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Indice de conforto termico

Por:   •  29/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  447 Visualizações

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Curso de Arquitetura e Urbanismo, 5º Vespertino B

Disciplina: Conforto Ambiental, Profº: Moisés Santana

Ana Brisa Almeida

André Ottero

Arthur Soares

Kamila Brito

Karine Quaresma

Jennefer Sales

Thiago Amaral

Vinicius Barreto

Índices de Conforto Térmico

Vitória da Conquista

Agosto - 2015

Os primeiros estudos relacionados com os índices térmicos tiveram início na Europa no século XIX com a industrialização gerando sérios problemas de saúde para os trabalhadores, dadas as condições insalubres dos locais, e no Brasil não foi diferente, as pesquisas na área foram basicamente desenvolvidas por higienistas e voltadas para as condições de trabalho. No ano de 1916, a comissão dirigida por Winslow, começou a fazer pesquisas e estudos com o intuito de caracterizar o rendimento do trabalho como consequência de influência das condições termo higrométricas, focando principalmente, no trabalho físico do operário, aos interesses de produção surgidos com a Revolução Industrial e às situações especiais de guerra, quando as tropas são deslocadas para regiões com diversos tipos de clima.  Esses estudos vieram confirmar os resultados encontrados anteriormente por Herrington: para o trabalho físico, o aumento da temperatura ambiente de 20°C para 24°C diminui o rendimento em 15%, e 30°C de temperatura ambiente, com umidade relativa 80%, o rendimento cai 28%.

Estes índices foram desenvolvidos com base em diferentes aspectos de conforto e podem ser classificados em: biofísicos, que se baseiam nas trocas de calor entre o corpo e o ambiente; fisiológicos, originados por condições conhecidas de temperatura seca do ar e radiante média, umidade e velocidade do ar; subjetivos, sensação de conforto experimentadas em condições em que os elementos de conforto térmico variam. Valendo ressaltar que, a escolha de um ou outro tipo de índice de conforto deve estar relacionada com as condições ambientais, com a atividade desenvolvida pelo indivíduo, pela maior ou menor importância de um ou de outro aspecto do conforto. Existindo condições termo higrométricas que podem, mesmo que apenas por algum tempo, ser consideradas como de conforto em termos de sensação e provocar distúrbios fisiológicos ao fim desse tempo. Um exemplo bem nítido disso é, indivíduos expostos a condições de baixo teor de umidade e que, não percebendo que estão transpirando porque o suor é evaporado rapidamente, não tomam líquido em quantidade suficiente e se desidratam.

Existem diversos índices de conforto térmico para fins de aplicação às condições ambientais correntes nos edifícios de habitações, escolas, escritórios etc, porém para as condições climáticas do Brasil, se resume em apenas três: a Carta Bioclimática, Temperatura Efetiva e Índice de Conforto Equatorial, sendo todos apresentados como “zonas de conforto”, devendo ser notadas como uma indicação e analisadas através de sua aplicação referente às condições específicas de projeto e realidade ambiental. Sendo assim, a melhor coisa a ser feita antes da aplicação dos índices é, uma análise a respeito das condições climáticas locais e as relações entre as variáveis consideradas na obtenção do índice, e a respectiva zona de conforto determinada sobre os gráficos.

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