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UNIDADE ACADÊMICA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

Por:   •  4/12/2016  •  Seminário  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  252 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE HUMANIDADES

UNIDADE ACADÊMICA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

Curso de Administração – Disciplina: Legislação Social (2014.2)

Professora Edjane Dias – Carga Horária: 60H

Alunos: Alberto Agra de Lima, Amanda de Paula Aguiar Barbosa

Ficha de Leitura

Tema: História do Direito do Trabalho

Referência:

MATIAS, A. L. Introdução. In: ______.  Vozes dissonantes do “progresso”: cotidiano, exploração e resistência dos operários em Campina Grande (1930-1965). Campina Grande, 2013. p. 11-35.

Conteúdo

A introdução do trabalho Vozes dissonantes do “progresso”: cotidiano, exploração e resistência dos operários em Campina Grande (1930-1965) aborda de modo genérico como os operários de Campina Grande através de suas ações transgressivas e de seus conflitos na justiça construíram uma consciência operária no período recortado.

  1. INTRODUÇÃO
  1. FORMAS DE LUTAS E RESISTÊNCIAS DOS OPERÁRIOS DA ÉPOCA

Em virtude do desenvolvimento da época estar marcado pelo alto nível de exploração das classes operárias da época, e também da alta repressão do no que diz respeito à luta política e o direito de ir e vir, verificava-se o surgimento de uma resistência por parte dos operários quanto às múltiplas dimensões de suas vidas, que se verificava na luta por direitos, na manutenção de seus costumes, lazeres, etc. Dentre as formas de resistências possíveis para a época, podemos elencar:

  • Manutenção de elementos de sua cultura tradicional;
  • “Teimosia” em festejar nos seus antigos espaços de lazer (enfrentando a presença de “mantedores da ordem”);
  • Elaboração de reinvindicações operárias valendo-se das leis criadas antes e durante o governo Vargas;
  • Solidariedade expressa através de testemunho de defesa.
  1. A HISTIOGRAFIA DA HISTÓRIA OPERÁRIA

A partir do fim da década de 80 e início da década de 80, a historiografia paraibana vivenciou mudanças significativas no que diz respeito, tanto à fundamentação teórica das obras produzidas quanto aos temas tratados por elas.

  • Novos temas: as secas; símbolos da modernidade; doença; medo; imaginário; cotidiano; sexualidade; (...).
  • Condições de trabalho dos operários antes de 1930: Para José Jofilly, a Paraíba vivia uma experiência “feudal absolutista”.
  • Movimentos Sociais e os Meios de Comunicação: Rubin (1983) vai mostrar que a imprensa da época tinha como fontes prediletas jornais da grande imprensa e não jornais operários, o que limita o alcance do referido trabalho.
  • Empecilhos para a emergência do movimento operário: precariedade da indústria paraibana; consequente insignificância do contingente operário.
  • Modernização do trabalho: as dores do progresso.
  1. DO PROBLEMA E APORTE TEÓRICO

O problema começa com a constatação de que Campina Grande, a partir do comércio do algodão e do escoamento da produção do “ouro branco”, se erigiu em pouco tempo à condição de entreposto comercial, mitificada como a “capital do trabalho”, que atraiu para si certos símbolos da modernidade que, ao mesmo tempo coexistia com elementos da paisagem rural.

  • Êxodo Rural: fortalecido pelo desenvolvimento da cidade somado ao declínio das condições de trabalho no campo, fazendo Campina passar por uma reforma urbana para dar suporte aos migrantes.
  • Lado oculto do progresso: No trabalho são questionados se apenas os aspectos positivos do desenvolvimento da cidade enfatizados pelos intelectuais da época foram vivenciados pelos trabalhadores campinenses.
  • Análise da Lei de Acidentes de Trabalho (Lei de n° 3724 de 1919 que foi reformada em 1923): A partir desta, resolver os questionamentos a cerca de como os trabalhadores da indústria se apropriaram de um conjunto de leis e agenciaram, no legalismo, espaços de autonomia na luta por seus direitos?
  • Ponto de vista do autor do trabalho: boa parte da produção historiográfica campinense tenha dado uma maior atenção ao progresso sem a devida preocupação com a crítica a ele, pois, por muito se privilegiaram os números em detrimento das alterações na vida dos trabalhadores. O resultado deste procedimento é que, aqueles que menos aparecem nas obras sobre o desenvolvimento de Campina Grande (os trabalhadores) são os mesmos que carregam o árduo “fardo do progresso”.
  • Resistências Cotidianas: As revoluções e rebeliões são raras e grande parte da resistência é expressa através de formas cotidianas de resistência, mesmo reconhecendo a relevância dos movimentos sociais.
  1. METODOLOGIA
  • Análise das Fontes:
  • Valorização dos pormenores considerados irrelevantes;
  • Documentos Judiciais
  • Trabalhadores fora do ambiente de trabalho X Processos de Acidentes de Trabalho.

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