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A Arquitetura e Urbanismo: Instituto Metodista

Por:   •  21/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  712 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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Marina Gabrielle Quintiliano

Relatório de Atividades

Relatório de Atividades: Relatório de atividades desenvolvidas, apresentado como requisito para a matéria Arquitetura V, do curso de Arquitetura e Urbanismo, no Instituto Metodista Izabela Hendrix.

Prof. Lizandro Franco

Belo Horizonte

2017.

Relatório

  • Visita a Congonhas

A nossa visita ao Santuário de Bom Jesus de Matozinhos me trouxe uma perspectiva sobre o contraste de uma obra arquitetônica e seu valor histórico e o comparativo com uma obra nova nas proximidades; o conjunto contempla a igreja com seu interior em rococó, o adro murado e a escadaria externa que é algo que chama nossa atenção (monumental) que é decorada com a estátua dos 12 profetas em pedra sabão. O santuário é uma das obras mais originais do rococó no Brasil e representa o período de transição na arquitetura religiosa, e mesmo que a cidade de Congonhas tenha passado por um processo “grande” de urbanização, eles conseguiram manter o santuário preservado. O museu que foi projetado pelo escritório do Gustavo Penna, já é uma obra contemporânea que conseguiu encontrar diversas soluções muito interessantes que puderam dialogar com o Santuário, envolvendo passado presente e futuro em uma só obra. Sua volumetria (são três pavimentos, sendo que o último é no subsolo), faz com que o Santuário continue em evidência, assim como a escolha da pedra como base fundamental de sua obra; o fluxograma do museu que conseguiu fazer com que todos os acessos e vãos fossem adequados e atendessem a demanda que o Santuário pede. O museu conseguiu fazer com que uma obra contemporânea nos remetesse ao barroco. O santuário é um ícone do barroco brasileiro, e a planta da igreja segue o modelo do barroco colonial, com uma nave única, um coro sobre a entrada e uma capela-mor separada da nave por um arco monumental; A fachada também é típica do período barroco, com um bloco central para o corpo da igreja, de entrada única adornada com uma moldura de pedra lavrada.

As capelas (externas) já sofreram várias modificações e restauros ao longo dos anos, mas o principal foi no jardim (que hoje é um grande espaço gramado) que é muito desnivelado (com um caminho de pedra entre as capelas). Muitos elementos das capelas e do Santuário sofreram muitos danos e degradações ao longo dos anos, mas de modo geral encontram-se em bom estado de conservação.

  • Documentário: Espaços Inacabados: a história da escola de artes de Cuba

O documentário nos mostra de forma conjunta histórica, politica e arte, e o resultado disso é a nossa arquitetura que surge em meio ao urbano. A escola de Artes de Cuba foi construída (projetada) pelos arquitetos Ricardo Porro, Roberto Gottardi e Vittorio Garatti, mas para que a escola fosse construída foi necessário desapropriar um terreno muito grande onde funcionava um Clube de Golfe, mas a ideia era que seria para um interesse maior e melhor que um simples Clube de Golfe. Na época em que isto ocorreu, vivíamos a era do romantismo e a população vivia uma fase extremamente otimista e confiante nas falas politicas e artísticas, então o projeto foi visto como uma alegria e a população assim como o tempo de sua obra, Porro à assumiu em 1961 e se uniu aos demais. Cda um assumiu a responsabilidade por um prédio: Porro criou o de artes plásticas e dança moderna, Gottardi desenhou o edifício de artes cênicas e Garatti desenhou o de balé e música; a obra foi quase que inteiriça de tijolo (alvenaria estrutural e cobertura). Mas a empolgação deles e das pessoas não durou muito tempo, porque o regime cubano deixou a escola inacabada porque passou a depender economicamente da União Soviética, que além de embargarem a obra, perseguiram os arquitetos responsáveis e os alunos, pois quem era a favor da arte foi considerado gay, e os artistas passaram a ser vistos como inimigos, e os arquitetos que não partiam de uma obra de edificações pré-fabricadas também não eram considerados “amigos”.
O documentário nos mostra a grande dos espaços propostos que não foram finalizados, a dedicação e a forma “pessoal” como eles a projetaram, assim como o poder e o meio influenciam na arquitetura, mesmo que as ideologias fossem corretas, e o meio politico e o período foram influenciadores.

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