O "LIVRE COMÉRCIO" ENTRE BRASIL E ARGENTINA

Segundo o seu significado: Livre-comércio é uma associação que possibilita a livre circulação de mercadorias com reduzidas taxas alfandegárias; é resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses países.

Este acordo que envolve Brasil e Argentina no segmento automotivo é temido pelos argentinos por causar um desequilíbrio comercial. Já que o Brasil tem exportado mais e importado menos automóveis dos argentinos.

O conflito entre os dois países tem favorecido o Brasil, o que a Argentina vem querendo um novo acordo. Como relata o Estadão em 01 de julho de 2013:

“A balança comercial bilateral do setor automotivo é superavitária para o Brasil, mas o maior desequilíbrio está justamente em autopeças. Em 2012, por exemplo, o Brasil teve um superávit de US$ 1,019 bilhão no comércio automotivo com a Argentina, mas somente no segmento de autopeças, o saldo foi positivo para o lado brasileiro em US$ 2,585 bilhões.”

“Um acordo automotivo entre os países é necessário para isentar os produtos de tarifa de importação porque o setor não faz parte das regras de livre-comércio fixadas pelo Mercosul.”

Para os brasileiros as condições colocadas pela Argentina trazem mais rigidez, mais controle e mais restrições ao comércio bilateral.

Se existe ainda uma negociação, é certo que a Argentina quer monitorar as negociações de exportações e importações por empresas. Vendo isto, o Brasil reagiu!

Como a Argentina já revelou que quer aumentar a tarifa de exportação (TEC) no comércio de autopeças e para não criar mais atritos com o país vizinho e parceiro do Mercosul, o Brasil tem tratado o assunto com descrição.

Diz o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que vai ser solucionado!