Psicologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE PSICOLOGIA

ADRIANA APARECIDA NUNES GOULART BARBOSA         RA: 8404115297

DANIELA ANGELINA SILVA                                    RA: 6619357922

EDGARD DAVID BATISTA                                     RA: 8204953668

FÁTIMA CRISTIANE RIBEIRO DE OLIVEIRA                   RA: 8483951507

MARIANE DE SOUZA MELO BISPO                            RA: 8485201932

MICHELE APARECIDA SANTANA DA SILVA                   RA: 8208951659

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

SANTO ANDRÉ

2015

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE PSICOLOGIA

ADRIANA APARECIDA NUNES GOULART BARBOSA         RA: 8404115297

DANIELA ANGELINA SILVA                                    RA: 6619357922

EDGARD DAVID BATISTA                                     RA: 8204953668

FÁTIMA CRISTIANE RIBEIRO DE OLIVEIRA                   RA: 8483951507

MARIANE DE SOUZA MELO BISPO                            RA: 8485201932

MICHELE APARECIDA SANTANA DA SILVA                   RA: 8208951659

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

ATPS - Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Psicologia Social.

Orientadora: Luciana Moutinho

SANTO ANDRÉ

2015

INTRODUÇÃO

        Para iniciar a elaboração de um pré-projeto de intervenção, foi proposto a escolha de um tema social e nesta ATPS será tratado “O cuidado com as prostitutas”.

        Na primeira etapa será feito o resumo de dois artigos científicos escolhidos pelo grupo sobre o tema e ligado ao Psicólogo Social.

ETAPA 1

RESUMO DO 1ºARTIGO:

“Prostituição: Trabalho ou Problema Sócio Afetivo?

        Através de uma pesquisa, a contribuição acadêmica quer entender o motivo das mulheres procurarem sustento na prostituição. Foi feita no município de Itumbiara-Goiás em casas de prostituição com 20 garotas entre 18 e 26 anos que responderam questionários em uma pesquisa psicológica e foi feito um termo de consentimento esclarecido que após foi assinado pelas entrevistadas. Os autores entendem que o termo prostituição como trabalho ou problema sócio afetivo está calcado na comercialização do corpo como imposição ou escravidão para conseguir atender as necessidades básicas para sobrevivência. (ALMEIDA; DIAS; HORTA, 2012)

Introdução

        Segundo Almeida, Dias e Horta (2012), a palavra “prostituir” vem do verbo latino prostituere, expor publicamente, entregar à devassidão, por à venda. A prostituição hoje faz parte de uma indústria multibilionária e ela beneficia além do cliente, a donos de motéis, traficantes, agências de turismo, proxenetas. É a dominação machista na mulher que tem seu corpo explorável.

        A atividade de prostituição não é crime e nem ilegal. A pesquisa com prostitutas de Belo Horizonte mostra que elas iniciam nesse ramo em casas de massagem ou em boates “prives” (show de strip-tease) e com o tempo alcançando o desgaste com clientes e depreciação estética, muito garotas vão oferecer serviços nas ruas. No estudo foram destacados que 76% das prostitutas apresentaram sintomas de depressão, 59% de stress crônico e 36% declararam ter pensado em suicídio. (FUMEC, 2001 apud ALMEIDA; DIAS; HORTA, 2012)

        Para Gómez (1997 apud ALMEIDA; DIAS; HORTA, 2012) a mulher é o ser mais frágil dentro da prostituição em uma concepção da sexualidade patriarcal onde o homem é o sujeito. Mulheres pobres que passam a se prostituir fizeram parte de um quadro de violência familiar.

        Analisando o mundo da prostituição, cheio de preconceito, exploração, violência e desrespeito, por qual motivo as mulheres entram e continuam nessa vida de prostituição? Esse estudo é importante para trazer esclarecimentos para possibilitar futuras contribuições de órgãos governamentais, sociedade e profissionais da psicologia da educação e saúde, ou seja, que tenham contato com o âmbito social.

Desenvolvimento Afetivo

        Na sociedade contemporânea o homem é difícil de se fazer entender e em muitos momentos é estigmatizado como foco de grandes problemas educacionais. Arduine (2005 apud ALMEIDA; DIAS; HORTA, 2012 p.3) afirma que:

“O homem é originalidade crescente. Educação não é ornamento ou maquilagem. É o surto da espontaneidade de uma pessoa e de um povo. A educação não pode apagar os traços fundamentais de uma raça, mas deve acentuá-los e projetá-los. Não é fugindo de si mesmo que um povo se constrói, mas sim cultivando suas próprias raízes. Pressionar ou adulterar a personalidade de um povo é deseducá-lo” 

Wallon (1941 apud ALMEIDA; DIAS; HORTA, 2012) já diz que o desenvolvimento de uma pessoa é como uma construção progressiva onde se sucedem fases com predominância alternadamente afetiva e cognitiva. Para o autor a emoção é a base da inteligência, sendo seu vínculo com o social. A atividade emocional do ser humano é simultaneamente biológica e social e por meio dessa  interação social se realiza a transição do biológico ao cognitivo. E a emoção permeia todas as interações sociais sendo contagiante.

Conforme apud Almeida, Dias e Horta (2012) as garotas de programa antes em suas situações, não tinham autonomia, faltava emprego, faltava suporte financeiro e a violência fazia parte do seu viver. Os próprios pais também não tinham autonomia na maioria dos casos. Algumas foram estupradas quando crianças por pessoas próximas e faltaram escolaridade e apoio familiar. Os pais são importantes no desenvolvimento do indivíduo trazendo imposições e limites. A psicologia comprova que o respeito à autoridade faz parte de uma educação sadia. Sendo assim a educação é extremamente necessária para que a criança se fortaleça e se proteja contra a exploração sexual. Os principais motivos para a exploração sexual comercial encontrados foram: pobreza, discriminação de gênero, guerras, crime organizado, globalização, ambição, crenças, tráficos de drogas e disfunções familiares.

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