Analise e desenvolvimento de sistemas

        

Faculdade de Educação Tecnologica do Estado

 do Rio de Janeiro

Analise e desenvolvimento de sistemas

Matheus Barros Loureiro

Design Thinking:

O que é e para que serve?

Turno: noturno

20/05/2023

        O Design Thinking é uma forma de abordagem criada por designers para solução de problemas. Essa metodologia busca romper com as ideias tradicionais de resolução de problemas que levam em conta apenas aspectos econômicos e empresariais. Dessa forma, o Design Thinking se trata da criação de soluções inovadoras para problemas em que o pensamento de empatia e a conexão emocional com o usuário são extremamente importantes.

        Sendo assim, uma das principais características do Design Thinking é a ênfase na compreensão profunda dos usuários, suas necessidades, desafios e aspirações. Dessa forma, tal entendimento é fundamental para identificar oportunidades de melhoria e criar soluções inovadoras que realmente atendam às demandas reais das pessoas. O pensamento de empatia e a conexão emocional com o usuário são pilares essenciais do Design Thinking. 

        A origem do Design Thinking surgiu com a IDEO, uma das maiores empresas de Design do mundo, fundada por David Kelley e Tim Brown. Embora tenha suas raízes no campo do Design, o Design Thinking pode ser aplicado em diversas áreas e busca promover a inovação e a solução de problemas.

        Sendo assim, embora a IDEO tenha sido estabelecida em 1991, o termo “Design Thinking” só ganhou popularidade em 2009, quando foi debatido no Fórum Econômico Mundial de Davos. A partir desse momento, a metodologia começou a ser reconhecida como uma forma eficaz de abordar desafios e obter resultados extraordinários.

        Nesse contexto, a notoriedade do Design Thinking aumentou ainda mais quando foi destaque em capas de revistas de negócios renomadas, o que demonstrou sua relevância e influência no mundo empresarial. Essa abordagem proporciona uma maneira consistente e estruturada de promover a inovação, incentivando a criatividade, a colaboração e a compreensão das necessidades dos usuários.

         As aplicações do Design Thinking são variadas, porém bem perceptíveis no cotidiano. Assim, exemplos de tal afirmação são os aplicativos de delivery, em que é notório o pensamento centrado no conforto e experiência do consumidor. O uso de tal pensamento pode ser visto principalmente no problema geral que levou a criação do próprio serviço: “O desconforto de ter que sair de casa para se alimentar em um restaurante”. A partir dessa percepção, os profissionais envolvidos aplicaram os princípios do Design Thinking para encontrar uma solução que proporcionasse uma experiência mais agradável e conveniente para os consumidores. 

        Dessa forma, ao adotar essa abordagem, os criadores dos aplicativos de delivery se colocaram no lugar dos usuários e buscaram entender suas necessidades e desejos. Eles perceberam que, muitas das vezes, as pessoas preferem desfrutar de uma refeição no conforto de suas casas, em vez de enfrentar o trânsito, encontrar estacionamento ou lidar com o clima adverso. 

        

        Apesar de ser um processo bem livre e aberto para interpretações, naturalmente com a utilização da utilização do Design Thinking, foram identificados padronizações para utilizá-lo de forma mais organizada e eficiente. Logo, geralmente tal processo é dividido em etapas, são elas: Imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento.

        A etapa de imersão é basicamente o mapeamento de todo o negócio, considerando todos os processos e nuanceis do serviço oferecido. Nesta etapa é de suma importância a análise do negócio como um todo, desde o processo em si quanto uma perspectiva externa por meio do contato constante com os clientes para a coleta de avaliações. Para assim detectar possíveis inconsistências que tornem a utilização do serviço insatisfatória.

        Logo depois da etapa de imersão, em que já aconteceu o estudo da empresa e a identificação de problemas, vem a etapa de ideação, que é o processo de idealização de resoluções para os problemas identificados. Nesse contexto é muito importante a reunião de todos os envolvidos na empresa para que o compartilhamento de ideias focado no bem-estar e praticidade para o cliente sejam intensificados. Nesse contexto, tal processo é prontamente seguido da prototipação em que as ideias selecionadas são postas em prática fora do processo real da empresa. Os protótipos podem ser testados apenas pela própria organização da empresa, mas são muito comumente vistos em versões betas, disponibilizadas para o próprio público testar e avaliar. Assim obtendo uma perspectiva mais real e eficiente da qualidade da atualização.