Deus.

 O exemplo de Jesus deve nortear a caminhada daqueles(as) que anseiam verdadeiramente serem chamados de seus discípulos. A teologia aplicada no discipulado cristão deverá ser uma teologia libertadora que restaure vidas, que resgate os marginalizados; que retire do nosso meio todo e qualquer tipo de opressão, seja ela sócio-politica-religiosacultural e econômica; que ofereça o Reino de Deus para todos como um meio de Graça e que tenha a igreja como referencial de Reino e do amor incondicional de Deus por toda a humanidade. Assim sendo, desejamos que o presente trabalho possa despertar e difundir uma maior reflexão sobre a necessidade de uma práxis cristã, nos moldes dos ensinamentos do próprio Cristo, a partir de um discipulado norteado pelos exemplos e ensinamentos deixados por Jesus Cristo, pressupostos esses, utilizados na Igreja primitiva.A abordagem cristocêntrica que estaremos dando é mister, já que estaremos nos propondo a realçar a missão messiânica de Cristo como protótipo para a construção de um pastorado eficaz para a introjeção de um discipulado genuinamente cristão.

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