FICHAMENTO DE LEITURA CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

                                       FACULDADES PONTA GROSSA

                                       ARQUITETURA E URBANISMO

                                               

                                              JANAYNE HOLODIVSKI

FICHAMENTO DE LEITURA CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

                                                    PONTA GROSSA

                                                             2018            

                                             JANAYNE HOLODIVSKI

            FICHAMENTO DE LEITURA CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

 

                                                                                     

TRABALHO APRESENTADO NA DISCIPLINA DE DESENHO URBANO II PARA OBTENÇÃO DE NOTA      

PROF: SARA REGIANE CHORNOBAI                                                                     

                                                 

                                                  

                                                PONTA GROSSA

                                                         2018

Dados Referenciais:  GUMUCHDJIAN, Philip; ROGERS, Richard. Cidades para um pequeno planeta. [Tradução: Anita Regina Di Marco]. 1.Ed. Barcelona: Gustavo Gilli, 2011.

Principal Tema Abordado: A complexidade das cidades, suas interligações existentes, a relação da cidade com o habitante, com o emio ambiente, com a tecnologia, com a política e com a sustentabilidade.

Citações: Capítulo 1 - A cultura das cidades

“O espaço multifuncional deu lugar ao espaço monofuncional, e em seu encalço estamos testemunhando a destruição da própria ideia de cidade abrangente.” (ROGERS, 2011, p.10).

Os espaços monofuncionais embora possam passar a ideia de independência, prejudicam a cidade por inibir o convívio e socialização entre pessoas diferentes nos espaços comuns, não promovem a interação desses com o meio e assim não geram a sensação de pertencimento ao local, além do que, são os espaços multifuncionais que trazem vida a cidade.

Para responder as necessidades de uma cidade moderna, deve-se desenvolver uma nova forma de cidadania. É essencial ainda um fortalecimento da participação do cidadão e das lideranças. O envolvimento da população nas tomadas de decisão pressupõe que o ambiente construído torne-se uma parte básica da formação e um componente importante do nosso currículo nacional de educação. (ROGERS, 2011 p. 17).

A participação do cidadão como um sujeito democrático e digno de tomadas de decisão acontece nas audiências públicas do plano diretor, embora poucos cidadãos realmente participem e sua divulgação seja nesses espaços seja ínfima.

O desafio que enfrentamos é mudarmos de um sistema que explora o desenvolvimento tecnológico por puro lucro, para um outro que tem objetivo de tornar as cidades sustentáveis.(...) Também faz mal uso da tecnologia, um profissional que projeta uma via de tráfego intenso pelo meio da cidade, sem qualquer preocupação com questões sociais ou ambientais mais abrangentes. (ROGERS, 2011 p.23).

 A busca por puro lucro torna o ambiente urbano insustentável, grandes empreendimentos podem alterar drasticamente a densidade do local e consequentemente gerar um colapso na infraestrutura existente antes do advento do sistema em questão; uma maneira de amenizar este impacto é através do Estudo de Impacto de Vizinhança, além do impacto na infraestrutura, há também outras consequências, como tornar uma região de tráfego tranquilo para tráfego intenso, alterando a rotina da comunidade local.

Capítulo 2 - A cultura das cidades

        “O estudioso de ecologia urbana Herbert Girardet argumentou que a solução está na busca de um 'metabolismo' circular nas cidades, onde o consumo é reduzido pela implementação de eficiências e onde a reutilização de recursos é maximizada” (ROGERS, 2011, p. 30).

No metabolismo circular é priorizado o consumo de energia renovável e a reciclagem para diminuir a produção de resíduos: “A cidade compacta abrange todas essas questões. Ela cresce em volta de centros de atividades sociais e comerciais localizados junto aos pontos nodais de transporte público, pontos focais, em volta dos quais, as vizinhanças se desenvolvem”. (ROGERS, 2011, p.38).

Esse conceito maximiza a infraestrutura, diminui a distância e o tempo de deslocamento, pois o trabalho e demais serviços ficam próximos à comunidade.

        [...]no mundo em desenvolvimento, as cidades estão se expandindo de forma tão rápida que resultaram no surgimento de imensas favelas. 50% da população urbana são novos moradores urbanos, para muitos a primeira e única experiência de vida na cidade moderna são as favelas. (ROGERS, 2011, p.56).

As favelas geralmente não possuem infraestrutura básica, trazendo um desafio a mais para o planejamento urbano, tanto para levar essa infraestrutura ao local, quanto para a realocação dessas famílias para outros lugares que na maioria das vezes são distantes dos originais.