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Introdução ao Projeto do Objeto

Por:   •  15/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  4.579 Palavras (19 Páginas)  •  317 Visualizações

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Funções básicas:

Quando trabalha e trata-se com o Design, é necessário saber das funções básicas, essas são a prática, estética e simbólica, cada uma tendo sua importância e atuação quando se desenha um projeto.

A função prática é ter como base o desenho em relação à o que o objeto deve fazer, uma cadeira por exemplo, sua função prática e servir de assento para uma pessoa, levando em conta o conforto e estabilidade, sendo assim, é função prática toda aspecto fisiológico da utilização.

A função estética trata diretamente com a percepção entre pessoa e produto, no caso, a relação entres os mesmos. Lida com o belo, assim, quando utilizado, o objeto aciona o aspecto psicológico da percepção sensorial durante o uso.

A função simbólica é quando o objeto tem ligação direta com o sentimento do homem, fica evidente quando o mesmo demonstra satisfação ou ecxitação com a percepção do objeto. Definida então pelos aspectos espirituais e psíquicos ao utilizar o objeto.

2. Revolução Industrial:

2.1. História do Design

Na Europa em meados dos séculos XVII e XIX, ocorreu estudos de aprimoramento para revolucionar os meios de fabricação, que ficou conhecido como Revolução Industrial, termo referente a grande demanda de produtos, cujo os mesmos eram produzidos em grandes quantidades.

Todas as nações investiram em defesas em busca de manterem seus meios comerciais em alta, sendo assim, o que seria produzido consequentemente deveria possuir boa qualidade. Foi neste período de aprimoramento dos produtos que o design começou a se manter sólido e aprimorando-se ao decorrer dos anos.

O design é um estilo variado de movimentos artísticos, cujo o mesmo possui influência de John Ruski, que foi um escritor, desenhista, crítico literário e crítico social, sendo que o mesmo relacionou em seus escritos valores de estética e moralidade como base e fundamento do design, e também por William Morris que junto com Ruskin promoveu a reformulação da tipografia clássica nos métodos de impressão e técnicas artesanais do design do produto.

Um dos principais símbolos da Revolução Industrial, entrando também no ramo da inteligência artificial, é o tear mecanizado.

[pic 1]

REMBRANDT, H.v.R. Gravura de tear pré-mecánico; fonte,F&G Editores.

Edmund Cartwright (1743-1823), foi um inventor inglês do primeiro tear mecanizado. Edmund fracassou tentando colocar o tear no mundo do comércio, no intuito de produzir suas máquinas industrialmente, porém, o inventor Joseph-Marie Jacquard (1752-1834) obteve sucesso ao construir um tear totalmente automático, cujo o mesmo podia fazer desenhos bastante detalhados.

No ramo da arquitetura, após a primeira parte da Revolução industrial, metade do século XIX (c.1850-1870). O estilo Edifícios para Exposições Universais ganha destaque, pois este estilo possui como principais materiais o ferro fundido e o vidro, como os mesmos já possuem uma certa história na construção, o que os diferencia são os métodos como estes materiais são utilizados, devido suas técnicas de design e variadas formas de utilização.

Um exemplo da técnica de como o ferro fundido e o vidro eram utilizados, é o monumento Torre Eiffel.

[pic 2]

Torre Eiffel, vista de baixo.

Em 1889 a França planejou a Exposição Universal de 1889, mais de cem designers participaram do concurso. O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) foi o vencedor, de quem herdou o nome, da torre com sua estrutura metálica que se tornou o monumento mais visitado do mundo.

Outro grande exemplo de como o ferro fundido e vidro foram utilizados, é o Palácio de Cristal. Construído em dez meses, o Palácio foi utilizado para exposições, em destaque, a Grande Exposição de 1851, que foi a primeira grande feira internacional e possuiu obras de arte e invenções de todos os continentes.

O vencedor do concurso para a construção do Palácio foi o arquiteto Joseph Paxton (construtor de estufas). As exposições Industriais surgiram após a Revolução Industrial no intuito de divulgar e expandir a comercialização dos produtos da época.

Quando surgiu uma nova linguagem na arquitetura, o destaque foi esse grande pavilhão em ferro, pois o mesmo é de fácil construção e podia ser desmontado rapidamente.

[pic 3]

Victorian London (1888).

Um projeto que merece destaque no período da Revolução Industrial é do inventor Thomas Edison (1847-1931), pois o mesmo desenvolveu a lâmpada, objeto essencial utilizado até os dias de hoje. O inventor registrou mais de 2 mil patentes ao longo de sua vida. Em sua área empresarial, Thomas financiou e patenteou a projeção de vários objetos, sendo assim, havendo grande desenvolvimento em projetos importantes no ramo industrial.

[pic 4]

Thomas Edison e suas lâmpadas.

Um dos grandes ensinamentos de Thomas foi sua persistência em buscar um melhor método de aprimoramento até chegar em um modelo ideal de lâmpada que funcionasse, com os conceitos de design e funcionamento mecânico do produto.

3. Arts and Crafts:

Movimento estético e social inglês, da segunda metade do século XIX, defendendo o artesanato como uma alternativa para a mecanização e produção em massa, o movimento busca a valorização do trabalho artesanal e recupera a dimensão estética dos objetos produzidos industrialmente.

Na produção de Ruskin, há uma tentativa de combinar esteticismo e reforma social, relacionando arte a vida diária do povo.

Wiliiam Morris, o principal líder do movimento. Pintor, escritor e socialista militante, Morris tenta combinar as teses de Ruskin com as de Marx, na defesa de uma arte “feita pelo povo e para o povo”, a ideia é que o operário se torne artista e possa conferir valor estético ao trabalho desqualificado da indústria. Com Morris, o conceito de belas-artes é rechaçado em nome do ideal das guildas medievais, onde o artesão desenha e executa a obra, num ambiente de produção coletiva.

A partir de 1890, o Movimento de Artes e Ofícios liga-se ao estilo internacional do Art Nouveau espalhando-se por toda a Europa: Alemanha, Países Baixos, Áustria e Escandinávia, a produção Art Nouveau coloca-se no seu interior, valendo-se dos novos materiais do mundo moderno (ferro, vidro e cimento), assim como da racionalidade das ciências e da engenharia

O legado do movimento Arts & Crafts pode ser aferido até hoje, em todo o mundo, pela propagação de estúdios de cerâmica, tecelagem, joalheria e outros e pela organização de diversas escolas de artes e ofícios. E ainda, nos tempos de hoje, ocorrem tentativas de atualização do ideário do Arts & Crafts e de sua filosofia da inseparabilidade entre artes visuais e artes aplicadas.

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