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AS CIDADES, O MOSQUITO E AS REFORMAS.

Por:   •  12/4/2016  •  Artigo  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  465 Visualizações

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AS CIDADES, O MOSQUITO E AS REFORMAS.

YANN MARTINS FREIRE

RESUMO

Uma analise da condição urbana nas periferias brasileiras e as consequências da falta de saneamento básico em meio à crise de saúde publicam causadas pela infestação do mosquito Aedes aegypti. Ao mesmo tempo um estudo sobre as dificuldades que a população de baixa renda enfrenta nos grandes centros urbanos como transporte, mobilidade, saneamento, educação e saúde.

PALAVRAS-CHAVES: Reforma urbana, urbanismo, Aedes aegypti

ABSTRACT

An analysis of NAS Condition Brazilian Urban peripheries and as consequences of the lack of sanitation in the Midst of Health Crisis caused publish For infestation of the mosquito Aedes aegypti . The SAME hum pace Study of the difficulties que a low-income population faces In Large Urban Centres As transportation, mobility, sanitation, education and health.

KEY - WORDS: Urban Reform, urbanism, Aedes aegypti

INTRODUÇÃO

Em meio ao caos urbano a cidade brasileira cresce com problemas de infraestrutura gerando problemas de moradias precárias, saneamento básico e descaso com a saúde publica, comprometendo a qualidade de vida da população e do meio ambiente. A falta de saneamento nas grandes periferias tem atribuído a crescente crise de saúde causada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika e chikugunha, além do vírus causadores da dengue e febre amarela.

A maior parte da população brasileira vive hoje em cidades. Aproximadamente 82% da população do país se concentram em áreas consideradas urbanas. Esse número vem crescendo a cada década e será exigida uma política de reforma urbana que acompanhe esse ritmo de forma eficiente das grandes cidades.

O processo de migração para os grandes centros das cidades ganhou forças com o inicio da industrialização no país. A indústria, ao se instalar na cidade, trouxe uma grande demanda de Mão de obra vinda do campo a procura de melhores condições de vida que o meio rural não já disponibilizara. Isso contribuiu para o inchaço nos grandes centros urbanos, agravando ainda mais os serviços públicos.

Esse crescimento desordenado nas cidades não foi acompanhado de uma política de fornecimento de infraestruturas. Além disso, a procura por espaço próximo aos centros urbanos favoreceu o crescimento imobiliário, elevando o preço do solo urbano. Dessa forma a população mais pobre não tivera um grande acesso a tais localidades, o que gerou um crescimento de moradias precárias, geralmente em áreas irregulares, como as favelas.

Apesar de sua fundamental importância na reordenação da estrutura social e da democratização do acesso (e da utilização) ao solo urbano, a Reforma Urbana ainda é um tema muito desconhecido da opinião pública e, mesmo com o avançado debate acadêmico, está muito longe do democrático entendimento, inclusive por técnicos das gestões estatais. Fato que caracteriza um entrave no combate aos obstáculos impostos pelo modelo econômico vigente.

A FALTA DE SANEAMENTO NAS PERIFERIAS

É nas periferias que encontramos os problemas grave de saneamento: água, esgoto, drenagem de águas fluviais e coleta de resíduos sólidos. O córrego vira deposito de lixo criando condições para a proliferação dos mosquitos. Além disso, a população que reside nesses locais não tem condições de pagar o valor para a manutenção desses serviços cobrados pelo Estado sendo que essa cobrança pesa mais no bolso da população mais pobre do que na população mais rica. Para a Organização das Nações Unidas, o ideal seria que essas cobranças não ultrapassassem 5% do orçamento familiar, o que não ocorre na maioria dos casos atualmente.

Essa desigualdade fica mais forte quando a população mais pobre é afastada da cidade para os conjuntos habitacionais. A política urbana foi reduzida a programas sociais esquecendo as políticas publicas de saneamento e habitação, construindo casas sem olhar o local de habitação. Segundo Ermínia Maricato: “Não cabe na cabeça dos economistas que a localização é uma variável econômica. Se você constrói fora da cidade, depois tem que levar a cidade para lá. Isso é caríssimo. Custa caro o deslocamento diário das pessoas

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