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O SoftSkills e a Industria

Por:   •  15/9/2023  •  Monografia  •  5.496 Palavras (22 Páginas)  •  45 Visualizações

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  1. Soft Skills e a Indústria 4.0.

Sarah Steffanie de Lima Borges – steffanieassuncao@gmail.com

Nome do curso

Instituto de Pós-Graduação - IPOG

Anápolis-GO 13 de Julho de 2022

Resumo

O presente artigo tem como objetivo trazer de forma sucinta o processo da Revolução Industrial até o surgimento da Industria 4.0. Procurando entender a importância e necessidades das Soft Skills para essa nova era tecnológica. Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos acadêmicos e literatura sobre o assunto. Através da pesquisa foi possível concluir que a evolução da industria trouxe mudanças nos setores das empresas principalmente no setor do RH que passou a encarar grandes desafios nos seu metódos e processos. Além de permitir entender o que são as Soft Skills e qual é o papel para a industria 4.0.

Palavras-chave: Revolução Industrial. Industria 4.0. Gestão de Pessoas . RH 4.0. Soft Skills

  1. Introdução

            O RH atualmente se encontra em constante transformação, impulsionado por acompanhar o desenvolvimento e crescimento acelerado da indústria 4.0.

Embora em fase inicial no Brasil, a indústria 4.0 traz dúvidas de sua aplicabilidade e desenvolvimento dentro das empresas. E no setor de RH isso não é diferente.

           O que se sabe é que com essas mudanças o setor de RH precisa desenvol ver novos métodos e estratégias para acompanhar, esse novo cenário de desenvolvimento, crescimento e avanço tecnológico.

           As Soft Skills são habilidades pessoais, natas ou desenvolvidas no decorrer da vida. Tais habilidades são extremamente importantes para colaborar com o processo de desenvolvimento tecnológico dentro das empresas. Tornando então responsabilidade do RH através da criação de métodos, a identificação e o nivelamento das habilidades com as necessidades da empresa, o RH possui um papel extremamente importante no processo de evolução 4.0.

 

A industria 4.0 não coloca um fim ao setor de RH, pelo contratio , dá novos meios de trabalho e exige novas abordagens, cada vez mais eficientes e tecnológicas. Na Era das máquinas e da tecnologia gestores de pessoas são não só necessários, como peça fundamental na estruturação das empresas. No entanto, o RH tradicional, com processos morosos e burocráticos, está com os dias contados pois contrapõe a revolução e, processo. (BATISTA MARI, 2017)

                 Através do tema proposto, espera-se demonstrar a importância do RH 4.0 na identificação das Soft Skills necessárias para a indústria 4.0.

               A indústria 4.0 trará mudanças que vão além da maneira de se produzir e dos resultados alcançados. Na indústria 4.0 as necessidades serão outras, a busca será por habilidades, qualificações e conhecimentos bem definidos.

               Em relação a este trabalho foi adotado a pesquisa bibliográfica e revisão de literatura sobre o tema. Este procedimento, de acordo com Noronha e Ferreira (2000) apresenta-se como atividade importante para identificar, conhecer e acompanhar o desenvolvimento da pesquisa em determinada área do conhecimento.

  1. Desenvolvimento

           2.1 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS

                  A partir do séc. XVIII a indústria passou por três importantes revoluções para chegar no que conhecemos hoje. As fases da Revolução Industrial foram divididas por primeira, segunda e terceira determinando assim, os marcos das mudanças que foram acontecendo nas indústrias.

             2.1.1 Primeira Revolução Industrial

 

             A Primeira Revolução Industrial foi entre o séc. XVIII e XIX sendo marcada pela transição do feudalismo para o capitalismo. A principal mudança nesse período foi a maneira de se produzir, o que antes era produzido por mulheres, homens e crianças em suas casas, passou a ser produzido em fábricas por máquinas. Antes o trabalho que demandava muito tempo, passou a ser otimizado graças ao avanço tecnológico, que foi possível desenvolver máquinas a vapor que contribuía para o aumento da produção e consequentemente gerava mais lucros

             Segundo Leite, Ana Cristina (2018) “Com as inovações tecnológicas o mundo começou a se transformar e os processos de fabricação se tornou muito mais fácil e ágil. Até mesmo a mão-de-obra começou a ser diferenciada e exigiam menos esforço físico dos profissionais. Ficou conhecido como a era do carvão, da energia a vapor e do ferro.”

             Surge nessa época como consequência o trabalho assalariado, uma nova relação de trabalho, onde o proletariado passa a exercer funções especificas por salários baixos e grandes cargas horárias de trabalho.

[pic 1]

Figura 1: Fábrica no interior do Brasil, no período da primeira revolução industrial, em 1880.

Fonte: Wikipedia

              2.1.2 Segunda Revolução Industrial

            Marcada pela característica de produção em massa e aumento da produtividade, a segunda revolução industrial representa a continuação do progresso de desenvolvimento na indústria da primeira revolução, com o surgimento de novas máquinas, melhorias nas técnicas de produção e a implantação de novos meios de se produzir.

            Com as tecnologias desse período surge a automatização do trabalho e uma nova forma de organizar a produção industrial que tinha como objetivo produzir com o menor custo e tempo, esse modo de organização ficou conhecido como fordismo e taylorismo.

 Na sua empresa de automóveis (Ford Motor Company), Henry Ford adotou o taylorismo, criando, assim o quase denomina fordismo, onde se tem: (a) organização da linha de montagem de cada fábrica para produzir mais; (b) controle das fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão de obra. Destacam–se três princípios básicos: (a) intensificação: diminuição do tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado; (b) economia: redução ao mínimo do volume do estoque da matéria-prima em transformação; (c) produtividade: aumento da capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. (JORGE NETO; CAVALCANTE, 2015, p.17).

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