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Ética e Relações Humanas no Trabalho

Por:   •  15/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  1.548 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ética e Relações Humanas no Trabalho

Curso: Administração

Unidade de Ensino: Faculdade Anhanguera de Anápolis

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Atividade Colaborativa

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ética e Relações Humanas no Trabalho

Curso: Administração

Unidade de Ensino: Faculdade Anhanguera de Anápolis

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação da tutora Maria Donizeti Vilela George.

Introdução

A escravidão vem acompanhando o desenvolvimento da sociedade com objetivos e formas diferentes e persiste na contemporaneidade. O trabalho escravo existe desde os tempos remotos, devido à herança cultural, desigualdade, impunidade, fatores materiais, econômicos e técnicos.

Em diferentes épocas a escravidão era explícita. Na antiguidade era até um costume, os povos derrotados serem escravizados, a escravidão do negro era um costume também comum na África e em muitos outros países, na era moderna os negros foram escravizados por crenças de superioridade racial. Antigamente não haviam setores na sociedade envolvidos seriamente com o caso, então acontecia à desumanização do escravizado e aceitação indireta por parte deles.

Atualmente a escravidão contemporânea não sofre diferenças étnicas, qualquer pessoa miserável que vive em regiões de grande aliciamento pode cair na rede da escravidão, o fator social está diretamente ligado a este problema social. Apesar de ainda existir, a escravidão é oficialmente ilegal.

Ou seja, a escravidão continua presente, não na sua antiga forma pré-capitalista, legalizada e permitida pelo estado, mas agindo ilicitamente, sujeitando as pessoas a condições de trabalho degradantes com constrangimento físico e moral.

Trabalho escravo no século XXI

Atualmente vivemos em uma sociedade que quando o assunto é lucro, a humanidade e altruísmo ficam de lado, as pessoas querem tirar vantagem de todas as situações, mesmo tendo que explorar seus semelhantes.

No mundo contemporâneo a ambição é visível, onde só se vêem pessoas agindo em benefício próprio. Ou seja, a sociedade é um dos agentes responsáveis pela escravidão do trabalho contemporâneo, sempre em busca do poder e lucratividades, aliciam pessoas que vivem na miséria para financiar o sucesso de seus negócios.

Outro agente de destaque é o fator social e econômico, a má distribuição de renda, salários pífios, falta de educação e qualificação ou até mesmo a ingenuidade levam as pessoas a se sujeitar as condições desumanas do trabalho escravo, essa vulnerabilidade existe devido à disparidade econômica, pessoas que de tão pobres “aceitam” a escravidão.

O governo também é responsável, pois existem lugares que a fiscalização é precária ou inexistente, a escravidão globalizada também se beneficia com a lentidão do governo, pois o Estado não consegue se globalizar na mesma proporção e ritmo que se globalizam os mercados.

Tudo gira em torno do interesse econômico, obtenção de lucro de maneira destorcida, não levando em conta as maneiras de se conseguir, somente os resultados. A exploração do trabalho humano desrespeita a ética e dignidade humana do trabalhador.

 

Escravidão e ética

A escravidão no trabalho é sem dúvida um problema de consciência ética. O discurso sempre é o mesmo, o respeito ao meio ambiente, as leis trabalhistas e a concorrência leal, mas muitas das vezes são apenas discursos dissimulados dos detentores do poder.

São hasteadas bandeiras do compromisso com a verdade e do comportamento ético, são criados códigos de conduta com missões, valores e princípios, porém é apenas uma máscara da realidade cruel.

A consciência ética está diretamente ligada à escravidão no trabalho, pois se as pessoas se conscientizassem sobre o que é certo e errado nos princípios da ética não existiriam aliciadores, as empresas seriam transparentes tendo como objetivo o cumprimento das leis e a valorização do ser humano, não participando de concorrências desleais que visam o lucro por meio do trabalho escravo e degradante das pessoas.

A ética é essencial no cotidiano, ter a consciência do que lhe convém como ser humano, e o que não lhe convém, é fundamental. Se as pessoas olhassem mais ao seu redor, dando o devido valor a uma vida os problemas seriam resolvidos mais facilmente, a escravidão no trabalho existe porque existem pessoas sem moral e valores com a consciência antiética, que não tem o devido respeito pelas pessoas, não praticam a beneficência e justiça social.

Considerações finais

A triste realidade é de que ainda existem empregadores que colocam seus funcionários em situações sub-humanas. A prevenção e erradicação da escravidão no trabalho é um objetivo ético, moral e de justiça social.

O Combate é feito de várias formas, porém certamente deverá passar pelo desenvolvimento econômico e social das populações e uma maior fiscalização governamental. Também é necessário o envolvimento da população para erradicar essas práticas desumanas, mantendo-se sempre atualizado e boicotando as empresas que estão na “lista suja”, lista da qual o Ministério do Trabalho e Emprego disponibiliza com os nomes das empresas que foram autuadas colocando pessoas em trabalho análogo ao de escravo.

A criação de pactos nacionais, pagamentos de indenizações trabalhistas e a desapropriação pelo não cumprimento da função social em imóvel, também contribuem para a erradicação.

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