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Características Formais da Arquitetura da Terceira Geração

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  1.898 Visualizações

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Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Arquitetura e Urbanismo - 5o Período – Noturno

FICHAMENTO:

Cap. III - Características formais da arquitetura da terceira geração

Rafael Viana Batista

Trabalho apresentado à disciplina de História e Teoria da Arquitetura e da Cidade III.

Professor: Luiz Mauro Passos

Belo Horizonte

2014

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

O texto de Montaner retrata um pouco da chamada “Terceira Geração” dos protagonistas do Movimento Moderno. Através de casos de arquitetos que fizeram parte desta geração, mostra como foi dada esta revisão do Movimento Moderno, e suas principais contribuições para a Arquitetura como campo de estudo.

  1. A “Terceira Geração”

Os arquitetos que ficaram conhecidos como a “Terceira Geração”, foram aqueles nascidos por volta do ano de 1915, cuja atividade arquitetônica destacável se dá nos anos de 1945-50. Estes arquitetos, sucessores de grandes mestres que trouxeram inovações e uma nova visão à arquitetura do início do século XX, tinham como principal característica a conciliação entre a percepção da importância dos conhecimentos e características de seus antecessores, porém validando a importância da revolução que julgavam necessária.

  1. Esculturas Sobre Plataformas

Enquanto o padrão modernista até então era a valorização da maquina, e a criação de um padrão ate certo ponto unificado, esta “terceira geração” traz uma nova perspectiva de valorização. Em lugar do movimento maquinista, abre-se espaço para novas observações, como a natureza, o vernáculo, as texturas dos materiais, etc. Toda esta influência do contexto natural gera uma humanização das edificações, que deixam de ser vistas como seres isolados dentro das cidades, passando a ser pensadas dentro de um contexto. Percebe-se, neste período de anos 50, um crescimento pelo interesse nas ciências sociais como campo de estudo.

Pode ser observado uma maior monumentalização da arquitetura, percebendo a importância, além dos edifícios em si, de todo o espaço entre eles, a disposição dos mesmo e o espaço urbano criado pelos mesmos dentro das cidades, criando novas possibilidades de ocupação. A exemplo, pode-se citar Brasília, projetada por Lucio Costa, e o Capitólio de Chandigarh, de Le Corbusier.

  1. A Busca de Novas Formas Expressivas

É possível observar novidades no tratamento das fachadas dos edifícios. A valorização de tratamentos que deem um ar mais individual se torna importante, através da adoção de uma maior diversidade formal, renegando a ideia da reprodução seriada.  Utilizando da denominação criada por Aldo Rosso, é deixado de lado o padrão formal do “funcionalismo ingênuo”. A ideia da arquitetura como concepção física, baseada no plano, é sobreposta pela ideia da percepção tátil.

Esta revisão formal se divide em duas direções: uma primeira com a concepção de novos padrões formais, escultórios, valorizando o exterior dos edifícios; e uma segunda que crê na recuperação da inspiração arquitetônica no popular e no anônimo.

  1. A Crise do Paradigma da Maquina: Luis Barragán e Jose Antonio Coderch

Estes grandes arquitetos chamaram atenção no cenário mundial através da crença de que a recuperação e adequação do projeto de arquitetura moderna passa pela reinterpretação das linguagens vernáculas, e a utilização de formas orgânicas e expressionistas.

LuisBarragán e Jose AntonioCoderch fazem parte de boa parte arquitetos da “terceira geração”, que tendem ao abandono dos padrões das máquinas para a valorização formal da natureza, das cidades, da cultura pré-industrial, indo contra as idéias uma vez propostas pela Werkbund, da Bahaus.

  1. Le Corbusier e a “Terceira Geração”: A Capela de Rouchamp

É possível perceber, nas obras de Le Corbusier, uma evolução constante, influenciada também pela contribuição formal que os arquitetos mais jovens estavam trazendo.

Na sua obra da Capela de Rouchamp é possível observar o ponto mais alto desta sua evolução. Com formas curvas, muros espessos e uma cobertura expressiva, o arquiteto utiliza de elementos simbólicos para deixar claro a ideia de que a essência da arquitetura é definida por vários aspectos além dos previamente observados pelos arquitetos modernistas.

  1. A Opera de Sidney, de JörnUtzon

Nesta obra, o jovem arquiteto dinamarquês expressa toda a monumentalidade de forma escultória em sua obra. Formas curvas, expressivas, chamam atenção para o exterior, criando assim um ponto de partida para toda a obra em si.

  1. A Continuidade da Arquitetura Expressionista

Após o fim da Segunda Guerra, constata-se que o idealizado Movimento Moderno não se consolidaria. E expressionismo alemão deriva-se desta corrente.

Hans Scharoun (1893-1932) foi um exemplo que conseguiu unir características da arquitetura alemã do início do século à novas do pós-guerra. Dentre as características que definiam o seu estilo, pode-se citar o organicismo expressionista as referências à arquitetura medieval.

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