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O Fichamento a Linguagem das Coisas

Por:   •  29/3/2020  •  Resenha  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  402 Visualizações

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Fichamento

Linguagem Visual

Tipo: Livro

Título: A Linguagem das Coisas

Referência bibliográfica:  

Sudjic, Deyan. A linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.

Conteúdo de interesse:

“Foi uma compra baseada num conjunto de seduções e manipulações que só acontecia na minha cabeça, e não num espaço físico” (SUDJIC, 2010, p11).

        Muitas compras do nosso dia a dia não são baseadas no ambiente atraente ou no tempo livre disponível ou até mesmo pela necessidade real do produto em si ou sua funcionalidade, mais sim o design do produto que nos cativa e enche os nossos olhos e nos induz a adquiri-lo, pela primeiro impressão que temos ao vê-lo, pelo seu design, sua forma e também pela novidade em si que o produto nós proporciona, que de fato no fundo sabemos que está sensação e passageira, pois no fundo temos a ideia de que cada dia surge uma nova tecnologia, um novo produto, uma versão mas atualizada, e que depois que sair da loja este produto já não será o mais novidade.

“Como foi pensado pelos pioneiros do marketing americano nos anos 1980” (SUDJIC, 2010, p14).

        Quando possuímos algo, mesmo que aquele produto ainda funcione perfeitamente querendo ou não, sabemos que com o passar do tempo ele acaba depreciando ou apresentando alguns defeitos simples que no dia a dia acaba nos deixando insatisfeitos. Que é a sacada do mercado de marketing das grandes empresas, que no final acaba nos induzindo a fazer novas compras, cada vez mais e mais, pois apesar disso o mundo está em constante evolução de novas ideias e tecnologias, que para nos sentimos inseridos em alguma classe social, no mercado de trabalho ou até mesmo em algum grupo específico acabamos caindo em tentação e comprando cada vez mais e mais.

“Os bens que conservamos durante décadas podem ser considerados espelhos das nossas experiências de passagem do tempo” (SUDJIC, 2010, p18).

        Falando um pouco sobre nossos bens que adquirimos hoje em dia, que as vezes são coisas tão superficiais que acabam passando uma imagem de vazias, pois trocamos a todo o tempo, como se não significassem nada. Antigamente vários objetos só pela sua forma eram símbolos de respeito, que eram extremamente cuidados e conservados e carregavam consigo uma grande carga emocional, além disso e claro se tratava de uma qualidade imensurável e é claro de uma beleza intensa, como por exemplos as maquinas Nikon que só pelo seu design contava muitas histórias.

“E o design passou a ser a linguagem com que se molda esses objetos e confecciona as mensagens que eles carregam” (SUDJIC, 2010, p21).

        Os nossos objetos (bens) falam muito sobre nós, o que somos, nossa personalidade e até mesmo nossa classe social, e daquilo em que gostamos. Um exemplo que podemos usar são os colecionadores, que colecionam muitas vezes coisas antigas que não são da atualidade, essas pessoas costumam gostar muito das décadas passadas e a história em que estes objetos contam. Por isso todo design, trabalha muito em cima do desenvolvimento que ele quer passar para aquela imagem ou produto, ou então que linguagem ele quer passar sobre aquela determinada coisa em si, pois aquele produto ou imagem contará um pouco da história da pessoa que irá possuir.

“O design não se trata da criação de objetos anônimos produzidos em massa, por gente que passa muito tempo se preocupando com moldes para injeção ou com grau de curva exato necessário para arredondar os cantos da tela de um monitor” (SUDJIC, 2010, p31).

        O design não se trata apenas do criar, e sim da história que aquele objeto transmite, a história que aquele objeto conta através de formas, cores e texturas, de onde vem a inspiração para aquela forma e material utilizado que muitas vezes vem do nosso passado, de grandes propulsores do design como William Morris, Raymond Loelly, Philippe Starck, Dieter Rams, idealizaram linhas de pensamentos que podemos ver em diversos objetos que foram produzidos a partir de suas ideias.

“Quando se compreende a linguagem do design expressa por forma, cor, textura e imagem de um objeto há constante paradoxos entre função e simbolismo a ser considerados” (SUDJIC, 2010, p34).

        A linguagem que o design passa para o objeto criado, mas tarde quando ele for comprado por alguma pessoa irá demonstrar muito sobre sua personalidade, sobre o que ela quer passar para a sociedade que ela está inserida, mais também não podemos a penas pensar sobre a imagem mais sim procurar entender e não se apegar apenas no modernismo em que aquele objeto se encaixa. Pois as pessoas hoje em dia estão tão preocupadas com aparência e acabam se esquecendo da essência, o verdadeiro valor das coisas.

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