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Os Sistemas de Espaços Livres da Cidade Contemporânea Brasileira e a Esfera de Vida Pública

Por:   •  25/9/2018  •  Resenha  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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Resumo / conteúdo de interesse:

A reestruturação urbana iniciada na década de 90 ficou caracterizada pelo rompimento do acordo capitalista e pelo retorno conseqüente do liberalismo econômico.

Independente da urbanização existente entre os países de primeiro e terceiro Mundo, as cidades, a urbanização e o urbano estão em processo rápido de transformação.

Entre os “dois Mundos” existem semelhanças com diferenças amplas, porém complementares. Trata-se da reorganização, redistribuição e relocalização da produção industrial.

Na esfera pública Arendt (1991, p.15) qualifica a expressão vita activa como atividades humanas fundamentais: labor, trabalho e ação. O labor como necessidades do corpo biológico, o trabalho sendo o construtor do mundo e a ação a única atividade sem mediação da matéria.

Já a esfera social ficou caracterizada por relações econômicas do mercado e surgiu após a decadência do sistema feudal e o crescimento da burguesia capitalista, mesmo onde não existia o feudalismo, esta esfera aportou com a expansão quinhentista.

Devido à expansão das classes médias urbanas a esfera social foi fortalecida pela ideologia do consumo e da necessidade imediata. O “ver e ser visto por todos” da esfera social não equivale ao mesmo da esfera pública, isto porque a esfera social atrai por sua vez “consumidores”.

Não devemos decretar a extinção da esfera pública na cidade, pois os espaços públicos urbanos são imanentes a qualquer cidade da História.

Para Magnoli (1982) os espaços livres como: quintais, jardins, ruas, avenidas, praças, parques entre outros, são caracterizados como não edificados e sua localização, acessibilidade e distribuição completam um sistema de múltiplos papéis urbanos. Portanto toda cidade possui um sistema de espaços livres.

Em meados da década de 80, a reestruturação econômica chegou ao Brasil. Dentre alguns aspectos caracterizou o aumento das cidades no país. O modo de vida urbano tornou São Paulo uma megalópole em todo território nacional.

Com a renovação da legislação entre 1988 a 2008 a criação de municípios deixou de ser somente atribuição da União, tornando assim os municípios responsáveis pelo seu desenvolvimento. Tornar cada cidade melhor colocada nas redes mundial e regional tem levado à instalação de equipamentos urbanos como: parques, museus, centros culturais, dentre outros para serem espaços utilizados pela população em geral.

As ruas em grandes capitais como: campo Grande, Palmas, Maceió e Rio de Janeiro, são priorizadas ao uso de automóveis e ônibus e as calçadas que muitas vezes são estreitas e com obstáculos aos pedestres.

As praças e parques são os tipos mais comuns de espaços urbanos livres no Brasil. As praças apresentam tipos, tamanhos, temas e usos diversificados, porém quando a demanda é para bairros pobres se tornam de uso restrito, devido à falta de manutenção e iluminação noturna.

Os loteamentos fechados (verticais ou horizontais) podem ser encontrados em todas capitais do Brasil. São o principal símbolo de status social urbano. Os de alto padrão apresentam diversos equipamentos internos como: sala de ginástica, salão de beleza, pet shop, etc, tudo para manter o morador seguro.

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