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Risco x retorno

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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Risco é uma expressão que se relaciona à incerteza e instabilidade. Um investimento é chamado livre de riscos quando seu retorno é estável e confiável. Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto podem aumentar ou diminuir gradativamente. Existem nesse meio algumas abordagens que nos informam se o investimento é de risco ou não, qual o retorno esperado e etc. Na Abordagem Equivalente a Certeza, os fluxos de caixa são convertidos em fluxos de caixa sem risco, que são descontados pela taxa livre de risco. Em um exercício, calcula-se o valor presente do projeto descontando os fluxos de caixa certos pela taxa livre de risco, depois se determina o valor do VPL, assim sendo, por meio do resultado do VPL ser positivo ou negativo, estima-se se o projeto é aceito ou se é rejeitado. Na Análise de Sensibilidade, descobre-se como o VPL de um projeto se altera se as vendas, os custos de mão-de-obra ou de materiais e a taxa de desconto. Na realidade, é um estudo de hipóteses ou suposições. Mensuram-se as mudanças no VPL, na TIR e em outros indicadores de lucro ou riscos. Também temos o CAPM, que calcula a taxa requerida de retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno são calculadas pelo uso da equação normal do CAPM; de dois projetos, aquele com o maior beta é considerado o mais arriscado. Nas técnicas de simulação a ideia é, basicamente, produzir situações hipotéticas semelhantes as reais. Eventos simulados em orçamentos de capital são usados para estudar os VPLs e a TIRs de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvestimento. O princípio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um retorno de seus investimentos que cubra, pelo menos, a expectativa mínima de ganho de seus proprietários de capital. Sendo assim, toda decisão de investimento que promove um retorno maior que seu custo de capital cria riqueza aos seus proprietários. O custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, sendo geralmente determinado por uma média de custos de oportunidade do capital próprio e capital de terceiros, ponderados pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto de renda. Em termos econômicos, o custo de capital da empresa é um custo de oportunidade, e representa a taxa de retorno da melhor proposta de investimento disponível de forma alternativa à proposta em consideração, de risco similar. Para o acionista, esse conceito iguala-se ao retorno da melhor oportunidade de investimento que fora abandonada quando da decisão de investir na empresa. Esse é o principio da substituição, onde indica-se que nenhum investidor tomaria a decisão de aplicar em determinado ativo se identificasse outro mais atraente. “Para um investidor, a taxa livre de risco deve expressar o correto cumprimento da obrigação de pagamento, por parte do devedor, do principal e encargos financeiros, em conformidade com seus respectivos vencimentos. Em outras palavras, uma taxa livre de risco não pode revelar incerteza alguma com relação ao inadimplemento (“default”) de qualquer obrigação prevista no contrato de emissão do título.” A taxa livre de risco é geralmente calculada como uma média das taxas de juros históricas dos títulos públicos. Esse procedimento de cálculo no Brasil é prejudicado por entender-se

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