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Trabalho da Disciplina Analise de Investimentos em Ações e Fundos

Por:   •  18/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Resenha Crítica de Caso

Maria Nerliane Santos Gomes

Trabalho da disciplina Analise de Investimentos em Ações e Fundos

                                                                     Tutor: Prof. (que atua no fórum)

Canindé - Ce

2020

SANTANDER CONSUMER FINANCE

Referência:  TRUMBULL, Guinnar; CORSI, Elena; BARRON, Andrew.  Santander

Consumer Finance: Harvard Business School, 712 - P04, 13 de dezembro – 2010

        O  estudo de caso Santander Finance Consumer,  inicia-se abordando a história de Magda Salarich Fernandéz que trabalhou durante 28 anos para a fabricante de carros francesa Citroen, e agora estava sendo nomeada a nova Chief Executive Officer (CEO), uma nova divisão da Santander Finance Consumer (SFC) em janeiro de 2008, substituindo seu antecessor Juan Rodriguez Inciarte, sua função neste momento seria planejar as decisões a serem tomadas pela (SFC) diante aos dez anos seguintes. Entretanto, Magda tinha apenas 4 meses para apresentar sua nova estratégia e direção da (SFC) ao presidente e diretor executivo do Santander, Emilio Botín-Sanz e García de los Rios, bem como para os outros membros do Comitê executivo do grupo, incluindo o antigo (CEO).

        Neste período, apesar dos Estados Unidos ser a grande potencia no mercado de financiamentos ao consumidor, este setor estava evoluindo na Europa, durante a gestão de Inciarte (2002 – 2008), ele observou a tendência em que a SFC passará de um pequeno grupo que atuava apenas na Espanha, Alemanha e Itália, a ser uma das maiores potencias empresariais no setor de financiamentos ao consumidor, mundialmente.

        O grupo Santander teve sua fundação em 1857 na Espanha, quando a rainha autorizou a criação de uma banco na então cidade Santander, no decorrer dos anos aumentaram - se os negócios, em 1950 sobre a liderança de Botín teve a abertura de novos escritórios em países latino-americanos e Londres, neste período o Santander lançou produtos como a  Supercuenta, dobrando sua participação de mercado em depósitos. Em 1994, houve a aquisição do Banco Banesto, e a fusão com o Banco Central Hispano em 1999, suas as operações expandiram - se para mercados externos, o que promoveu o surgimento de novos bancos e a abertura de novos escritórios na América Latina, Europa e Estados Unidos.

        A SCF, iniciou seus processos no mercado em 1987, quando a Santander comprou um banco alemão denominado Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank), o qual possuía 51 filiais sendo especializado em financiamento de veículos. Com isso, o banco Santander foi buscando outros bancos que o expuseram ainda mais ao empréstimo ao consumidor. Novas filiais surgiram com a parceria entre o grupo Santander e o Royal Bank of Scotland que se uniram com o objetivo de controlar, fortalecer e expandir o CC Bank. Em 1994 o CC Bank implantou no comercio o Direct Bank sendo este, um banco sem agencias, possuindo atendimento telefônico, e oferecia serviços de cartão de credito. No entanto, esse acordo com o Royal Bank durou apenas ate 1996, pois o Santander comprou sua participação e tornou – se o proprietário assumindo assim, o controle total do CC Bank.

        A Santander Finance Consumer adicionou diversas unidades em diferentes países no ano de 2004, com variáveis modelos de negócios, plataforma de TI e Marketing e operações, as afiliadas mantinham seus nomes, dessa maneira a SFC não era conhecida fora dos grupos, então após ser integradas as diferentes marcas os nomes delas passaram para SFC, centralizando as decisões em relação aos financiamentos e os dados dos clientes.

        Aos passar dos tempos, entre os anos de 2003 a 2006 ocorreram outras aquisições, em 2006 a SFC passou a investir fora da União Europeia iniciando nos Estados Unidos, logo após em 2007 no México e Rússia, ainda no final de 2007, o empréstimo a varejo aos consumidores, com exceção a  hipotecas, correspondiam a US$ 6 trilhões em saldos devedores, onde  51,5% deles estavam nas Américas, 30% na Europa e 18,6% na Ásia. Porém, os Estados Unidos continuavam sendo o maior mercado com US$ 2,5 trilhões em empréstimos em aberto. Em 2008, a SFC começou operações no Chile, sendo que em junho desse mesmo ano a empresa já operava em 20 países.

        O principal produto da SFC, era os financiamentos de veículos ou bem duráveis, também faziam empréstimos para revendedores financiarem seus estoques, além disso, atendia varejista ao financiar créditos aos seus consumidores, fornecia serviços financeiros como: cartões de credito e debito, atendimento bancário online, seguro de proteção ao pagamento, empréstimos pessoais, depósitos, serviços de consolidação de dividas e hipotecas. Sua abordagem para o mercado variava conforme o produto, para bens de consumo duráveis e veículos usava uma abordagem indireta, na qual, dependia de revendedores e varejistas para conseguir clientes e comercializar seus créditos, essa estratégia chama - se ponto de vista - PDV.

        Nos negócios de PDV a concorrência era bastante agressiva, pois os revendedores queriam comissões cada vez maior, dessa forma, as margens de contribuição da SFC ficavam bastante baixas. Ao chegar nos clientes por meio do PDV eram identificados os bons clientes, e então buscavam transformar eles de indireto para cliente direto da SFC, lhes apresentando produtos com margens maiores por meio de correspondência promocional, porem o envio só seria possível, se o cliente aceitasse a cláusula para envio.

        Buscando atender as solicitações de pedidos de empréstimos dos clientes com agilidade, a SFC desenvolveu um sistema para aprovação de credito, o qual podia ser acessado online por seus clientes, que após serem inseridos seus dados a solicitação para o empréstimo individual poderia ser rejeitada, ou aprovada em pouco mais de 3 minutos. Os clientes tinham duas opções de escolha, na primeira os revendedores inseriam os dados do empréstimo desejado, e recebiam em instantaneidade a comissão conforme as variações de contratos de empréstimos disponíveis, já na segunda opção, havia uma taxa de juros básica acordada, onde se o empréstimo obtivesse taxas acima da acordada, eles então iriam receber a diferença como comissão, caso o contrario se fosse abaixo, então pagariam a diferença para a SFC.

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