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O modelo de cinco potências de Michael Porter

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Por:   •  8/10/2014  •  Tese  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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1) Recordando o modelo das 5 forças de Michael Porter, como avaliamos a ameaça de novos entrantes no segmento da produção de rolhas? Terão os grandes produtores uma ameaça forte de novos entrantes?

Resposta:

De acordo com Porter (1992), as novas empresas (novos entrantes) que entram no mercado para competir em determinado segmento trazem uma nova capacidade aliado ao desejo de conquistar quota de mercado, o que torna a competição mais intensa. Essa situação pode acarretar geralmente duas consequências: ou uma queda do preço dos produtos ou uma inflação de custos para a fabricação. Qualquer uma dessas situações vai terminar por provocar uma redução da rentabilidade no segmento como um todo. Porém a ameaça à entrada de novas empresas em um determinado mercado depende das barreiras existentes, em conjunto com a reacção que o novo entrante pode esperar da parte dos concorrentes já estabelecidos. Em geral, quanto maior for o número de barreiras à entrada, menor será a probabilidade de entrada de novas Empresas concorrentes no sector.

No caso específico do sector da produção de rolhas os factores apontados para uma nova entrada seriam idênticos, mas a entrada neste difícil segmento de mercado que já se encontra saturado faz com que a efectividade dessa vontade esteja dependente, no entanto, das referidas ameaças ou barreiras à entrada.

Os novos entrantes deste sector terão que enfrentar as seguintes situações:

a) A necessidade de um grande capital inicial para instalações, maquinaria e aquisição de material em quantidade dos fornecedores, uma vez que o mercado é dominado por um grupo de Empresas de maior dimensão e forte implementação, como é o caso do Grupo Amorim, que já estão assegurados desses elementos, dominando também todo o processo de transformação de cortiça em rolha por forma a rentabilizar todo o seu equipamento mais avançado e dispendioso;

b) Limitação do preço máximo de venda de rolhas praticado devido ao impacto da incerteza da procura do mercado e dos processos de centralização das compras feitas pelos grandes grupos vinícolas.

c) A dificuldade inicial de acesso aos canais de distribuição que já estão tomados pelas Empresas com domínio no sector;

d) A grande fidelização dos clientes/consumidores pelos produtos/marcas já existentes;

e) A legislação e as políticas governamentais/públicas que podem dificultar a sua instalação, nomeadamente a aquisição de licenças;

f) Reacção da concorrência, como é o caso do Grupo Amorim, que beneficia da sua 'curva de experiência', ou seja, a sua experiência acumulada e posição de mercado na produção e comercialização de rolhas permite que o seu produto seja comercializado por um custo unitário abaixo do custo que as novas Empresas possivelmente conseguirão praticar, além disso, existe a possibilidade de pressão exercida sobre os distribuidores para bloqueio de acesso que dificultará ou retardará ainda mais a sua implementação.

Assim, tendo em conta as características e particularidades desse mercado, a ameaça de novos entrantes no sector de produção de rolhas é extremamente reduzida, podendo mesmo se afirmar

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