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OS ESPAÇOS LIVRES NO BRASIL

Por:   •  7/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  185 Visualizações

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Os espaços livres no meio urbano são um conjunto de espaços não edificados, descobertos, inseridos na malha urbana de porte significativo no tecido da cidade (TÂNGARI;SILVA , 2010).

De acordo com Cavalheiro e Del Picchia (1992) as cidades são compostas por três grupos: rede viárias (ruas, rodovias), edificações (residências, comércios, etc.) e espaços livres (praças, parques, pátios, jardins, áreas verdes, etc.). Esses espaços podem ser públicos ou privados com os principais objetivos de oferecer à população atividades de esportes e/ou recreação. Espaços livres podem ser áreas de preservação da natureza, conservação e preservação da biodiversidade que é mais conhecido como áreas verdes.

 Nesse contexto, espaços com arborização no meio urbano ajudam a diminuir os efeitos da radiação solar, deixando a temperatura mais agradável, aumentando a umidade por causa da transpiração, absorvendo gás carbônico – um dos grandes responsáveis do efeito estufa – e liberando oxigênio para o meio ambiente, além de facilitar a infiltração de águas pluviais. Assim, quanto mais áreas verdes uma zona urbana possuir, melhor a qualidade de vida da população.

Praças e parques trazem mais qualidade de vida para os frequentadores, oferecendo contato com a natureza, estruturas de exercícios físicos e/ou de lazer e espaços amplos para mais atividades, como o Parque do Ibirapuera em São Paulo, onde é possível encontrar ciclofaixa, parque infantil, bicicletário, quadras poliesportivas, campos de futebol e aparelhos de ginástica. Dessa forma, os espaços livres trazem benefícios, como redução do sedentarismo e amenização do estresse cotidiano urbano.

Todavia, é necessário que esses espaços sejam bem planejados conforme a necessidade da população e havendo manutenção quando necessário, pois caso o contrário, sendo mal planejados e sem uma manutenção adequada podem trazer malefícios para a população, como aumento da criminalidade e espaços para armazenamento de lixo, descaracterizando totalmente o objetivo principal.

 Essa falta de planejamento é muito comum nas cidades brasileiras, pois os espaços livres são, majoritariamente, precários: calçadas estreitas, na maioria das vezes, estão em péssimo estado de conservação, praças e parques sem manutenção sendo transformados em lugares inseguros e hostis, as arborizações não condizem com a realidade do município, terrenos vazios e abandonados são utilizados  para despejo irregular de lixo ocasionando doenças e contaminações como é o caso de vários polos de lazer ao redor do Brasil. Isso acontece, principalmente, em razão dos baixos investimentos direcionados a essa área.

De acordo com Queiroga (2011), são necessárias novas medidas de planejamento e gestão, dentre as quais se incluem a criação de uma legislação urbanística-ambiental adequada às especificidades ambientais urbanas.

 Segundo Karina Andrade Matos “a qualidade de vida urbana e social está diretamente atrelada aos fatores reunidos na infraestrutura, no desenvolvimento sociocultural, econômico e ambiental. É preciso responder positivamente as necessidades da cidade e das pessoas por meio de políticas públicas integradas, que garantam projetos e ações de qualidade”.

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