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OBRAS MONUMENTAIS DA PRÉ-HISTÓRIA

Por:   •  11/8/2019  •  Artigo  •  2.393 Palavras (10 Páginas)  •  631 Visualizações

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OBRAS MONUMENTAIS DA PRÉ-HISTÓRIA

Relatório apresentado para composição de avaliação parcial da disciplina de História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do

Balneário Camboriú, maio/2017

Resumo

 Ao prolongar de milhares de anos o homem ainda nômade inicia sua evolução, e juntamente a ela trouxe a evolução da arquitetura, passando por diversas fases, técnicas e transformações. No decorrer do período pré-histórico (Paleolítico inferior, Paleolítico superior, Mesolítico, Neolítico e Idade dos metais), são consideráveis os monumentos por eles executados, monumentos esses estudados até os dias de hoje. O sistema trilítico por exemplo foi originado no período da pré-história e, é aplicado nos sistemas estruturais mais complexos e contemporâneos.

A partir desses conceitos desenvolvemos esta pesquisa bibliográfica onde identificamos os principais monumentos da pré-história, analisando-os e buscando assim adquirir um maior conhecimento de tais monumentos que marcaram este período. Ao decorrer da pesquisa utilizamos alguns monumentos pré-históricos que são bem conhecidos na atualidade, buscando então, exemplificar os principais monumentos citados nesta pesquisa.

Através desta pesquisa tivemos como resultado um maior conhecimento e conceito dos monumentos que marcaram esse período, sendo eles, o Menir o primeiro monumento construído, em consequência as áreas com o cromeleque, ambos tinham espaço para funções de adoração e rituais. Apresentamos também os Dólmens – as famosas mesas de pedra – onde os mortos eram depositados. E por último as Cavernas Totêmicas, onde são encontradas pinturas que o homem realizava nas paredes buscando representar seu cotidiano e demais expressões da pré-história.

Palavras-chaves: Construções Megalíticas. Pré-história. Arquitetura Pré-histórica. Monumentalização da pré-história.

  1. Introdução

Relevância – O que são monumentos históricos e importância de estuda-los

O objetivo do presente estudo é analisar a origem e relevância dos monumentos pré-históricos; bem como comparar a abordagem de diferentes autores e por fim identificar os principais monumentos pré-históricos.

A partir de pesquisas bibliografias de diferentes autores, como Pereira (2015), Sedano (2011), Alvim e Rocha (2011) e Candeias (2014), foi possível identificar que os monumentos pré-históricos são esculturas, pinturas ou elementos de estruturas de carácter arqueológico, com valor universal para a história. Está ligado também a memória e a de identidade, que criam um sentido.  Dentre estes monumentos, apresentamos os principais dos mesmos que marcaram o período Pré-histórico e, serviram como continuidade para novas estruturas aplicadas nos próximos períodos após a Pré-história. Alguns desses sistemas são utilizados até em nossa contemporaneidade, um exemplo é o sistema trilítico.  

  1. Desenvolvimento

A arquitetura monumental tem sido o expoente mais representativo das culturas pré-históricas já que tanto o Velho e o Novo Mundo começaram a identificar os sistemas megalítico, entre outros (GARCÍA, 2015). Os quais são caracterizados por serem conjuntos de menires e sistemas trilíticos.

Segundo Bettencourt (2010), as primeiras arquiteturas que transformaram e marcaram física e simbolicamente os territórios, e que foram construídas tanto em áreas planálticas, como na plataforma litoral, destinavam-se aos mortos, além de funcionarem também como lugares de consagrações a cerimónias públicas. Neste âmbito se incluem as explicações avançadas para os estranhos monumentos megalíticos existentes, cuja autoria, segundo Jorge e Jorge (2000), completamente desligada da memória dos homens, pode-se atribuir aos povos célticos e, em particular, a altares ou recintos sagrados, destinados a cerimónias religiosas.

Quer dizer, estas necrópoles ou os monumentos que a compõem não foram construídos todos na mesma época, mas ao longo dos anos, provavelmente, 1500 anos, como forma de celebração de um lugar mítico, como explica Bettencourt (2010). Nestes lugares de grande significação simbólica vai-se edificando, utilizando e encerrando cada monumento, na medida em que é física e simbolicamente necessário, possivelmente por diversas comunidades que partilharam o mesmo território em termos sincrónicos e diacrónicos.

Na convenção para a proteção do Património Mundial, Cultural e Natural, emitida pela UNESCO, em 1972, ficou estabelecido que monumentos são obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos de estruturas de carácter arqueológico, inscrições, grutas e grupos de elementos com valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência. Para Jorge e Jorge (2000), um monumento é algo que está ligado a outros conceitos, o de memória e o de identidade, quando produzimos um monumento ou qualificamos algo como tal, estamos a produzir um sinal, ou seja, criar um sentido.  

O período do paleolítico inferior ocorreu por volta de 50.000 a 30.000 a.C, e, nesta época os nômades não viviam em grupos, sobreviviam da pesca, caça e coleta utilizando instrumentos de pedras. Sendo também a pedra o primeiro material a ser utilizado pelo Homem para fazer arquitetura, inicialmente para se proteger utilizaram cavernas, nas quais deixaram marcas que perduram até aos dias de hoje (CANDEIAS, 2014). O primeiro monumento que surgiu nesta época é o menir, consequente do Menir veio o Cromeleque, e posteriormente os Dolmens (mesa de pedra).

O período paleolítico superior durou entre os anos de 30.000 a 18.000 a.C. O homem nômade começou a ter a percepção entre frio, calor, seca e chuva. Começou a formar os primeiros grupos, pois, perceberam que um poderia cuidar e ajudar o outro trazendo mais segurança entre eles, dando início a primórdios da cidade. Alternou a pesca e a caça e, deu início a plantações e a criação de animais de estimação para alimentar-se.

Neste período, com o fim da era glacial eles começam a utilizar as cavernas, que eram utilizadas como abrigo, para cultos e rituais. Podemos dividir as cavernas em 3 tipologias.

  • Cavernas abrigo, que eram as cavernas naturais, formadas por acidente geológico. E as cavernas que eles furavam as pedras.
  • Cavernas funerárias, que eram pensadas para a eternidade. Eram lavradas com pedras, onde eram depositados os mortos.
  • Cavernas totêmicas, eram as cavernas que serviam para cultos rituais, onde também o homem fazia suas pinturas representando seu cotidiano entre outras pinturas.

A Pré-história ainda passa pelo período mesolítico, neolítico e idade dos metais, período em que o homem pôde aprimorar suas técnicas, melhorando e dando continuidade aos monumentos e, onde encontra-se os primeiros vestígios de cidades. Dentre os principais monumentos da Pré-história destacam-se:

Menir – Estudo de caso: Menires do Alto da Cruz

Caracterizado por ser um megalito (grande pedra), fincado no chão em posição vertical, o qual não tinha função de moradia, mas este tipo de monumento era utilizado para ritos.

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