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Memorial descritivo cemitério do pabusssú

Por:   •  20/9/2015  •  Ensaio  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  793 Visualizações

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Memorial descritivo do cemitério do Pabussú

      O projeto do cemitério do Pabussú começou pensando numa arquitetura para o acolhimento. Lugares de despedida, recolhimento, contemplação. Percursos míticos, mágicos, simbólicos. Pontos de encontro e de memória. Espaços transcendentes e íntimos. A arquitetura funerária é expressão de nossa relação com a morte. Atualmente na sociedade ocidental, que tenta minimizar muitas vezes esse choque, escondendo a dor, convertendo estes lugares em locais assépticos, neutralizados, más em Caucaia o cemitério ainda preserva a ligação da população com a igreja católica e os rituais do cristianismo.

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NORMAS TÉCNICAS E RESPONSABILIDADES:

A execução da obra deverá atender a Legislação Municipal, Estadual e normas da ABNT. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir ou empregar materiais especificados neste memorial, deverá ser solicitado à fiscalização sua substituição. Fica, entretanto, de inteira responsabilidade da contratada, verificar quantidades e medidas, bem como detectar possíveis omissões de projeto. Para tanto aconselharmos a análise completa dos projetos e eventuais visitas ao local da obra, ou para a compatibilização entre a arquitetura e os demais projetos complementares, analisando os fatores de risco que estarão próximos ao local da obra, para assim evitar prejuízos à empresa contratada.

O cemitério municipal do Pabussú é composto de quatro campos de jazigos com um total de 2.837 jazigos cada um com 03 gavetas permitindo um total de 8.511 sepultamentos. O acesso é feito por três portões localizados na Rua Francisco Nogueira, onde se localizam a casa do caseiro e central de segurança e administração junto a esses blocos está a zona central de estacionamentos e a circulação em direção à praça, a capela se encontra ao centro da praça destinada aos velórios e missas de corpo presente, características e marcar essa passagem nos dois extremos norte e leste se localizam os ossuários.A capela mortuária é o edifício principal do complexo funerário, o qual adota o conceito de cemitério-parque. Como é do conhecimento de todos, esse tipo de cemitério inuma seus mortos somente em covas, identificadas, apenas, por lápides assentes sobre a superfície gramada do seu solo. No complexo em questão, os jazigos distribuem-se em 40 mil metros quadrados de terreno plano, o que torna monótona grande parte da ainda pouco arborizada paisagem do cemitério.

Por esse motivo, a capela assume condição de ponto focal do conjunto, fato intensificador, ainda, da responsabilidade do significado de suas formas. Seu volume elevado em relação ao terreno natural, na condição de figura, é, também, ponto de referência, apresentando geometria de forma a auxiliar e orientar, proporcionando às pessoas visões diferentes a cada variação do ponto de sua contemplação, sem perder, contudo, a unidade formal.

Os02 blocos de depósitos, vestiários e sanitários inclusive sanitário acessível masculino e feminino estão posicionados ao norte e ao sul da capela, na praça estão dispostos vários bancos em volta de canteiros com flores e palmeiras tipo rabo de raposa ou carnaúba.

Para o controle dos campos de jazigos em relação aos terrenos vizinhos foi criada uma rua interna de blocos inter travados que contorna os campos maiores, o uso desses blocos que resguardam a permeabilidade do solo e permitem a respiração do terreno, contribuindo com a drenagem de toda a quadra.

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Quadro de áreas.

As zonas dejazigos será sempre dependente da topografia natural, do nível do lençol freático para que seja configurada a zona e a profundidade onde se pode pôros sarcófagos e nichos para depositar corpos ou cinzas, identificados com lápides no mínimo um 1,00m acima do lençol freático. Geralmente o ciclo de vida do jazigo é de cerca de quarenta anos, depois desse período os restos serão trasladados para um nicho individual situado em uma torre ossário – "uma espécie de urna coletiva". Quarenta anos mais tarde, após os restos "terem perdido sua individualidade", os restos serão depositados em um ossuário ou urna de cinzas comuns, aonde permanecerão para sempre. A concepção do planejamento funcional de qualquer cemitério leva em conta, talvez involuntariamente, a futura ausência das pessoas que velam hoje seus mortos, definindo assim a morte como a fatal culminação do ciclo da vida e ao cemitério como o receptáculo da desintegração da matéria humana.

Espaços e estruturas pensados não só como memorial, morada final ou antessala desta, mas como lugares de encontro para os vivos, nos quais se pode reconhecer que o essencialmente sagrado é a matéria e a consciência de uma vida humana no espaço e no tempo terrestre. Arquitetura deve refletir essas características em seu caráter e adequação do materiais utilizados na concepção dos espaços e na natureza do tipo de uso dos mesmos.

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Quadro de especificações

- MATERIAIS E ESPECIFICAÇÕES

Fundações: fundações tipo direta com pilares e sapatas sobre estacas.

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