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UMA SAÍDA: O EMPREENDEDORISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO ECONÔMICO ATRAVÉS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Por:   •  7/5/2018  •  Artigo  •  5.219 Palavras (21 Páginas)  •  373 Visualizações

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UMA SAÍDA: O EMPREENDEDORISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO ECONÔMICO ATRAVÉS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS[1]

Fernanda Raquel dos Santos Sousa

Graduada em Administração

Teresina, PI

nandaraquel11@gmail.com

Danielly Rodrigues da Silva

Graduada em Administração

Teresina, PI

danyrscastro@gmail.com

RESUMO

Atualmente o Brasil passa por uma crise política e econômica que atinge, de forma direta ou indireta, a população, causando desemprego, falência de empresas entre outros. Uma saída para esse cenário seria incentivar o empreendedorismo. Este cresceu muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas em quantidade de empresas, mas em participação na economia. O estudo tem como propósito analisar o empreendedorismo como fator de crescimento econômico através das Micro e Pequenas empresas. Tendo procedimento a pesquisa bibliográfica, buscou-se os aspectos teóricos em livros, artigos científicos e material disponibilizado na Internet. Observou-se que as pesquisas realizadas pela GEM (1999-2014), Barros e Pereira (2008) e Almeida et al (2015) contribuíram de forma significativa para o estudo do empreendedorismo, pois constataram que o empreendedorismo é um fator de crescimento econômico. Percebeu-se comum no discurso de Hisrich e Peters (2004), Dolabela (2008), e Chiavenato (2012) a importância econômica das MPEs na geração de renda e emprego, tornando-se ainda mais relevante e notório quando se analisa os dados referentes à geração de renda e empregos no Brasil.

Palavras-chave: Empreendedorismo. Crescimento econômico. Pequenas Empresas

1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo cresceu muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas em quantidade de empresas, mas sua participação na economia. As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) adquiriram, ao longo dos últimos 30 anos, uma importância crescente no país, pois é inquestionável o relevante papel socioeconômico desempenhado por estas empresas.

As MPEs têm ampla importância na economia mundial. Em algumas nações, sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), atinge cerca de 50%, com fortes tendências de crescimento. No Brasil, segundo a Fundação Getúlio Vargas (2014), as cerca de 9 milhões de MPEs no país representam 27% do PIB, ou seja, mais de um quarto do PIB brasileiro é gerado pelos pequenos negócios. Nota-se que a percepção da importância da MPEs para o crescimento econômico no Brasil ainda é insuficiente, quando comparado com outros países.

O interesse pelo tema empreendedorismo surgiu na disciplina Plano de Negócio, cursado no 5º período de Administração de Empresas, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Em leituras realizadas, alguns autores relacionaram empreendedorismo com desenvolvimento econômico. Veio daí a curiosidade de compreender qual a contribuição do empreendedorismo para crescimento econômico.

“Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal” (HISRICH, 2004, p.29). O empreendedorismo é visto como o processo de criar algo novo e assumir os riscos e as recompensas. “O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (DOLABELA, 2008, p. 23). Para transformar seu sonho em prática é preciso agir. Tem-se que transformar uma ideia em oportunidade de negócio, tem-se que fazer o planejamento por meio da elaboração do Plano de Negócio. O empreendedorismo pode ser definido, como “qualquer tentativa de criação de um novo empreendimento, como, por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa ou a expansão de um empreendimento existente” (GEM 2014).

Deste modo, uma saída: o empreendedorismo como fator de crescimento econômico através das Micro e Pequenas empresas, teve com relevância acadêmica compreender como o empreendedorismo contribui para o crescimento econômico em momentos de crise. Isoladamente, uma empresa representa pouco. Mas juntas, são decisivas para a economia e não se pode pensar no desenvolvimento sem elas. A relevância social desse trabalho demonstrar como o empreendedorismo pode transformar a vida das pessoas, por meio da geração de emprego e renda, contribuindo assim, para a diminuição das desigualdades sociais existentes em nosso país. O presente estudo teve como objetivo geral analisar o empreendedorismo como fator de crescimento econômico através das Micro e Pequenas empresas.

2 ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE EMPREENDEDORISMO, MICRO E PEQUENA EMPRESA

Neste capítulo, abordaremos os aspectos fundamentais do referido estudo, bem como seu desenvolvimento no mundo e no Brasil, apontaremos as vantagens e desvantagens das Micro e Pequena empresa. Deste modo teremos embasamento para melhor compreensão do assunto em estudo.  

2.1 Crescimento do empreendedorismo no mundo

O empreendedorismo tem sido o foco das políticas públicas na maioria dos países. No mundo o crescimento do empreendedorismo acelerou a partir da década de 1990 e acresceu em proporção, dez anos depois, no ano 2000, o que pode ser observado nas ações desenvolvidas relacionadas com o tema. Alguns exemplos são:

[...] programas de incubação de empresas e parques tecnológicos; desenvolvimento de currículo integrados que estimulem o empreendedorismo em todos os níveis, da educação fundamental à universitária; programas e incentivos governamentais para promover a inovação e transferência de tecnologia; subsídios governamentais para criação e desenvolvimento de novas empresas; criação de agências de suporte ao empreendedorismo e à criação de negócios; programas de desburocratização e acesso ao crédito para pequenas empresas; desenvolvimento de instrumentos para fortalecer o reconhecimento da propriedade intelectual, entre outros. (DORNELAS, 2014, p.10)

        Entre estas ações podemos destacar programas de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Segundo Dolabela (2008), uma incubadora de empresas pode ser denominada de “fábrica de empresas”, tem sido o instrumento mais eficiente de apoio às pessoas que desejam transformar seus projetos em produtos e serviços e um estímulo à criação de novos negócios. Abriga empresas emergentes, em vários ramos de negócios, nos seus dois primeiros anos de vida, servindo como um suporte ao empreendedor nascente. Como consequência, temos a criação de novos empregos diretos e indiretos, havendo fortalecendo socioeconômico e desenvolvimento tecnológico da região.

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