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Quetionario Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  2/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.998 Palavras (8 Páginas)  •  419 Visualizações

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ARQUITETURA E URBANISMO

RAFAELA CARLA DOS SANTOS LINO

THIAGO ENRIQUE SALVADOR

URBANISMO SUSTENTÁVEL

MARINGÁ

2016


RAFAELA CARLA DOS SANTOS LINO RA: 13 195.15

THIAGO ENRIQUE SALVADOR RA: 13 424.15

Trabalho: questionário sobre urbanismo sustentável para matéria de Urbanismo I da turma do 2° ano noturno de Arquitetura e Urbanismo.

     

Faculdade Ingá

Maringá – 2016

  1. Descreva os 3 (três) períodos históricos de Planejamento Urbano no Brasil, segundo Flavio Villaça, e 2 (duas) intervenções urbanísticas relevantes desenvolvidas em cada um desses períodos.

1° período Planos de melhoramento embelezamento (1875 – 1930)

Referente ao período de 1875-1906, que caracterizou a expansão de planos de melhoramentos e embelezamentos através de intervenções que tinham como apelo discursivo ou ideológico, o urbanismo sanitarista. Foi através do plano de deste que surgiu o planejamento urbano (latu sensu) brasileiro, surgiram principalmente através da tradição europeia, que eram basicamente o alargamento de vias, implementação de infraestrutura, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas mais centrais, saneamento, e construção de parques e praças. Boa parte desses planos previam abertura de novas avenidas, ligando partes importantes da cidade, tendo como consequência imediata a destruição de áreas analisadas como insalubres, compostas pelos cortiços. Esses planos representou a classe dominante que tinha uma proposta urbanística monumental que exaltava a burguesia.

O Rio de Janeiro e São Paulo se destacaram nesse período, houve grandes expansões urbana

2° período Planos de conjunto (1930 – 1965)

Essa fase recebe o nome de planos de conjunto passaram a incluir toda a cidade e se preocupar com todo o território do Município. Passam a buscar articulação entre o Centro e os bairros, através de sistemas de vias e de transportes, as vias passaram a ser pensadas em sua função e não apenas em sua beleza. Houve o início do zoneamentos e legislação urbanística de controle do uso e ocupação do solo. O plano de avenidas, que possuíam um caráter monumental, novas vias radiais e perimetrais para transporte coletivo.

1° Subperíodo O urbanismo e o Plano Diretor (1930-1965)

Nessa fase pretende-se abordar a cidade inteira que traziam novidade com destaque para infraestrutura e o transporte. O interesse pelas oportunidades imobiliárias que as remodelações urbanas oferecem, e nesse sentido o centro da cidade ainda é o grande foco de atenção dos planos, este período é marcado pela passagem do planejamento que era executado para o planejamento-discurso.

Marcam este período os Planos Agache, para o Rio de Janeiro, e o de Prestes Maia, para São Paulo.

2° Subperíodo -  Planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)

Essa fase é marcada pela incorporação de outros aspectos aos planos, a cidade não poderia ser encarada apenas em seus aspectos físicos mas também pelos aspectos econômicos e sociais. Passa-se a pregar a ideologia dominante e um organismo econômico e social, crescendo a variedade de problemas sociais, os planos não podem limitar-se a obras de remodelação urbana eles deveriam integrar tanto do ponto de vista interdisciplinar como do ponto de vista espacial, integrando a cidade em sua região. Sem isso não seria possível resolver os problemas urbanos que cresciam junto com a cidade.

O principal exemplo desse plano é o Plano Doxiadis para o Rio de Janeiro, em 1965.

3° Subperíodo O Plano sem Mapa (1971-1992)

Os planos passam da complexidade sofisticação intelectual para o plano singelo, simples feito pelos próprios técnicos municipais, quase sem mapas, sem diagnósticos técnicos ou com diagnósticos reduzidos. O novo tipo de plano apresenta apenas objetivos política. O Plano sem Mapa traz inúmeros objetivos, políticos e diretrizes os mais louváveis e bem-intencionados possíveis. Com isso elimina as discórdias e oculta os conflitos.

3° Período o momento atual (1992 ...)

Iniciou-se na década de 1990 e que entendemos vigorar até hoje, anunciando o Estatuto da Cidade. Fruto dos vários movimentos em busca de uma reforma urbana, passou-se a praticar os princípios estabelecidos pela nova ordem urbanística estabelecida pela Constituição. A partir da implantação que os resultados causados pelo planejamento tiveram a possibilidade de serem acompanhados de perto pelo poder público municipal, os municípios passaram a serem vistos como unidades de planejamento no espaço, foi dada maior autonomia ao poder público local em relação ao gerenciamento de seu territorial, por meio do Plano Direto. Os planos tecnocráticos deu lugar aos planos políticos, rompendo as barreiras dos escritórios técnicos e colocar em discussão a cidade real. O Estatuto da Cidade trouxe a função social da propriedade, a participação social. O que proporcionou responder de maneira mais efetiva às necessidades da população.

Várias cidades optaram pelo novo plano as que destacamos Recife e Porto Alegre.

  1. Aponte e descreva os principais agentes de produção e transformação do espaço urbano no Brasil, segundo Roberto Lobato Corrêa. Pelo que lutam, predominantemente, cada um destes agentes? Como cada um deles interfere na conformação do espaço urbano?

Proprietários dos meios de produção

Os grandes industriais e comerciantes são grandes consumidores do espaço urbano, em razão de suas atividades necessitarem de terrenos amplos e baratos, locais que facilitem suas atividades em relação ao transporte ou locais de ampla acessibilidade da população.

Estes agentes acabam modelando a cidade, em razão de suas atividades serem geradoras de boa parte do capital da cidade, quando áreas nobres se aproximam da zona industrial, se estabelece outro lugar mais distante, dessa forma a zona industrial da cidade fica sempre distante do centro.

Proprietários fundiários

Os proprietários de terra obtém boa parte da suas rendas fundiárias de suas propriedades, por tanto eles tem grandes interesses em lucrar cada vez mais com suas propriedades, especialmente com uso comercial, industrial, ou residencial de status, eles tem grandes interesses em transformar a áreas rurais em urbanas, esses proprietários podem exercer pressões junto ao estado, para que o estado estabeleça leis que os favoreçam, no uso do solo e do zoneamento urbano.

Os promotores imobiliários são um grupo de agente que mesmo não sendo os únicos a atuarem sobre o espaço urbano, possuem a uma capacidade muito grande de modificar e transformar o espaço urbano, eles são responsável por transformar a terra em capital, através de financiamento comercialização de terrenos. Esse setor define o espaço de forma hierárquica, definindo o valor das áreas urbanas, gerando uma segregação social.

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