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Teoria da Administração

Por:   •  22/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.266 Palavras (14 Páginas)  •  312 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Administração é uma ciência antiga, profundamente estudada por teóricos dos mais diversos ramos ao longo dos anos. A característica fundamental desta ciência é a capacidade de adaptar-se a diversas realidades e oferecer aos administradores o conhecimento necessário para a execução de tarefas complexas.

Durante o desenvolvimento dos conceitos, diversas empresas foram estudadas e suas características utilizadas para o avanço nas pesquisas. Com a globalização, novos fatores externos passaram a influenciar as empresas, que tiveram que se adaptar a novas conjeturas políticas e econômicas, o que fez que com a Administração precisasse se atualizar rapidamente.

As teorias administrativas são à base dos estudos em Administração, permitindo vasto conhecimento sobre métodos, ferramentas e técnicas, alem de destacar a função tão importante do administrador em diversas esferas.

Este trabalho buscará discutir, sem aprofundamento, a Teoria da Administração, apresentando as principais teorias e os três tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional. Para tanto, será feito uso dos livros publicados pelo teórico Idalberto Chiavenatto, considerado grande conhecedor da ciência da Administração, como suporte para as informações aqui apresentadas.


1. CONCEITO DE TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

Desde o inicio dos estudos voltados para o conhecimento em Administração observa-se o esforço amplo de entender todos os elementos que compõem as empresas, que impactam no negocio, os métodos, as práticas e os agentes externos e internos que podem determinar a sobrevivência de uma organização. Assim, o estudo da Administração é antigo, envolvendo várias fases distintas por seu foco e sobre o impacto de suas analises sobre seus agentes. O presente trabalho discorrerá, sem aprofundar-se, sobre as principais teorias da Administração, abrangendo os três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.

Para começar, é importante conceituar Teoria da Administração que, para Chiavenatto (2000) decorre da Teoria das Organizações, onde o foco é operacionalizar os conceitos e ideologias ligados as empresas, ampliando o campo de visão em cada escola e teoria especifica, conseguindo, assim, entender a dinamiza empresarial e como cada fase influencia um determinado negocio.

1.1 Teoria da Administração Cientifica

A Teoria da Administração Cientifica teve como mentor inicial um engenheiro americano: Frederick Winslow Taylor – criador da Escola da Administração Cientifica. A ideia principal dessa teoria é o estudo da administração sob a ótica da ciência, aplicando métodos científicos para analise e alcance de resultados.

“A Administração Científica representa a primeira aproximação teórica aos estudos da administração empresarial e localizou-se inicialmente no plano do trabalho individual de cada operário individualmente.” (CHIAVENATTO, 2004, p. 7) Este método permitiu que se obtivesse o máximo de informações sobre cada atividade praticada nas empresas, observando se a maneira como eram executadas alcançava os resultados esperados. “A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários.” (CHIAVENATTO, 2000, p. 48).

Assim, tirou-se do operário a liberdade de escolher por si os métodos e passou-se a estudar de maneira planejada novos métodos de execução das tarefas, com a maior eficiência. Esta teoria abrange quatro princípios, de acordo com Chiavenatto (2000):

  • Principio do planejamento: planejar o método utilizado, deixando de lado o improviso;
  • Principio de preparo: selecionar operários preparados para executar as tarefas com base em analises cientificas, além de aplicar os conceitos da ciência na seleção de maquinas, suprimentos, ferramentas, etc.;
  • Principio do controle: controle do trabalho certificando-se da execução de acordo com os métodos selecionados;
  • Principio da execução: distribuir as atribuições e responsabilidades para que a tarefa seja executada com mais disciplina.

 Com esses princípios colocados em prática, originou-se o método chamado Organização Racional do Trabalho, onde se substituía métodos rudimentares por métodos científicos. Muitos foram os avanços alcançados na compreensão das atividades das organizações, dente eles: conhecimento da influencia da fadiga humana, estudos de tempos e movimentos, divisão de cargo e tarefas, impactos de incentivos salariais e premiações, padronização de métodos, importância da supervisão funcional. A partir daí, a Administração passou a apresentar como fundamentos o comando e controle, onde os trabalhadores deveriam obedecer ao planejamento; somente um método poderia ser aplicado na execução das tarefas; os operários passaram a ser vistos como mão de obra, sem interferências pessoais nas atividades; as empresas passaram a oferecer mais estabilidade para os funcionários, retendo a mão de obra especializada.

1.2 Teoria Clássica da Administração

 Enquanto a Teoria da Administração Cientifica objetivava a execução das tarefas sob forte controle e planejamento, a Teoria Clássica jogava a atenção para a estrutura geral que uma organização deveria apresentar apara ser considerada eficiente. Henri Fayol, engenheiro francês, inaugurou a abordagem anatômica e estrutural das empresas, onde elas possuíam seis funções básicas conforme Chiavenatto (2000): funções técnicas; funções comerciais; funções financeiras; funções contábeis; e funções administrativas. Nesse contexto, Fayol propõe funções ao administrador, em todos os níveis, que são essenciais para a execução das tarefas administrativas:

“Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar[1].” (CHIAVENATTO, 2004, p. 81).

Assim, Fayol apresenta 14 princípios gerais da Administração: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa, espírito de equipe. Chavenatto (2000) afirma que a teoria Clássica é prescritiva e normativa, onde o administrador busca seguir os princípios gerais dentro do processo administrativo com o foco na máxima eficiência.

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