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Fichamento Livro "haverá A Idade Das Coisas Leves" Sustentabilidade

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Por:   •  5/4/2014  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  1.554 Visualizações

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Fichamento livro “Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável – Thierry Kazazian. Editora SENAC, São Paulo, 2005.”

SUSTENTÁVEL ...E DESEJÁVEL

O desenvolvimento sustentável é “um desenvolvimento que concilia crescimento econômico, preservação do meio ambiente e melhora das condições sociais.” Pag 8

O crescimento econômico a qualquer preço, que hipnotiza obsessivamente numerosos peritos e decisores, está com os dias contados: a geração de novos empreso em que se baseia é um dividendo que por enquanto não se realizou; a repartição das riquezas por ele gerada aumenta mais do que reduz as desigualdades, e deve se constatar que os recursos naturais que o alimentam não são infinitos. – O que nos leva a formular esta pergunta: de que crescimento estamos falando? Trata – se de um simples crescimento dos fluxos financeiros, que medem apenas as atividades que tem valor monetário? – Ou trata – se de um crescimento da qualidade de vida, que se pode avaliar por uma maior satisfação das necessidades humanas fundamentais. A limitação dos recursos naturais e a aspiração cada vez maior a mais equidade na satisfação das necessidades vão gerar obrigações cada vez mais fortes sobre as atividades humanas. Pag 8

“Nesse contexto, e para não cair nesses dois extremos que são o alarmismo e a denegação, o caminho mais promissor é certamente o da criatividade. ..Se o desejo é o motor do desenvolvimento sustentável, a criatividade é o combustível: é a criatividade que dará o impulso ao empreendedor para imaginar um produto ou serviço que ofereça mais (satisfação às necessidades) com menos ( recursos e trabalho)... É a criatividade que vai permitir ao pesquisador encontrar soluções elegantes para problemas cada vez mais complexos. E finalmente, é a criatividade que vai dar vontade ao consumidor, ao eleitor, ao investidor de escolher um desenvolvimento que tenha mais sentido.” Pag 8

“ A curta felicidade material proposta às sociedades ocidentais depois da Segunda guerra mudial teve consequencias consideráveis sobre o meio ambiente e a nossa qualidade de vida, presente e futura. Se nos últimos trinta anos a sociedade como um todo aos poucos vem se conscientizando, os cenários da degradação do meio ambiente são cada vez mais complexos e preocupantes... O sistema econômico ocidental é baseado na demanda de bens industrializados e constantemente renovados e, de forma implícita, na rentabilidade imediata da exploração dos recursos naturais da terra. Se esse modo de vida fosse adotado em todos os continentes, precisaríamos hoje de dois planetas e meio suplementares para satisfazer as necessidades de recursos naturais. Essa imagem se torna ainda mais significativa hoje, quando os países ditos emergentes legitimamente ambicionam alcançar um nível de vida equivalente ao nosso. A Terra já se encontra enfraquecida para satisfazer as necessidades de menos de 1 bilhao de seres humanos.” Pag 10

“Mudar o consumo faz parte das alternativas em que pensa o trabalho de ecodesign, ist´é, a integração do desenvolvimento sustentável na concepção dos bens e serviços... Esse verdadeiro desafio planetário exige uma evolução maior: a passagem progressiva de uma sociedade de consumo para uma sociedade dita de uso. Grande parte dos bens materiais deve ser concebida “de outra maneira” passar do produto ao serviço implica a redefinição dos objetos... Os objetos do nosso cotidiano devem mudar radicalmente. Não se trata de produzir menos, mas de outro modo: imaginar objetos eficientes, de simples uso e cujo fim de vida tenha sido antecipado: ampliar a oferta de produtos que respeitem o meio ambiente; e seduzir para que essa evolução seja fácil...” pag 10

A CONSCIENCIA DOS LIMITES

“No fervor ideológico de 1968, a ecologia por sua vez vai emergir erguida como uma arma contra a sociedade intolerante, materialista e misógina. As primeiras reinvidicaçoes das populações sensibilizadas pelos perigos industriais vão fracassar diante das cicatrizes de anos de crise, gerras e privações sofridas, tanto pela população que se sensibiliza apenas quando vê a etapa final de seu próprio consumo – isto é, a presença do lixo que produz e descarta. .. A aprendizagem da consciência ecologica se fará na medida das repetidas catástrofes naturais, que, de forma progressiva, vão questionar a responsabilidade do homem em relação a natureza. “ pag 20

“ É durante os anos 1970 que o consumo humano de recursos naturais começa a ultrapassar as capacitades biológicas da Terra. A “pegada ecológica”, ferramenta de comparação entre essas duas dimensões, elaborada pelo WWF em 1999, constata essa alteração, e também o declínio daabundancia das espécies que vivem na floresta. Todavia, a curva demográfica ascendente deixou de seguir seu traçado exponencial em conseqüência de uma relativa repartição dos frutos do crescimento em alguns países em desenvolvimento. Mas, aos poucos, o desenvolvimento industrial se globaliza e fere duramente os princípios que regem a biosfera.” Pag 23

HOJE...

“ Para realizar a “união federativa de crescimento e futuro” é necessário apoiar se na responsabilidade coletiva, desde que ela assuma a solidariedade do presente e do futuro da humanidade no seu meio ambiente natural... P ela integração da noção de “crescimento para todos” na definição de desenvolvimento sustentável, a comissão Brundtland não fixa um objetivo preciso a ser atingido, mas determina equilíbrios a serem alcançados. A estrutura mercantil da economia mundial não esta sendo questinada, mas os países capitalistas são convidados a integrar um principio de partilha por meio das dimensões ambiental e social, tanto no plano macroeconômico como no microeconômico. Hoje o crescimento apresenta extraordinárias disparidades e irregularidades locais e globais. Se o desnível – já crucial entre os países industrializados e outros – continuar, doravante vai aumentar nas próprias sociedades ditas desenvolvidas: analfabetismo, desigualdade de acesso a cultura, ao emprego e desigualdade de sexos. Podemos apenas desejar nos libertar desse atual modelo de crescimento, que, ao contrario das noções de evolução que guiam o desenvolvimento dos processos naturais, apresenta – se em escala exponencial em um mundo limitado” pag 27

“ A empresa representa a escala mais eficiente para a introdução de mudanças fundamentais nas mobilidades de consumo. Reformar as ferramentas de mercado que são o marketing

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