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Resenha: Habitação Social E Arquitetura Moderna: Os Conjuntos Habitacionais Dos IAPs, Capítulo 4.

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Por:   •  27/4/2014  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  1.155 Visualizações

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Os Institutos de aposentadoria e pensões, geraram um produção desigual, mas revelou inovações importantes nos projetos arquitetônicos e na implantação urbanística.

Após 50 anos a arquitetura dos IAPs ainda tem sido projeto de estudos.

Dentro dessas construções, o conjunto Pedregulho construído no Rio de Janeiro se destacou pela sua genial solução, mas essa repercussão obscureceu outras realizações importantes no campo da habitação social, que foram de grande importância para a arquitetura brasileira e para as origens das políticas sociais. O Conjunto pedregulho tinha a intenção de chamar a atenção do mundo, recebeu elogios de Le Corbusier.

Pedregulho deu sequência a uma série de projetos que abordavam a problema de habitação social de forma criativa, incorporando os princípios da arquitetura e do urbanismo moderno.

Parte dos arquitetos envolvidos na construção de ISPs adotou a atitude de projetos concebido pelo movimento moderno, buscando compatibilizar economia, prática, técnica e estética. Com o objetivo de viabilizar financeiramente o atendimento de trabalhadores de baixa rende, garantindo dignidade e qualidade arquitetônica. Mas no Brasil, porém, os equívocos da ação habitacional implementada pelo governo reduziram o impacto e a abrangência da proposta. Houve assim uma incorporação parcial dos princípios da arquitetura moderna, perdendo os generosos e desafiadores horizontes sociais.

Essa incorporação parcial gerou o empobrecimento gradativo dos projetos habitacionais ainda no final do período dos ISPs , onde em 1964 tem redução de custo com isso, introduzia no repertoria de habitação social brasileira um suposto racionalismo formal desprovido de conteúdo, projetos de péssima qualidade, monótonos, repetitivos desvinculados do contexto urbano e do meio físico e principalmente desarticulados de um projeto social.

A arquitetura concebida a partir da arquitetura moderna passou a ser rejeita, porém, tiveram várias críticas, feitas de maneira geral aos conjuntos de inspiração moderna merecem ser reavaliados.

O novo discurso era racionalizar a construção e cortar custos, implantação de construções em grande escada, podendo ser feita por um arquiteto dos primórdios do movimento moderno. Foi preferido assim, pelo presidente, Getúlio Vargase m 1938. Trata se talvez da prova mais forte de que os partidos arquitetônicos e as características da intervenção estatal no setor não resultaram de decisões do trabalho e sim de uma reflexão amadurecida pelo Estado Novo. A inclusão de peças fundamentais em seu relacionamento com os trabalhadores, o tema habitação, ressaltabdi as vantagens dessa ou daquela tipologia arquitetônica ou método construtivo mostra que a questão habitacional não apenas se politizava mas era considerada um elemento importante na “cesta’ de serviços sociais que pretendia oferecer aos trabalhadores. Em 1944 houve a proposta de construção das “cidades modelo junto ás aglomerações industriais”. Vargas parecia disposto a fazer do enfretamento da questão habitacional um elemento da sua afirmação popular, e de certa forma dando continuidade ao processo que levaria a criação das leis trabalhistas, fazendo de um tema importante para a classe trabalhadora um símbolo para seu governo.

Por motivos políticos e financeiros a produção habitacional

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