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O belo na arquitetura clássica

Por:   •  16/4/2021  •  Resenha  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  187 Visualizações

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Os gregos deixaram de herança a beleza das construções cujas proporções seguiam padrões

matemáticos como o retângulo áureo e a sequencia de Fibonacci. Essas proporções se

destacam pela representatividade do infinito, e sendo os deuses considerados perfeitos e

possuindo vida infinita, logo se imaginou que “a matemática poderia ser um modo de se

chegar ao divino”.

A harmonia, o equilíbrio e a simetria são padrões utilizados para alcançar o belo. Ainda essas

definições são dotadas em seu ínfimo de proporções, que podem ser simétricas ou opostos,

como grande e pequeno, alto e baixo, assim sendo os opostos também configuram medidas

significativas na busca pelo belo.

A arte clássica demonstra uma certeza sobre a magnitude do universo e a pequenez humana

diante disso. A arte renascentista demonstrava através de suas proporções perspectivas e

formas geométricas puras, que tinham o controle da vida. O barroco expressa a liberdade de

criação artística, onde mostra o homem com seus conflitos e dúvidas. Na antiguidade, artes

que tinham mais liberdade e sentido conceitual não eram bem vistas por teóricos, entre eles

Vitrúvio.

Esculturas e representações artísticas sempre foram presentes a arquitetura, seja como

complemento a edificação, ou tendo complemento desta. A ornamentação não tinha apenas

princípios estéticos, mas sim, conferir caráter ao edifício. Essa prática também está inserida

como ferramenta de dominação e representação de poder, pratica qual superada com o tempo

restando apenas espaço para a contemplação do belo.

Vitrúvio descreve a arquitetura como um reflexo do belo natural, fazendo comparação aos

templos e construções com o corpo humano ou proporções presentes na natureza.

No renascimento, Francesco di Giorgio, inspirado por Vitrúvio escreveu um tratado onde

desenhou uma silhueta humana sobrepondo uma cornija. Seguindo essa linha de pensamento

Alberti aconselhava que em medidas de proporção, um corpo/espaço fosse escolhido e os

demais fossem gerados a partir desta escolha.

Na antiguidade clássica, principalmente no renascimento, haviam duas questões que

permeavam o campo de relação entre arte e natureza. O primeiro considerava a arte abaixo

da natureza, e a segunda que elevava a arte acima da natureza, como uma representação do

belo com as correções necessárias que não haviam no meio natural.

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