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TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO II

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Por:   •  28/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  320 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A Fusão do Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahias que se iniciou no final de 2009, entra em negociação devido à família Klein reivindicar o contrato, onde pretende voltar a ter controle total sobre a gestão da empresa.

Este trabalho tem por objetivo fazer uma pesquisa bibliográfica exploratória com estudo de caso Viavarejo, aplicando assim as disciplinas vistas no decorrer deste semestre a cerca de teorias da administração II, Micro e macroeconomia, Comportamento organizacional e Estatística. Para isso será feito uma pesquisa bibliográfica sobre cada tema a fim de dar maior embasamento teórico ao trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

PRIMEIRO DESAFIO: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO II

A empresa tem gestão familiar, e não abre mão disso, apesar de ser considerada ultrapassada, este tipo de gestão tem dado certo na empresa, apesar dos percalços ocorridos durante a sua existência. Tudo dentro da empresa é controlado pelo fundador e seus dois filhos, tendo uma gestão centralizadora, qualquer negociação passa pelo crivo dos Klein.

Martins et al. (1999) conceitua a empresa familiar com base na relação entre propriedade e controle, como aquela em que um ou mais membros de uma família exercem considerável controle administrativo sobre a empresa, por possuírem parcela expressiva da propriedade do capital.

Donelley apud Bernhoeft (1998) conceitua a empresa familiar como aquela em que passou pelo processo de sucessão e está no mínimo na segunda geração. Além disso, a família tem uma estreita ligação com a política, os interesses e os objetivos da empresa. Lodi (1998) acrescenta que para a empresa ser familiar, ela deve estar interligada ao fator hereditário, com um nome da família ou com a figura do fundador.

A fusão entre Pão de Açúcar e Casas Bahia, estabelece uma consolidação do setor de varejo. Segundo Revista época (2009) a empresa Casas Bahia é uma empresa familiar que tem muito a ganhar com a profissionalização da gestão que, hoje em dia, é um dos pilares do Grupo Pão de Açúcar. Outro ganho da Casas Bahia será o crescimento do faturamento.

Mas os Klein alegam que a Casa Bahia será prejudicada no pelo contrato, pois o Grupo Pão de Açúcar está com a maior parte das ações, (51%) e a autonomia da nova empresa, assim Michael Klein teria a presidência, mas não a autonomia para tomar decisões tendo que se submeter ao Grupo Pão de Açúcar todas as vezes que quiserem tomar algumas decisões.

Portanto no meu ponto de vista esse conflito na fusão deve se ao fato da família Klein não aceitar ser submissa ao Grupo Pão de Açúcar. Pode ser uma jogada estratégica para conseguir seus objetivos, fazendo com que o Grupo Pão de Açúcar ceda parte de sua autonomia para a família.

SEGUNDO DESAFIO: MICRO E MACROECONOMIA

A Casas Bahia sempre focou na classe C, ou seja as população de baixa renda, usa como estratégia pequenas parcelas como a própria loja anuncia “prestações que cabem no bolso do cliente”, mantendo uma das menores taxas de inadimplência das lojas de varejo. Além disso, a sua estratégia de vendas sem comprovação de renda e o pagamento das prestações na própria loja, faz com que os clientes acabem adquirindo novos produtos. A habilidade para entender as necessidades emocionais e os hábitos de compra desses clientes e a capacidade de viabilizar o sonho de consumo por meio do acesso ao crédito resultaram em um modelo de negócios único no que diz respeito ao varejo. Já o Ponto Frio tem foco nas classe A/B.

A análise feita pelo Cade apontou que, unidas, Ponto Frio e Casas Bahia concentram poder de mercado superior a 40% em pelo menos 117 cidades do país. Desses, foi verificado que a fusão traria riscos à concorrência em 54. Para evitar problemas, como aumento de preços gerado pela concentração de mercado, o conselho condicionou a aprovação do negócio à venda de parte das lojas do grupo nesses 54 municípios. Essa medida visa garantir a concorrência nesses locais (AMATO 2010).

Portanto ao ser feita a fusão os concorrentes que já existiam ou os novos que possam vir a entrar nesse mercado, perdem força, onde a concorrência para Viavarejo diminui após sua fusão, pois dominam o mercado brasileiro no setor, aumentando seus lucros e números de clientes.

TERCEIRO DESAFIO: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

As Casas Bahia e o Ponto Frio tem como missão: Realizar os sonhos dos seus fregueses, proporcionando a melhor experiência de compra, com um modelo de gestão focado na solidez do negocio, no respeito e na dedicação total aos seus clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.

Sua visão é ser uma empresa de atuação e reconhecimento internacional que atenda às necessidades de todas as classes sociais nos mercados em que atuam, com eficiência e rentabilidade, contribuindo para o crescimento do Brasil. E seus valores são humildade, disciplina, equilíbrio emocional, garra, determinação e eficiência.

Portanto podemos observar que a após sua fusão Viavarevejo, buscou um modo de gerir que fosse igual para as duas redes que anteriormente tinham visões e valores diferentes, eles buscam unificar a empresa e o modo de gerir também.

Mattos et. al. (1994) afirma que atualmente o mercado de trabalho sofre mudanças radicais, reduzindo o emprego regular em favor do trabalho

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