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A Revalorização dos espaços públicos como patrimônio cultural das cidades

Por:   •  26/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.889 Palavras (12 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA, URBANISMO E ARTES APLICADAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A revalorização dos espaços públicos como patrimônio cultural das cidades

 

 

MYLENA BEATRIZ IRWING SILVA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São João del-Rei, Outubro de 2017.

 

 

MYLENA BEATRIZ IRWING SILVA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A revalorização dos espaços públicos como patrimônio cultural das cidades

 

 

 

Trabalho Integrado feito como exigência para o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de São João del-Rei.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São João del-Rei, Outubro de 2017

 

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
  2. OS ESPAÇOS PÚBLICOS ........................................................................................ 4
  3. A “CRISE” DOS ESPAÇOS PÚBLICOS ................................................................ 5
  4. O RESGATE DOS ESPAÇOS PÚBLICOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL ....................................................................................................................................... 6
  5. EXEMPLOS ................................................................................................................ 7
  6. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 10
  7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. INTRODUÇÃO

Como consequência da vida contemporânea e correria do dia a dia, do enaltecimento do modo de vida capitalista e dos elevados níveis de desigualdade nas cidades, torna-se imprescindível a implantação de novos e diversificados tipos de espaços urbanos. Conforme Nahas (2003), atualmente a aglomeração urbana, o desenvolvimento da tecnologia e a consequente redução de espaços livres estabeleceram ambientes que tendem a direcionar os indivíduos a um estilo de vida inativo. Diante disso, qual seria a função dos espaços públicos na tentativa reversão desse quadro? Como o urbanismo é capaz de estabelecer

condições para a vida em comunidade? Seria o patrimônio um forte aliado a esse processo de restauração das interações sociais?

No presente estudo fica claro qual é a real função de tais espaços urbanos e do papel de arquitetos e urbanistas, da gestão pública e da sociedade nesse resgate das relações urbanas e culturais.

  1. OS ESPAÇOS PÚBLICOS

O espaço público, elemento característico fundamental das cidades, traz consigo valores significantes para a sociedade, segundo Alomá (2013), “o Espaço Público é o lugar da cidade de propriedade e domínio da administração pública, o qual responsabiliza ao Estado com seu cuidado e garantia do direito universal da cidadania e a seu uso e usufruto”. Diante disso, é valido afirmar que espaços públicos são locais que promovem a vida em comunidade, o encontro, a livre expressão, isto é, local de exercício dos direitos do cidadão. Além do mais, são elementos de extrema importância para a melhoria da qualidade de vida urbana, para mediar a interação social entre pessoas de diversas origens, classes e etnias,

gerando assim, uma forte sensação de pertencimento ao local.

Presente desde a antiguidade, o local público sempre foi resultado de uma demanda de caráter religioso, civil ou militar, sendo palco de eventos, competições, ou até mesmo, negociações, como era o caso da ágora, praça principal das antigas cidades gregas, onde o comércio local era instalado e que muitas vezes amparava a realização de assembleias do povo. Já em territórios brasileiros, de acordo com Murillo Marx (1980, p.50), as praças devem suas origens aos adros de nossas igrejas, visto que tais vazios urbanos eram planejados somente à frente de igrejas e capelas com o intuito de realçar as construções de seu entorno.

Em contrapartida, com os processos de industrialização e urbanização acelerada em meados do séc. XIX, a deficiência de espaços de lazer, recreação e entretenimento tornou-se cada vez mais acentuada, não só no Brasil, mas em outros diversos países, tornando necessário a instauração de novos espaços abertos acessíveis à população, que conforme Castro (2002, p.57), serviu também como “um instrumento político para enquadrar e reforçar o laço social”.

Tendo em vista que grande parte da população mundial já vivia em cidades, tornou-se necessário evidenciar que a presença de equipamentos públicos favorecia uma vida urbana poderosa, devendo assim, ser acessível ao público em geral, independentemente de suas origens, classes, idade ou habilidades. Dessa forma, por ser oferecido um ambiente de qualidade, o usuário do local desenvolveria um desejo próprio de utilizar o espaço para as mais variadas atividades possibilitadas a ele, interagindo com outros usuários e desenvolvendo atividades sociais, sendo tal característica um dos resultados mais almejados a partir do início das urbanizações.

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