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Habitação Social em Arquitetura Vernacular

Por:   •  5/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.519 Palavras (23 Páginas)  •  392 Visualizações

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Universidade anhembi morumbi

BARBARA NICOLE DE MORAES

Projeto integrado: atividade 02

São Paulo

2015

BARBARA NICOLE DE MORAES

Projeto integrado: atividade 02

Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina de Projeto Integrado, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Prof. Melissa Ramos da Silva Oliveira

.

São Paulo

2015

Sumário

Introdução 4

justificativa 5

CRONOGRAMA 2016……………………………………………………………………………...…22

CONCLUSÃO 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24

Introdução

A proposta para o desenvolvimento do TGF, resume-se á elaboração de um projeto, com ênfase na arquitetura vernacular, “bioconstrução”, como alternativa de construção com baixo impacto ambiental e redução de seus valores. O projeto será inserido no município de Franco da Rocha – SP, pertencente a região metropolitana de São Paulo (RMSP), devido ao seu quadro histórico, cultural e social, que tornam favoráveis, uma nova produção arquitetônica que atenda as diversas demandas de população que somam a grande maioria dos munícipes, que não possuem condições de adquirir um grande bem construído em áreas centrais que desponham de infraestrutura.

JUSTIFICATIVA

A justificativa se baseia em através de pesquisas e análises.

Processo de Urbanização

A imensa e rápida urbanização pela qual passou a sociedade brasileira foi certamente umas das principais questões sociais experimentadas no país no século XX. Enquanto em 1960, a população urbana representava 44,7% da população total - contra 55,3% da população rural - dez anos depois essa relação se invertera, com números quase idênticos: 55,9% de população urbana e 44,1% de população rural. No ano 2000, 81,2% da população brasileira vivia em cidades. Essa transformação, já imensa em números relativos, torna-se ainda mais assombrosa se pensarmos nos números absolutos que revelam também o crescimento populacional do país como um todo: nos 36 anos entre 1960 e 1996, a população urbana aumenta de 31 milhões para 137 milhões, ou seja, as cidades receberam 106 milhões de novos moradores no período.

A urbanização vertiginosa, representou ao longo desse período de acelerada expansão da economia brasileira mais do que progresso e desenvolvimento, elas passaram a reproduzir as injustiças e desigualdades sociais.

A contraposição de uma minoria qualificada e uma maioria com condições urbanísticas precárias é muito mais do que a expressão da desigualdade de renda e das desigualdades sociais

Em uma cidade dividida entre porção legal, rica e com infra-estrutura e a ilegal, pobre e precária, a população que está em situação desfavorável acaba tendo muito pouco acesso às oportunidades de trabalho, cultura e lazer.

Sendo latente que é impossível para a maior parte das pessoas o pagamento, de uma vez só, pelo acesso a infra-estrutura que já está instalada. Em geral a população de baixa renda só tem a possibilidade de ocupar terras periféricas - muito mais baratas porque em geral não têm qualquer infra-estrutura - e construir aos poucos, suas casas ou ocupar áreas ambientalmente frágeis.

A própria ação do poder público tem reforçado a tendência de expulsão dos pobres das áreas mais bem localizadas, à medida que procura os terrenos mais baratos e periféricos para a construção de grandes e desordenados conjuntos habitacionais.

Esses processos geram efeitos nefastos para as cidades como um todo. Ao concentrar todas as oportunidades de emprego em um fragmento da cidade, e estender a ocupação a periferias precárias e cada vez mais distantes, essa urbanização de risco vai acabar gerando a necessidade de transportar multidões, o que nas grandes cidades, tem gerado o caos no sistema de circulação. E quando a ocupação das áreas frágeis ou estratégicas, sob o ponto de vista ambiental, provoca as enchentes ou a erosão, é evidente que quem vai sofrer mais é o habitante desses locais, mais as enchentes, a contaminação dos mananciais e os processos erosivos atingem a cidade como um todo. Além disso, a pequena parte melhor infra-estruturada e qualificada do tecido urbano passa a ser objeto de disputa imobiliária, o que acaba também gerando uma deterioração dessas partes da cidade.

Nesse modelo de crescimento e expansão urbana, se é identificado a falta de planejamento, o que resulta em cidades desequilibradas e caóticas.

O planejamento através de Planos Diretores e Zoneamento, estabelece uma cidade virtual, que não se relaciona com as condições reais de produção da cidade pelo mercado, ignorando que a maior parte das populações urbanas tem baixíssima renda e nula capacidade de investimento em uma mercadoria cara - o espaço construído. O planejamento urbano, e sobretudo o zoneamento, define padrões de ocupação do solo baseados nas práticas e lógicas de investimento dos mercados de classe média e de alta renda e destina o território urbano para esses mercados.

Produzimos de forma auto-constuída nos espaços que sobram da cidade regulada - ou seja, áreas como beira de córrego, encostas, áreas rurais ou de preservação. De um lado, nas áreas reguladas, são produzidos vazios e áreas subutilizadas, de outro, reproduz-se a precariedade dos assentamentos populares. Forma-se dos extremos a partir desses fatores, a cidade legal e ilegal.

Assentamentos

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