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Corporgrafias Urbanas x My Playground

Por:   •  15/3/2016  •  Resenha  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  294 Visualizações

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Corpografias Urbanas x My Playground

 

Paola Bereinstein/ Kaspar Astrup Schröder

 

Buscando compreender melhor as relações entre corpo e cidade considerando que estas relações, entre o corpo humano e o espaço urbano, ainda tem sido bastante negligenciada na historiografia do urbanismo e das cidades. Partimos da premissa de que os estudos do corpo influenciaram os estudos urbanos e que corpo e cidade se configuram mutualmente, ou seja, que além dos corpos ficarem inscritos e contribuírem na formulação do traçado de cidades, as memórias das cidades também ficam inscritas e contribuem na configuração de nossos corpos.  

A cidade é lida pelo corpo como conjunto de condições interativas e o corpo expressa a síntese dessa interação descrevendo em sua corporalidade, o que passamos a chamar de corpografia urbana.  

Esta corpografia das cidades seria uma cartografia corporal, ou seja, parte da hipótese de que a experiência urbana fica inscrita, em diversas escalas de temporalidade, no próprio corpo daquele que a experimenta, e dessa forma também o define, mesmo que involuntariamente. O estudo das corpografias, das possibilidades de relação entre corpo e cidade, pode contribuir para o necessário questionamento, crítica e busca de alternativas à atual espetacularização das cidades, dos corpos e das próprias memórias, bem como, para sugerir perspectivas mais incorporadas aos estudos históricos das cidades e do urbanismo.

O documentário  mostra e brinca com a inercia, explorando o movimento. Os prédios criam rotas alternativas, fazendo você desejar se moverdiferente através do espaço - Acrescendo novas dimensões ao termo movimento, incluindo uma nova compreensão espacial, emocional e estético. Mostrando o ambiente de forma diferente, já que olhamos ao redor e procuramos sempre problemas de movimento que poderiam ter soluções interessantes.  

A visão ali do pakour apresentado no filme, mostra um olhar um pouco mais profundo, levando em consideração o material e o espaço vertical, tanto quanto o espaço do nível da rua, também e de se pensar como movimento e o uso do ambiente construído afeta a compreensão e envolve – positivamente e negativamente.

Bjarke Ingels afirma que existe uma relação entre a forma como os praticantes de parkour tentar alcançar as áreas inacessíveis do ambiente construído, e acessíveis e através de seu trabalho vai fazer, áreas normalmente inacessíveis. Mostra também o envolvimento fisicamente e o aspecto completo de escala, de como o corpo flui através do espaço ou de uma serie de espaço em maior escala, a forma como o corpo se encontra, interage, toca e senti os objetos e superfícies.

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