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O Trabalho Sobre Paisagistas

Por:   •  22/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  271 Visualizações

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Paisagista: 20 anos

Biografia

Roberto Burle Marx

Nasceu em São Paulo em 4 de agosto de 1909. Aos 8 anos, nos jardins de sua casa, começou à plantar com o auxílio de sua mãe.

Devido à problemas de visão, em 1928, a família de Marx se muda para Berlim, na Alemanha, em busca de tratamento. Durante o seu período na Alemanha, pode conhecer os jardins botânicos na qual os motivou a estudar pinturas e a reconhecer vários artistas da época vanguardista.

Ao voltar ao Brasil em 1930, se dedica a estudar na Escola Nacional de Belas Artes, na qual se relaciona com vários artistas pioneiros, como Cândido Portinari, Helio Uchôa e Oscar Niemeyer.

Em 1932 inicia seu primeiro trabalho como paisagista em uma residência projetada pelo arquiteto Lucio Costa.

Obras/Características

Roberto Burle Marx, em suas obras, relatava características modernistas e originais, demostrando equilíbrio entre arte e plantas, fazendo de seus jardins uma grande tela de pintura.

Figura 2 - ateliê de Burle Marx no Rio.

Inicialmente, Marx, se contrariou as imitações dos jardins europeus que se propagável pela época, teve como ferramenta um apurado poder de observação sob a extensa flora brasileira, se dedicando ao profundo conhecimento, admiração e ao descobrimento de outras espécies brasileiras.

De fato, o paisagista, fazia uma intepretação das cores e formas nunca antes vista, se permitia ousar e experimentar todo seu conhecimento em seus jardins, transformando e modificando totalmente à paisagem.

Figura 4- Jardim Botânico do Bronx- NY

Paisagista: 10 anos

Biografia

Rosa Grena Kliass

Nasceu em 1932, em São Roque. Dama do paisagismo brasileiro, defensora e propagadora da importância do arquiteto paisagista.

Durante seu último ano na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-SP), ano de 1955, obteve o primeiro contato com a disciplina de paisagismo.

No início de sua carreira, Grena, encontrou dificuldades com a falta de trabalhos voltados para área paisagística, diante deste cenário, acabou atuando em Arquitetura e Interiores. Rosa, de forma estratégica, insere em seus projetos arquitetônicos suas propostas paisagísticas com ideal de jardins internos e externos, explorando desta forma à ideia de experimentação, muito idealizado por paisagistas do momento, como Roberto Burle Marx.

No final da década de 60, à paisagista vai estudar nos Estados Unidos, aumentando ainda mais seu repertório e experiências paisagísticas através do planejamento americano. Trabalhando em uma categoria de escala regional, periurbana e intraurbana.

Obras/ Características

Sua trajetória profissional foi sendo marcada pela sua consideração e dedicação às características da paisagem local. Foi mentora e ativista na transformação da paisagem urbana em pró do âmbito social. Uma das características marcantes de sua carreira é a junção da sua profissão com o planejamento urbano, na qual guiava seus projetos na preservação do traçado cultural, natural e antropológico. Desta maneira, o intuito de seus projetos é garantir uma conexão com à cultura local.

Pode-se destacar, por exemplo, sua obra no Parque do Abaeté, que tinha como preocupação a inclusão social e o resgate cultural da região inserida, criando-se um planejamento no espaço que incluísse casas para lavadeiras, na qual elas utilizavam-se da lagoa de Abaeté para lavar suas roupas, e consequentemente estavam sendo ameaças a se retirar do local pelos órgãos municipais.

Outro exemplo de obra social projetada por Kliass é o Parque da Juventude, que transformou o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru, na qual representava uma imagem negativa ao espaço, foi transformada, através do paisagismo, num espaço cultural e esportivo.

Figura 6 - Parque do Abaeté – Salvador Figura 7- Parque da Juventude - São Paulo

Nota-se o quanto Rosa idealizou os aspectos sociais, presentes no meio urbano, como um grande ponto de transformação da paisagem urbana, e o quanto um paisagista urbano tem este poder de transformar uma disparidade social. Em 2017, com 85 anos, à paisagista ainda se manteve ativa profissionalmente.

Paisagista: Atualidade/ Contemporâneo

Biografia

Rodrigo Oliveira

Formado como engenheiro agrônomo, com muita convicção de que se voltaria para área paisagística, na qual lhe renderam especialização em Arborist, na Flórida. Obtendo um processo de experiências de variadas escolas, desde a assimetria japonesa aos clássicos italianos.

Abriu seu escritório em 2002, onde já obteve grandes parcerias com Isay Weinfeld e Marcio Kogan, demostrando um currículo invejável ao longo de sua carreira.

Obras/ Características

Rodrigo cria ambientes com abundância de verde, para ele, cores no jardim está nas flores que floresceram com a época numa junção harmoniosa, com o intuito de valorizar as plantas, maior parte tropicais, e respeitando à arquitetura local.

Uma de suas características é implementar vários estilos, criando ordem nos jardins, mas com intuito de que não seja tudo ordenado e duro. Para o paisagista criar plantas isoladamente é uma discrepância, defendendo a ideia que um jardim deva ser compreendido como um conjunto todo, não como pequenas pinceladas.

Figura 9 e 10- Haras de São Pedro do Alto - Residencial

Paisagista: Atualidade/ Contemporâneo/ Escolha

Biografia

Alex Hanazaki

Hanazaki comanda um escritório em São Paulo que coincidente com o seu perfeccionismo, levando o paisagismo à qualidade de vida. Sua infância no interior paulista lhe proporcionaram contanto e seu grande interesse pela terra e a natureza.

Teve sua formação em Arquitetura e Urbanismo, na qual se especializou em paisagismo. Carregando ao longo de sua carreira obras, não somente no Brasil, mas em vários outros

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