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PLANO DE NEGÓCIOS: ATELIÊ ENCHANTE

Por:   •  27/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.762 Palavras (12 Páginas)  •  128 Visualizações

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PLANO DE NEGÓCIOS: ATELIÊ ENCHANTE

Eliana Alves da Silva

Professora – Simone Carla de Souza

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Bacharel em Administração (FLX 0985) – Seminário Interdisciplinar VI – PLANO DE NEGÓCIO

02/05/19

RESUMO

Ainda é comum nos depararmos com índices de empresas que acabam fechando suas portas aqui no Brasil, muitas vezes empresas que tiveram um alto investimento. O que assusta não são esses índices e sim a causa, o não planejamento estratégico, a falta de uma análise de mercado, o despreparo de um marketing que foque em resultados positivos, esses que são princípios básicos de um plano de negócio, uma ferramenta essencial que busca validar a ideia pela qual a empresa está prestes a abrir. Com base em pesquisa bibliográfica, far-se-á uma simulação de plano de negócio para melhor entender as etapas do mesmo, pois toda e qualquer empresa deveria se preocupar com o planejamento para que não haja maus resultados, ou ainda, a falência. O artigo ainda aborda temas como empreendedorismo, intraempreendedorismo e planejamento, esses que também são fatores, que se bem coordenados fazem toda diferença em uma organização que busca por sucesso.

Palavras-chave: Resultados. Planejamento. Plano de Negócio.

  1. INTRODUÇÃO

O Ateliê Enchante é uma empresa fictícia que nasceu da união de dois jovens estudantes com conhecimentos diferentes, que se conheceram na vida acadêmica, e juntos passaram a criar peças de roupas exclusivas em casa, trazendo para o mercado da moda inovação em estilo e conforto, criada para auxiliar na prática simulada de plano de negócio.

Presente no mercado há mais de dois anos, o negócio pretende se oficializar e atuar no mercado de forma a estar de acordo com as leis vigentes, tendo como visão se tornar o maior atelier de moda da região do vale do Itajaí, tendo como missão conquistar a credibilidade dos clientes em troca de bom atendimento e exclusividade proporcionada pelas peças únicas de acordo com o perfil de cada cliente, trabalhando com valores éticos e que respeitam todas as diversidades.

Por ser uma empresa que ainda está em fase de crescimento e precisa de muitos detalhes para ganhar forma, desenvolveu-se o presente plano de negócio, que por sua vez busca encontrar respostas para avaliar a viabilidade de continuar investindo no negócio e levá-lo adiante, pois criar uma empresa exige muita responsabilidade e recursos financeiros que podem não ter retorno, se não forem aplicados devidamente.

Diante às exigências do mercado, o plano de negócio serve para avaliar diversos aspectos referentes ao negócio que está prestes a ser aberto, como a localização onde vai funcionar o negócio, o mercado consumidor, o público alvo, o mix de produtos, a formulação de preços entre outros.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O cenário econômico do Brasil cada vez mais instável, exige que as novas empresas estejam preparadas, pois é um grande risco aplicar recursos em negócios sem ter o planejamento do mesmo, uma vez que há grandes possibilidades desse recurso não ter retorno. Para driblar a questão do planejamento, os longos anos da administração, avaliada por estudiosos da área, deixaram um modelo de plano de negócio para os empreendedores ter como base e utilizar na hora de abrir um negócio. Dornelas (2001) diz que empreendedor é a pessoa que tem a capacidade de assumir riscos em prol de algo que seja novo.

De acordo com a afirmação de Dornelas (2001), pode -se dizer que aquele que se arrisca em abrir uma empresa é uma pessoa que está de acordo com o empreendedorismo. Cardoso, Giovanela e Maske (2017, p.159) sobre empreendedorismo afirmam que: “[...] está em todas as etapas, estando mais presente na fase inicial, quando o empreendedor utiliza muito do seu conhecimento para dar os primeiros passos no seu negócio.”

É necessário ressaltar que o empreendedor possui características que o diferenciam, pois o mesmo possui uma visão aguçada para oportunidades, e tendo essas oportunidades é que ele vai assumir os riscos de tornar o seu ideal em uma realidade.

Existem empreendedores que atuam dentro das empresas, esses chamados de intraempreendedores, esses atuando no chamado intraempreendedorismo, que é a área que diz que pessoas com perfis empreendedores atuam dentro de organizações que não são suas, mas que adotam os ideais da mesma como se fossem seus próprios ideais, isso pode ser chamado de empreendedorismo corporativo que é quando um bom funcionário atua com assiduidade dentro de uma organização e um ajuda o outro a se desenvolver e respectivamete proporcionam crescimento um ao outro.

Cardoso, Giovanela e Maske (2017, p. 53) Apontam que: “[...] o intraempreendedor é qualquer pessoa, dentro da empresa, que utiliza seu talento para criar e conduzir projeto de caráter empreendedor no interior da organização.”.

Veja que suas habilidades relacionais dentro da organização são muito importantes. É a influência que possui e como se relaciona, que facilita ou abre o caminho para tornar suas ideias e propostas realizáveis. Além disso, ele conhece a empresa de que faz parte, conhece o negócio, não somente a tarefa que ele faz, ele sabe que se realizar mal uma tarefa, como orientar mal um aluno na academia, não acarretará somente a perda do aluno, mas proporciona uma reação em cadeia que prejudicará o negócio como um todo. (CARDOSO, GIOVANELA e MASKE, 2017, p. 54).

        

Tanto os empreendedores, como os intraempreendedores fazem uso de diferentes ferramentas de gestão e controle para seus projetos, uma vez que uma das principais características do perfis comportamental de ambos, é o ato de assumir riscos, mas também de planejar, entre várias ferramentas utilizadas podemos citar o ciclo PDCA, que é uma ferramenta de planejamento e controle de ações, e também o plano de negócio, objeto de estudo do presente artigo. Mas bem antes de planejar, é preciso definir o que se quer planejar.

Antes de planejar formalmente o nosso Plano de Negócios, ou seja, colocá-lo no papel, existe uma etapa preliminar que é a concepção do negócio. Esta etapa consiste em diversos questionamentos que devemos fazer para descobrir o que realmente queremos, se o nosso negócio é efetivamente uma oportunidade e se os prós e contras do negócio compensam o esforço. (CARDOSO, GIOVANELA e MASKE, 2017, p. 74).        

O plano de negócios trata-se de um documento sobra a empresa, então o mesmo deve ser tratado com clareza, com dados certeiros e não com base em dados não confiáveis de fontes inseguras para que a análise que é feita com esses dados não remeta resultados negativos no futuro da empresa, já que o planejamento é uma visão do que se quer construir no futuro.

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