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OBSERVAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA

Por:   •  10/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

OBSERVAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA

Raissa Gabrielle Reis dos Santos

Relatório da visita: 02/06/2011

        Na visita ao Centro Obstétrico do Hospital São Paulo, chegamos às 8 horas da manhã, fomos recebidos por um residente do primeiro ano (R1) e acompanhamos um acompanhamento de rotina dos batimentos cardíacos do bebê e da mãe, que já estava grávida de oito meses. De acordo com o residente, algumas mães, como essa, por exemplo, realizam esse exame uma vez por semana para acompanhar a gravidez. Os partos realizados no Hospital São Paulo, em sua maioria, são de gestantes de risco, como, por exemplos, gestantes hipertensas e/ou diabéticas ou fetos com algum problema no desenvolvimento ou mal formados. Por volta das 8 e meia da manhã fomos recebidos pela Dra. Maria Rita, chefe do departamento de obstetrícia do HSP, e informados, para a nossa felicidade, que acompanharíamos uma cesárea de uma gestante hipertensa.

        A gestante já estava com 38 semanas de gravidez e os remédios que induzem o parto normal não fizeram efeito e, por essa razão, decidiu-se que o parto seria realizado por cesárea. Enquanto os preparativos para a operação eram feitos, acompanhamos uma reunião de alunos do 6º ano com o Dr. Victor sobre gravidez de mães diabéticas. Nesse momento, senti uma sensação de medo e, ao mesmo tempo, de ansiedade, imaginando o dia em que estaremos no lugar desses alunos, acompanhando os pacientes de perto e já podendo encarar o dia-a-dia do médico.

        Por volta das 10 e meia, a peridural foi aplicada e a operação foi iniciada. Essa cesariana foi a primeira realizada pelo residente do primeiro ano (R1), Henrique, que havia começado a trabalhar há apenas 2 dias no HSP, e foi acompanhada pelo residente do terceiro ano (R3), Rafael. As cinco camadas que precisam ser cortadas durante a cesárea foram cortadas até que pudemos ver o útero, por fim a última camada – o útero – foi cortada e pudemos ver o cabelinho do bebê. Foi inexplicável a sensação, uma mistura de medo, de surpresa, de felicidade, de emoção! No momento em que o André nasceu, com 4 quilos, a vontade foi de chorar de tanta felicidade por presenciar algo tão lindo. De longe, essa foi a melhor experiência que eu tive em todas as visitas da OPM. Ouvir o choro do bebê recém-nascido e ver a importância da equipe médica e multiprofissional que acompanha o parto definitivamente é algo que me encorajou ainda mais a completar meu sonho de ser médica. Acho que não poderia ter encerrado essa disciplina com nada melhor do que esse momento, presenciar o nascimento de uma vida tão frágil e dependente dos cuidados prestados pela equipe médica e, principalmente, pela mais nova “mamãe”.

Entrevista com o médico:

        A Dra. Maria Rita de Souza Mesquita, formada em 1985 na UNISA, foi quem nos recebeu. A chefe do departamento obstétrico do Hospital São Paulo, além de uma mulher muito dedicada e competente é extremamente humilde e simpática. A Dra. Maria Rita fez residência no INAMPS no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e especializou-se em Ginecologia e obstetrícia por dois anos e durante um ano especializou-se em oncologia no Hospital Brigadeiro. Fez pós-graduação na Escola Paulista de Medicina, concluindo seu mestrado em 1992 e seu doutorado em 2003. Atualmente, trabalha na parte de pré-natal de hipertensão na gravidez e como chefe do departamento obstétrico do HSP. Além disso, também dá aulas para os alunos do 3º e 5º ano da medicina da EPM e atende suas pacientes em seu consultório particular.

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