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OS EXEMPLOS REAIS DE FALTA DE ÉTICA NA ENGENHARIA DE SOFTWARE

Por:   •  9/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  2.840 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DISC.- ENGENHARIA DE SOFTWARE

ALUNO: AUGUSTO VERÇOSA SANTOS

PROF.  ARTURO HERNANDES DOMINGUEZ

EXEMPLOS REAIS DE FALTA DE ÉTICA NA ENGENHARIA DE SOFTWARE

Maragogi - AL

2017

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------03
  2. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA CONTRARIANDO DISPOSITIVOS LEGAIS E DE SEGURANÇA---------------------------------04
  3. A PROPOSTA RECUSADA POR FÁTIMA-------------------------------------04
  4. O USO DE CONHECIMENTOS PARA TIRAR VANTAGENS NAS NOTAS-----------------------------------------------------------------------------------06
  5. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------08
  6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------09

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho fala sobre Engenheiros de software, pois eles  são aqueles que contribuem pela participação direta ou pelo ensino, à análise, especificação, projeto, desenvolvimento, certificação, manutenção e teste de sistemas de software. Devido aos seus papéis no desenvolvimento de sistemas de software, os engenheiros de software têm oportunidades significativas, eles tem um papel muito importante a realizar, e o uso da ética profissional na engenharia de software é indispensável na vida deles.

O Código contém oito Princípios relacionados ao comportamento e decisões tomadas por engenheiros de software profissionais, incluindo profissionais, bem como estagiários e estudantes da profissão. Os Princípios identificam as relações éticamente responsáveis ​​nas quais os indivíduos, grupos e organizações participam e as obrigações primárias nesses relacionamentos. As Cláusulas de cada Princípio ilustram algumas das obrigações incluídas nessas relações. Estas obrigações são fundadas na humanidade do engenheiro de software, em especial cuidado devida às pessoas afetadas pelo trabalho de engenheiros de software, e os elementos únicos da prática de engenharia de software. O Código prescreve estes como obrigações de qualquer pessoa que pretenda ser ou aspirante a ser engenheiro de software.

Iremos relatar 03 casos em que diferentes profissionais da engenharia de software tiveram a oportunidade de decidir o que fazer em casos do seu dia-a-dia, uns reagem de uma forma a certa situação e outros de uma forma totalmente diferente em relação à ética profissional da engenharia de software.

 

  1. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA CONTRARIANDO DISPOSITIVOS LEGAIS E DE SEGURANÇA.

Um gerente de programação recebeu ordens para desenvolver um conjunto de programas que poderiam evitar os controles contábeis normais na firma de seu empregador. Foi-lhe explicado que o propósito era apenas testar algumas novas funções do negócio.

Ele protestou ao seu gerente sênior, mas lhe foi dito que os perigos de evitar os controles haviam sido avaliados e havia sido tomada a decisão de prosseguir da forma planejada. O gerente implementou os programas.

        R- Neste caso, o gerente de programação não deveria implementar tais programas e seguir o código de ética profissional, que seria o que diz no Princípio 2: Cliente e Empregador, que é

9. Não promover nenhum interesse adverso ao seu empregador ou cliente, exceto em caso de questão ética que está sendo comprometida; e neste caso, informar o empregador ou outra autoridade apropriada acerca da questão ética.

Outro item importante é:

2. Não usar deliberadamente software que é obtido ou retido ilegalmente ou de forma não ética.

Desta forma, se ele não pode usar software ilegal ou obtido de forma ilegal, ele também não pode programar algo que contrarie dispositivos legais e de segurança.

Por fim, ele deve seguir o que diz no Princípio 8: O próprio engenheiro de software, que é

9. Reconhecer que violações pessoais deste Código são inconsistentes com um profissional de engenharia de software.

  1. A PROPOSTA RECUSADA POR FÁTIMA

Era uma vez uma programadora de computador chamada Fátima. Ela era vice-presidente de programação em uma grande fabricante de software chamada de DMD2 Software. Sua chefe, a presidente da DMD2 Software, chamava-se Carmem. Um dia, Carmem chamou Fátima em seu escritório. Ela contou a Fátima que iria se aposentar em três meses. Além disso, ela disse ter sido informado pelo presidente do Quadro de Diretores da DMD2 Software que receberia um bônus em ações da empresa se, antes de se aposentar, ela pudesse entregar a próxima versão do sistema operacional da DMD2. Carmem explicou que a ajuda de Fátima seria crucial para cumprir esse prazo. Se ela pudesse encurtar o teste beta, de modo que a versão do SO pudesse ser entregue em três meses, Carmem recomendaria Fátima como sua substituta. Fátima ficou quieta com essa proposta. Ela disse a Carmem que certamente gostaria de ajudá-la e que era muito grata por sua oferta, mas que não havia um meio possível, de terminar o teste besta em três meses. Carmem disse a Fátima que entendia o seu dilema e que ela poderia pensar mais um pouco. Fátima se apressou a falar com José Roberto seu vice-presidente adjunto de programação. Ele disse que Fátima tinha feito a coisa certa. Fátima se sentiu mais aliviada. A primeira coisa que José Roberto fez na manhã seguinte foi conversar com Carmem quando lhe contou o que Fátima havia lhe dito e o mesmo falou que era possível concluir o software em três meses desde que Carmem recomendasse o seu nome para ocupar o cargo. Nesse meio tempo, Fátima foi conversar com o presidente do Conselho Diretor. Ela falou que Carmem queria encurtar o teste beta do novo SO para seus propósitos egoístas. O presidente do conselho convocou Carmem e a demitiu no ato.

 

R- O caso de Fátima é bastante interessante, pois a mesma foi chamada para fazer algo que seria errado, encurtar a versão beta do sistema que neste caso não terminaria em 03 meses. Como vimos ela não aceitou a proposta de Carmem que feriria o: Princípio 4: Julgamento

  1. Não participar de práticas financeiras como propinas ou similares.

Fátima fez o que era correto segundo o código de ética para engenheiros de software.

Carmem deveria seguir o:Princípio 5: Gerência, ou seja:

11. Não requisitar a um engenheiro de software a execução de tarefa ou qualquer coisa inconsistente com este Código

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