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PESQUISA APLICADA EM ESTAGIO DE ARQUITETURA: LABPRO EM PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Por:   •  5/5/2018  •  Artigo  •  2.053 Palavras (9 Páginas)  •  436 Visualizações

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PESQUISA APLICADA EM ESTAGIO DE ARQUITETURA: LABPRO EM PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL: PROJETO DE INTERIORES.

DALLAZEN, Júlia Berno.[1]

BANDEIRA, Gabriela.[2]

RESUMO

Este artigo trata-se da relação em que se estabelece o conceito sustentável no projeto de interiores. No momento atual que vivemos não é comum encontrarmos ambientes com sua decoração sustentável, entretanto, muitas empresas tem investido nesse tipo de produto, e incentivando os clientes a reutilizar móveis e objetos, auxiliando diretamente no impacto ambiental no planeta, além disto, profissionais do ramo vem readequando projetos, afim de que seus clientes reutilizem materiais, não apenas como ferramenta de trabalho, mas sim um elemento de contribuição para a sociedade. O objetivo desse artigo é salientar a importância de empregar produtos com conceito sustentável que contribuam com o desenvolvimento da sustentabilidade, e espera-se que contribua no momento em que alguém deseja ampliar seus conhecimentos sobre o assunto.

PALAVRAS-CHAVE: Projeto de Interiores, Sustentabilidade, Reutilização, Durabilidade.

1. INTRODUÇÃO

        

Segundo a teoria da ONU (1887), atualmente pode-se encontrar no Brasil lojas de móveis e decoração com conceito totalmente sustentável, dispondo de produtos de madeira reflorestada, material reciclado, coco, placas de bananeira e couro ecológico. Com papel de idealizar ou reorganizar ambientes residenciais, comerciais e públicos, por meio da utilização de mobiliários e do aproveitamento da iluminação, o design de interiores busca ajudar na funcionalidade e harmonia dos ambientes, sendo assim, pode-se considerar que este método pode ter grande auxilio para o desenvolvimento sustentável, baseado no momento em que se utiliza de materiais que possuem um pequeno impacto ambiental na decoração, podendo agregar valores que estão além do uso da tecnologia. (COUTINHO, 2013)

 O artigo tem como objetivo de salientar a importância da utilização de produtos de decoração ecologicamente corretos, e o beneficio de recursos como o reaproveitamento de objetos para a decoração de interiores, a fim de ajudar na contribuição de um planeta mais sustentável. O termo sustentabilidade é não apenas um objetivo no nível macro, mas a principal concepção da economia ecológica, a interpelação do conceito de sustentabilidade com base em um enfoque transdisciplinar. No parâmetro em que essa abordagem vem sendo desenvolvida, a sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável evoluem constantemente. (COUTINHO, 2013)

Seu principal objetivo é o estágio juntamente com o tema proposto pelo artigo, tem como função o papel de criar experiências no mercado de trabalho, visando um aprimoramento do aluno com base no conteúdo estudado e o desenvolvimento profissional ao lidar com propostas pelo cliente. O projeto final tem como fundamentação o tema tratado e apresentação do produto final ao cliente.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 PROJETO DE INTERIORES

O projeto de interiores pode ser identificado com a especificidade ou área de atuação que envolve a concepção da configuração geral dos ambientes: planejamento, organização, decoração e especificação de produtos (mobiliário, equipamentos, obras de arte e objetos em geral). Como já apontado, faz parte de um design de composição e layout na dimensão de espaços internos privados e públicos, como: residenciais, comerciais, industriais, espaços culturais, de lazer e esportivos. (GOMES FILHO, 2006)

Numa acepção mais ampla, significa o planejamento, a organização, a decoração e a composição do layout espacial de mobiliário, equipamentos, acessórios, objetos de arte, etc., dispostos em espaços internos habitacionais, de trabalho, cultura, lazer e outros semelhantes, como veículos aéreos, marítimos e terrestres - aviões, navios, trens, ônibus e automóveis, por exemplo. (GOMES FILHO, 2006, p. 21)

O design de ambientes se enquadra principalmente no conceito de design compositivo, isso significa que, qualquer que seja o planejamento, projeto ou a organização do interior de um ambiente, o designer vai trabalhar principalmente com a escolha e a determinação de produtos – sejam eles funcionais, informacionais, de arte ou decorativos. (GOMES FILHO, 2006)

A preocupação da arquitetura de interiores é com a reformulação de construções e atitudes já existentes nos espaços e as estruturas presentes, a reutilização de edificações e os princípios de organizações. Conecta as técnicas do design de interiores com a arquitetura, e inclui problemas complexos nas estruturas, ambientais e técnicos, deste modo, essa atividade concede uma grande variação de projetos, como públicos – museus, galerias – comerciais ou de escritórios, tal como os projetos de residências. (BROOKER e STONE, 2014)

2.2 SUSTENTABILIDADE

O termo sustentabilidade é definido pela capacidade de se sustentar, de se manter, uma prática sustentável é aquela que pode se manter para sempre. Em outras palavras: uma utilização de recursos naturais praticada de forma sustentável que durará para sempre, e nunca se esgotará, sendo assim, o desenvolvimento sustentável é o que trás melhorias a qualidade da vida do homem, e ao mesmo tempo respeita sua capacidade de produção dos ecossistemas dos quais vivemos. (MIKHAILOVA, 2004)

 Clássica é a definição da ONU, do relatório Brundland (1987): “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações”.

A atual sustentabilidade faz parte de estratégias de organizações, apoderando-se de contornos de vantagem competitiva, a utilização de práticas sustentáveis se revela cada vez mais economicamente viável, muitas dessas vezes, trazendo para as organizações um fôlego financeiro extra. Sendo assim, este é uma das grandes razões pelas quais as ideias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a se multiplicar e a se espalhar por vários lugares do planeta. (SERRA, 2015)

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