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Resumo historia da cidade

Por:   •  8/12/2015  •  Monografia  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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O Ambiente da Revolução Industrial

Por volta de 1760, na Inglaterra esse movimento tem início e pouco tempo depois toma o mundo. Não só na indústria em si, mas no cotidiano em geral das pessoas, tendo em vista, que houve uma quebra brusca nos de técnicas e costumes de sobrevivência. Entretanto, a Revolução Industrial trouxe algumas consequências e que influenciaram diretamente no desenvolvimento das cidades e território.

O sistema fabril trouxe um aumento no padrão de vida geral, com isso, os índices de mortalidade infantil e morte urbana diminuem bruscamente e produz uma explosão populacional. Mas agora, há uma quebra no modo ciclo com atividades respectivas à cada fase da vida, pois a revolução traz uma nova dinâmica de vida.

Neste período, houve um grande esforço para a modernização da agricultura, para ampliar a renda das propriedades já existentes. Assim, o aumento dos bens, serviços e população criam um elo onde, faz-se necessário a criação de mais bens e serviços, em quantidade, qualidade e diversidade.

No campo, as terras começam a ser redimensionadas e reordenadas, onde camponeses tinham seus terrenos mais perto do trabalho, tornando alguns destes trabalhadores, assalariados. Outros vão para locais onde existam pessoas suficiente para a implantação de industrias, mineradoras de carvão e cursos d’água. Mas muitas eram implantadas ao redor das cidades, fazendo com que elas cresçam mais rápido do que outras partes do país, por conta do crescimento natural da população local e por conta do êxodo rural. Com essa necessidade de expansão, desenvolvem melhores sistemas viários, estradas, linhas férreas e a construção de canais navegáveis. O navio a vapor foi um marco da época, onde poderia transposta com mais rapidez e maior quantidade todo o tipo de mercadoria.

O dinamismo trouxe a população um olhar novo para as construções, onde um edifício é algo material valioso e que pode ser trocado por um melhor e que valha mais. E que essa mudança poderia ser feita independente de posição, procura ou qualquer empecilho que pudesse aparecer. Assim, nasce o pensamento político, que nada mais é a desvalorização conceitual dos antigos costumes, uma recusa de aceitar as dificuldades do novo ambiente e a crença de que se pode resolver tudo com uma boa estratégia. Nesse momento, economistas aconselham o governo a vender os terrenos públicos para pagar as dívidas. A medida é rapidamente acatada por pessoas do campo imobiliário e com interesse pela iniciativa privada. Mas algumas desvantagens surgem por conta do congestionamento de pessoas, insalubridade e estético. A condição de vida das classes mais baixas tornam-se intoleráveis.

Esse núcleo é um retrocesso, volta ao formato da Idade Média, onde possui monumentos principais, ruas estreitas demais que não comporta o trafego atual e muito menos um crescimento que já era previsto. Casas muito pequenas, sem ventilação e compactas demais para atender a densidade de habitantes. Assim, as classes melhores abandonam o centro e vão para a periferia, deixando suas antigas casas para os mais pobres e imigrantes. Muitos edifícios históricos são abandonados após as revoluções sociais e divididas em pequenas residências. Jardins maiores, áreas de horto, acabam ocupadas por construções de diversos usos.

Mas é em meados do século XIX que a transformação se torna mais grave. Onde as periferias não são uma extensão do núcleo central, e sim várias iniciativas independentes, onde classes, usos se misturam sem planejamento algum. As casas dos trabalhadores mal pagos ficavam por sua vez aglomeradas, grudadas umas às outras, sem ventilação, jardins, áreas livres. Existiam vielas que muitas vezes eram ocupadas por esgoto ou tomado pela chaminé das casas, que por sua vez era o único vão de ventilação de muitas edificações. Além dessas construções, existiam as periféricas, que ficavam à beira de estradas de ferro, perto das industrias e ainda mais longe de zonas verdes. Essas construções eram perturbadas pelo barulho, fumaça e nesse momento, por rios contaminados pelas fábricas.

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