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A HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO SÉCULO XX

Por:   •  19/9/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.866 Palavras (12 Páginas)  •  428 Visualizações

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FACULDADES MEROPOLITANAS UNIDAS - FMU FIAM FAAM

  FICHAMENTO DO LIVRO

HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA

 KENNETH FRAMPTON

ALUNA: RAQUEL DOS REIS VIEIRA DE SANTANA     RA:5628796

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

 DISCIPLINA: HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO SÉCULO XX

ORIENTADORA: PROF.ª DALVA THOMAZ

SÃO PAULO

2016

 

PARTE 1: Evoluções culturais e técnicas predisponentes, 1750 – 1919

1 – Transformações culturais: a arquitetura neoclássista. 1750 – 1900

                                De acordo com o autor o neoclassicismo ele surgiu por meio de duas evoluções, os quais foram: o aumento da capacidade humana em relação a natureza e a mudança da natureza sobre o homem.

              Com a ajuda da arqueologia os arquitetos do século XII eles buscavam um estilo mais autentico da antiguidade.

              Uma das principais mudanças foi a ampliação do itinerário do Gran Tour.          No século XIII, teve um estimulo de mais expedições, depois da descoberta das cidades de Herculano e Pompeia.  

              A obra de Piranesi ( Da magnificência e da arquitetura dos romanos, 1761) era meio que um ataque a Le Roy.

Piranese usou a sua imaginação arquitetônica, com invenções delirantes e contemporâneas.

              De acordo com o autor, Conde Burglinton, através dele deu inicio ao rococó na Inglaterra. Os britânicos eles já buscavam o neoclassicismo, e esse desenvolvimento veio através do Jonh Soane que empregou as influências de Piranesi, Adam, Dance com o barroco inglês, James Stuart estava empregando a ordem dórica em 1758.

              No século XVII Claude Perrault começou a repensar as formas vituvianas e suas proporções, ele acabou fazendo uma tese e padronizando a perfeição.

              Abady Cordemoy era um crítico do barroco que em 1706, foi contestado a ortodoxia vitruviana, com o novo tratado da arquitetura, ele utilizava as formas geométricas, insistindo em elementos clássicos.

                 Em 1755 foi executada a igreja de Saint- Geneviéve com estrutura translúcida, em Paris por Jacques German. Um dos primeiros arquitetos a visitar os templos dóricos, foi o arquiteto Sufflot, que inspirou na leveza, proporção da arquitetura gótica e ampliação, utilizando os arcos semicirculares e os sistemas de cúpulas planas.

                 Blondel obteve a idéia de integrar a teoria de Cordemoy e Sufflot, com projetos trazendo a simplicidade e grandeza.

                     Boullée foi um grande arquiteto iluminista, que usufruía da luz e das sensações que ela traz.

                    O primeiro professor da escola politécnica foi o Durant, estabeleceu um método universal da edificação, com estruturas apropriadas e econômicas, logo após o período da era napoleônica.

                    Depois da revolução, Ledoux no fim de sua carreira projetou na prisão a fabrica de sal, que foi um dos primeiros experimentos da arquitetura industrial, utilizando alguns elementos clássicos.

                     Durant tinha suas propostas racionais dos elementos clássicos, e Ledoux utilizava os elementos clássicos de formas fragmentadas.

                     A formação do estilo burguês imperial surgiu depois da revolução, pelo estado republicano com o neoclassicismo. Em Berlim e na Alemanha, obteve um uso eclético revelando os interiores decorados e ornamentos romanos.

                    Logo após a derrota de Napoleão o gosto de Karl Friedrich Schinkel, o levou para um gosto mais romântico que foi amplo. Com o idela político e militar fez com que ele retornasse ao clássico. A influencia de Durant era revelada nos museus. Schinkel não se aproximava dos métodos de Durant, obtendo força e delicadeza, com espaços largos e simetria.

                   Blondel retomou a sua linha no século XIX com o neoclassicismo. Em 1824, Laborust conquistou o prêmio de Roma, por conta disso ele passou cinco anos na Academia Francesa se dedicando aos estudos, e foi um dos primeiros a utilizar estruturas coloridas.

                  Em 1840, Labrouste foi nomeado arquiteto, os livros confiscados foram para a biblioteca Sainte-Geneviéve em 1789. O salão de leitura principal possuía racionalismo estrutural com teto de ferro e vidros apoiados em colunas de ferro fundido.

                 No século XIX, foi dividido em dois, o classicismo estrutural de Labrouste e o classicismo romântico de Schinkel, um dava ênfase a estrutura e o outro as formas e fisionomia.

                Em 1802 com o tratado da Arte de construir do classicismo estrutural. Choisy definia uma estrutura em um só desenho que definia, planta, corte e elevação. Auguste Perrel, foi dicipulo de Choicy, detalhava as estruturas em concreto armado, inspirado nas estruturas de madeira.

               Choisy possuía uma sensibilidade romântica e com ela escreveu sobre a acrópole, citando forma e simetria.

               Com a influência de Guadet, Auguste Perret e Tony Garnier se tornaram os primeiros e principais “elementaristas” do século XX.

                     

                                                   

2 – Transformações territoriais: evolução urbana, 1800 – 1909

          Nesse capitulo o autor fala sobre as inovações produtivas, que tiveram inúmeras repercussões. Entre 1750 e 1850 a metalúrgica alcançou mais de dois milhões em sua produção. Uma lavoura ineficiente foi substituída pelo sistema de quatro colheitas, que foi motivada pela grande necessidade de alimentar uma população industrial que crescia cada dia mais.

           A indústria têxtil domestica, transformou-se primeiro pela maquina de fiar de James Hargreaves em 1764 e logo após o teor de Edmund Cartwright, em 1784. Com esse acontecimento obteve uma grande produção têxtil, saindo das concentrações rurais e se estabelecendo em fabricas.    

          Simone Weil chamou esse período de enraizamento, que posteriormente foi acelerado pelo uso da tração a vapor no transporte. Primeiro uma locomotiva e depois partindo para a navegação à distância, que aumentou muito a migração européia para as Américas, África e Austrália. O autor diz que uma militar obsolescência, política e econômica da tradicional cidade murada européia, levaram após as revoluções liberais nacionais de 1848, a demolição das cidades muralhas e a extensão da cidade, ditas finitas. Deu origem a uma concentração urbana e sem precedentes.

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