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DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO BRASIL I

Por:   •  22/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  987 Palavras (4 Páginas)  •  218 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO[pic 1]

DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO BRASIL I

LETÍCIA MACHADO RIBEIRO

                    VOLTA REDONDA, 2018

UM TIPO DE CASA RURAL DO DISTRITO FEDERAL E ESTADO DO RIO

        

              Os engenhos de açúcar caracterizavam-se por uma complexa estrutura organizacional agrária e arquitetônica constituída 2 sistematicamente pela casa-grande, pela capela, pelo engenho em si e pela senzala. A casa-grande era, nesse complexo, o ponto central, de onde e para onde tudo emanava, reflexo do status e do poder dos senhores de engenho, espaço de formação de uma sociedade patriarcal e escravocrata, e da vida cotidiana no seu tempo – colonial, e no seu espaço – rural.    

                O presente texto é consequência de uma coletânea dessa produção publicada, numa tentativa de mapear os principais pontos de interesse de Cardozo, levantando questões e sistematizando suas referências conceituais. Alguns temas e procedimentos são recorrentes, como o apreço pela arquitetura popular, pela paisagem nacional e pela história da arquitetura brasileira; a relação entre tecnologia e evolução urbana; a abordagem da construção como síntese técnica e artística, em que as disciplinas atuam de maneira dialética; a relação entre ciência, matemática e arte; sempre permeados pela pesquisa e enumeração exaustiva de objetos e referências

              Nesses seus escritos sobre Arquitetura e Engenharia alguns temas e procedimentos são recorrentes, como o apreço pela arquitetura popular, pela paisagem nacional e pela história da arquitetura brasileira; a relação entre tecnologia e evolução urbana; a abordagem da construção como síntese técnica e artística, em que as disciplinas atuam de maneira dialética; a relação entre ciência, matemática e arte;

        A primeira classe das fazendas, se caracteriza por um corpo de fachadas retangulares e de iguais dimensões, grande número de portas e janelas, de planta muito simétrica e em forma de U ou de um quadrado; as casas de fazenda do distrito de Campos são quase todas deste tipo, cuja forma parece transmitida pela primitiva instalação jesuítica, hoje conhecida pelo nome de solar do Colégio. São geralmente edifícios de grandes proporções, como o que foi a pouco desmontado no “Solar do Visconde”.

        A segunda classe, reúne casas rurais mais modestas, apresentando como principal caráter distintivo uma linha de fachada bem curiosa, obtida pelo prolongamento das duas águas principais do telhado; com alpendre ou sem ele – que, quando existe é invariavelmente sobre esteios de madeira – apresentam uma certa uniformidade na disposição de portas e janelas. Esse tipo revela processos construtivos mais primitivos e rudimentares do que os que foram empregados em todos os outros, parecendo pertencer a uma época mais remota. As fazendas da Ilha da Jiboia, de Japuiba, do Macuco e de Tanhagá são desse grupo.

        A terceira classe, é constituída de um outro conjunto de habitações rurais muito diferente do anterior, casas com uma fachada principal mais cuidada, com a parte central elevada em sobrado e duas alas laterais simétricas, com mais requinte no emprego das esquadrias, melhor acabamento na execução da alvenaria e nos revestimentos. Podem ser lembradas três fazendas desse tipo no Estado do Rio: São Bernardino, Santa Justa e do Pilar, salientando-se a primeira pelo seu aspecto de nobreza fidalguia. São tipos de construção mais recente.

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