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História da Arte em Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  4/4/2019  •  Resenha  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  275 Visualizações

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História da arquitetura

João Boltshauser

Victória Maria Rodriguez Costa – R.A. 0012017037009

João Boltshauser é um profissional com múltipla atuação, ele é arquiteto, desenhista, filósofo, professor e teatrólogo. No capítulo IV do livro onde ele fala sobre arquitetura egípcia, ele aborda as generalidades e os vários fatores que levaram a construção e história dessa arquitetura. A arquitetura egípcia tem duas características marcantes, a antiguidade e o apego na sua tradição.

O Egito é apenas o vale do Rio Nilo, e para os egípcios ele é considerado como a “terra preta”, devido à alta fertilidade da terra com as cheias anuais do rio, e isso fez com que se desenvolvesse essa civilização tão importante hoje para a história. Ele também é muito rico em pedras de vários tipos e as cadeias de montanhas ao longo do rio tem pedreiras que favorecem arquitetos e escultores, e eles empregavam calcários de grã fina em seus trabalhos, e a capa de argila que eles usavam era anualmente renovada.

Sua história é marcada por algumas controvérsias, ele tem o período pré-histórico, onde tem o início da idade do bronze, e nesse período existiam dois reinos, e tem o período histórico, quando tem início as dinastias, e o tempo era computado quando recomeçava um reinado. E todo esse período histórico do Egito tem cinco divisões, o antigo império onde foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós; o império médio quando os faraós reconquistaram o poder político no Egito e trouxeram prosperidade econômica; o novo império nesse período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais; depois a baixa época e o período grego, todos durante a dinastia.

As lutas persas trás para a arquitetura deles a possibilidade de copiar elementos arquitetônicos na construção de palácios reais, e a relação comercial através de navegações possibilita o compartilhamento da sua arquitetura com a Grécia primitiva, e a arquitetura egípcia e grega influenciaram todas as outras arquiteturas ocidentais.

Sua estrutura social era baseada no poder total do rei, e a rainha também compartilhava desse poder. A religião também era um elemento forte na sociedade do antigo Egito. Eles acreditavam em ressurreição, então após a morte conservavam o corpo até chegar a hora da ressurreição; para eles a vida era limitada e a alma imortal. O Egito tem solo bom e o clima super seco e isso faz com que a conservação dos cadáveres seja duradoura.

Os egípcios usavam material como argila, madeira e pedra em suas construções e cada um desses materiais eram usados de uma forma com diferentes técnicas devido suas particularidades. As principais formas de esteios usadas por eles nas construções eram formadas por pilares de colunas, no livro o autor explica cada uma delas e a gente pode ver exemplos em imagens. Em relação à decoração eles eram mais minimalistas e usavam apenas os fustes das colunas e os capitéis, a cornija de gorja, faziam uso da cor também para realçar partes das construções e o disco solar central, com serpentes e falcão.

A arquitetura egípcia causa no observador impotência, severidade e calma, porque imagine você diante de uma obra de tamanha beleza e importância, parece assustador e ao mesmo tempo você fica maravilhado com a construções, e o que reforça essa impressão de grandeza são as linhas horizontais, dispostas em longas fileiras que se perdem de vista. Apesar de toda beleza dessas construções, eles não se preocupavam com a estética em si, mas sim com a qualidade do material e se a obra enfrentaria a eternidade. Suas obras eram divididas em templos, túmulos, palácios e residências e cada um deles tinha uma divisão em si onde eram definidas as cada uma delas.

Os templos egípcios eram divididos em divinos e funerários, eles podiam ser acima do solo, parcialmente subterrâneo e totalmente subterrâneo. Era considerado divino quando dedicado ao culto de um Deus e funerário quando se destinava a comemorações em honra de um morto. Os templos acima do solo eram considerados como a residência da divindade, eram compostos por dromos, pilones ou maciços de frente, pátio, sala hipostila, santuário com a imagem do Deus e a residência dos sacerdotes.

O templo de Karnac e de Luxor são grandes exemplos de templos egípcios, o que se destaca em Karnac é o templo de Amon, que durou um período de doze séculos seguidos para ser construído. Luxor tem dimensões menores que o de Karnac mas os dois são dedicados ao mesmo Deus.

Os templos acima do solo têm características bem detalhistas de seus elementos componentes como os pilones, as portas de entrada, pátio dos fiéis, sala hipostila e o santuário. Esses templos se dividem pela forma que apresentam em mastabas e pirâmides, as primeiras se destinavam a famílias importantes e a segunda aos reis e membros de sua família, esse conjunto acima do solo correspondia o sepulcro.

Os templos funerários faziam parte do conjunto de túmulos, e em especial dos túmulos reais. Alguns desses túmulos estavam ligados a algumas pirâmides. Um dos templos que está localizado no vale da pirâmide de Kaf-Rã é o templo melhor conservado desse período. Templos do alto mostram ser mais complexos que os do vale, Kufú é bem mais simples que o templo de Kaf-Rã.

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