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ANÁLISE COMPARATIVA DO CONJUNTO PEDREGULHO E DO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA

Por:   •  28/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.527 Palavras (7 Páginas)  •  264 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT

Arquitetura e Urbanismo – História da Arquitetura

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ANÁLISE COMPARATIVA DO CONJUNTO PEDREGULHO E DO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA

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SÃO PAULO, 27 DE OUTUBRO DE 2015.

Relatório apresentado à disciplina de História da Arquitetura, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu, sob orientação do professor Luís Florence.

AMANDA SIQUEIRA

CAROLINE SEGATO

ITALO DE SOUSA

LUCAS RODRIGUES

1°DARM

Sumário

Apresentação        4

1.        Surgimento Conjunto Pedregulho        5

2.        Principais Características: Morfológicas e Tipológicas        6

3.        Carta de Atenas (Resumida)        9

4.        Comparação Conjunto Pedregulho e a Carta de Atenas        10

5.        Plano Piloto de Brasília e a Carta de Atenas        11

6.        Considerações Finais        12

7.        Bibliografia        13

Apresentação

 

        Trabalho elaborado a partir do filme “Pedregulho, o sonho é possível” de Ivana Mendes, projetado e construído por Affonso Eduardo Reidy e Carmem Portinho, correlacionando com o Plano Piloto de Brasília, de Lucio Costa.

        O trabalho é uma união de pesquisas a livros e sites que contenham textos, fotos e projetos que contam a história de ambos os projetos e façam comparações, estabelecendo assim, pontos em comum com a Carta de Atenas.

  1. Surgimento Conjunto Pedregulho

Depois do surgimento da Arquitetura Moderna nos anos 20, no Período Getúlio Vargas, o Brasil estava enfrentando sérios problemas relacionados à exclusão social, a segregação da população relacionada ao nível social e o empobrecimento. Então, os problemas de habitação passam a serem problemas do governo.

Devido a esses problemas existentes, os arquitetos começaram a pensar em soluções para a construção de residências mais próximas dos locais de trabalho.

Eis que no final dos anos 40, início dos anos 50, surge o Conjunto Habitacional Pedregulho, projetado por Affonso Eduardo Reidy (um dos pioneiros da renovação da arquitetura no Brasil juntamente com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa) e sua esposa, a Engenheira Carmem Portinho (terceira mulher a se formar em engenharia no Brasil).

Fortemente influenciado por Le Corbusier e Gropius, pela ausência dos elementos decorativos e Mis Van der Rohe, cujo admirava sua concepção estrutural, Reidy, juntamente com Carmem, defendiam que “habitar não se resume a vida no interior de uma casa”. Assim, o programa do conjunto Pedregulho foi estabelecido após o levantamento das condições existentes e do censo futuro dos moradores, realizado pelo Departamento de Habitação Popular da Prefeitura do Distrito Federal.

 

  1. Principais Características: Morfológicas e Tipológicas

O complexo, com 328 unidades, onde cada obra é definida por um volume simples, a forma indica a diferença de funções: o paralelepípedo destinado aos edifícios residenciais; o prisma trapezoidal, aos edifícios públicos; e as abóbadas, às construções desportivas.

O plano inclinado encontrado no terreno do conjunto Pedregulho dificulta a articulação física entre os dois platôs horizontais. Esse plano inclinado induz Reidy a projetar o Bloco “A” sobre pilotis com a planta serpenteada, deixando todos os apartamentos com vista para a Baia de Guanabara.

Características Tipológicas: O Bloco “A” é composto por um grande edifício de sete andares, 260m de extensão, contendo 272 apartamentos divididos em três tipos (Figura 1)

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Figura 1. Os 3 tipos de apartamentos. Fonte: MINDLIN, Henrique E; CAVALCANTI, Lauro Pereira. Arquitetura Moderna no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.p. 144.

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Figura 2. Planta do Bloco A. Fonte: BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. 2 ed. São Paulo, SP: 1991.p. 90

Os blocos B1 e B2, com quatro andares, 80 metros de extensão, com duas ordens de apartamentos duplex de dois, três e quatro dormitórios. (Fig.3)

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Figura 3. Tipos de apartamentos no bloco B. Fonte: MINDLIN, Henrique E; CAVALCANTI, Lauro Pereira. Arquitetura Moderna no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.p. 147

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Figura 4. Plantas dos blocos B1 e B2. Fonte: MINDLIN, Henrique E; CAVALCANTI, Lauro Pereira. Arquitetura Moderna no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.p. 146.

Centro de saúde- dividido em três módulos (Fig. 5).

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Figura 5. Planta do Centro de Saúde. Fonte: MINDLIN, Henrique E; CAVALCANTI, Lauro Pereira. Arquitetura Moderna no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.p. 151.

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