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O FICHAMENTO O SEMEADOR E O LADRILHADOR

Por:   •  1/8/2019  •  Resenha  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  456 Visualizações

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HOLANDA, Sérgio Buarque. O semeador e o ladrilhador. In: Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. Pág: 95- 138.

FICHAMENTO COMENTADO DO CAPÍTULO

O SEMEADOR E O LADRILHADOR

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II

Dr. Gabriel Leopoldino Paulo de Medeiros

Brenna Katherine de Assis Costa

FICHA 01

“Em nosso próprio continente a colonização espanhola caracterizou-se largamente pelo que faltou a portuguesa: por uma aplicação insistente em assegurar o predomínio militar, econômico e político da metrópole sobre as terras conquistadas, mediante a criação de grandes núcleos de povoação estáveis e bem ordenados. ” (p. 95)

Nas terras descobertas, o objetivo dos espanhóis era de fortalecer sua permanência no local conquistado. Essa necessidade está refletida na maneira como se desenvolveram as cidades, exaltando a diferença entre a colonização portuguesa e a espanhol. Para Portugal, os seus interesses deviam ser atendidos de forma imediata. Os traços das cidades portuguesas seguem uma linha orgânica, misturando-se ao seu entorno paisagístico.

FICHA 02

“A ordem que aceita não e a que compõem os homens com trabalho, mas a que fazem com desleixo e certa liberdade; a ordem do semeador, não a do ladrilhador. ” (p. 116)

 

Neste trecho, seguindo o raciocínio da citação da ficha anterior, é feita uma crítica pelo autor aos colonizadores portugueses, já que em sua forma de colonização nas terras brasileiras apresentava um descuido ou desleixo, onde seu único objetivo era a exploração, desta forma a apropriação portuguesa se deu na faixa litorânea do país, sendo então o semeador. Os espanhóis ocuparam o interior do país, fincando raízes mais profundas, tendo um papel de ladrilhador, valorizando a conquista das terras recém descobertas de uma maneira mais apropriada e feita com o trabalho dos homens.

FICHA 03

“A circunstancia do descobrimento das minas, sobretudo das minas de diamantes, foi, pois, o que determinou finalmente Portugal a pôr um pouco mais de ordem em sua colônia, ordem mantida com artificio pela tirania dos que se interessavam em ter mobilizadas todas as forças econômicas do pais para lhe desfrutarem, sem maior trabalho, os benefícios. ” (p. 103)

Foi apenas após a descoberta do ouro na região, atualmente chamada, de Minas Gerais que os portugueses resolveram iniciar a exploração do território brasileiro com mais afinco, buscando em toda sua potencialidade o que o Brasil tinha, seja a matéria prima ou a mão de obra. Tal questão instigou Portugal a pôr ordem em suas terras, já que que com a descoberta houve, também o aumento no fluxo de pessoas chegando a colônia.

FICHA 04

“E mesmo essa emigração faz-se largamente a despeito de ferozes obstruções artificialmente instituídas pelo governo. ” (p. 102)

As restrições feitas por Portugal eram fortes. Estrangeiros de nações não amigas não eram tolerados, enquanto os das nações amigas eram apenas tolerados, sendo estes os ingleses e os holandeses. Monges, padres sem emprego, negociantes, estalajadeiros ou quaisquer pessoas que não estivessem a serviço da metrópole não eram aceitos. Em 1720 houve a proibição de passagens para o Brasil, apenas possuidores de cargos públicos poderiam chegar a terra colonizada. Suas comitivas eram restritas a poucos funcionários, apenas os indispensáveis. Missionários e bispos e aqueles que anteriormente já fizeram o papel de catequizadores podiam entrar na colônia. Exceções eram abertas a grandes comerciantes, entretanto, deviam ser realizadas justificativas em determinados prazos.

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