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Rococo no brasil

Por:   •  14/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.715 Palavras (7 Páginas)  •  742 Visualizações

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE

FAENG - FACULDADE DE ENGENHARIA

5° PERÍODO ARQUITETURA E URBANISMO

Bruna Caldeira

Breno Hastenreiter

Bruno Marques

Marina Soares

Ramonn Laurindo

HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO

NO BRASIL

Governador Valadares

2015

SUMÁRIO

Introdução                                                                                         2

Rococo                                                                                        3

Rococó no Brasil                                                                                12

Conclusão                                                                                        15

Refer        ências Bibliográficas                                                                16

        

Introdução

Neste trabalho falaremos sobre o Estilo Rococó, na arte e principalmente na arquitetura. Abordaremos sua chegada ao Brasil e como ele se desenvolveu aqui. Assim buscaremos demonstrar como a partir do final do Barroco nasceu o estilo e as transformações sociais que levaram a ele.

Rococó

Este estilo se desenvolve num contexto onde o rei governava com poderes absolutos, poder este chamado de absolutismo monárquico mas num momento que a burguesia ascendia. O primeiro estado era formado pelo Clero, o segundo pela nobreza que viviam entre banquetes e muito luxo na corte e o terceiro formado pelo resto da população que pagava impostos que bancavam o estado. Assim a burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participaçãopolítica maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

Considerado a ultima fase do barroco foi também a ultima fase do períodohistórico iniciado no Renascimento. Se desenvolveu no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França após a morte do rei Luiz IV. O nome Rococó vem do francês Rocaille, que significa concha um dos elementos decorativos mais usados nesse estilo tanto na arquitetura quanto nas manifestações ornamentais e nos adereços. Neste estilo existe uma alegria na decoração carregada ou seja se impõe o prazer dos olhos como critério decisivo: suntuosidade e decoração, estilo teatral e agradável, o ritmo da luz e das cores desempenham papel decisivo.

Então o rococó e um estilo alegre e elegante que se desenvolveu de 1720 a 1760 e retratava o gosto da alta-sociedade aristocrática e burguesa e migrou da França que era o centro cultural e artístico da Europapara todo o continente europeu e o resto do mundo. Este estilo se desenvolve junto ao Barroco Tardio. Na frança seu apogeu se da com Luis XV.

Este novo estilo ao mesmo tempo a continuidade e uma ruptura com o barroco. Representava uma revolta contra as regras seiscentista. Nele havia a procura de intimidade, requinte e elegância nas festas galantes, insere-se no novo espírito de liberdade cortesã, sem vinculo ao gosto oficial de Versalhes e sempre procurando efeitos fantasiosos, expressivos e puramente visuais, exaltando o prazer dos sentidos.

O Rococó era um estilo leve, elegante e refinado, com cores suaves e linhas delicadas, sinuosas, caprichosas e informais em oposição a opulência barroca. Era o estilo de uma aristocracia intelectual, amante da alegria, do natural e do convívio. Nele as artes decorativas; mobiliário, cerâmica, ourivesaria, ferraria, tapeçaria, etc. passaram a ser valorizadas.

 Na arquitetura Rococó os edifícios eram diferenciados, de acordo com a sua função; o traçado exterior era simples; o interior devia proporcionar conforto, comodidade e intimidade; utilizavam-se elementos decorativos barrocos mas de um modo mais liberto, sensual, com maior movimento como arabescos, linhas ondulantes, irregulares e assimétricos; conchas, algas marinhas, rocalhos e chinoiseries (chinesices) eram os novos elementos decorativos adicionados a este estilo e usavam-se materiais imitando outros mais nobres, falsos mármores, madeiras e estuques pintados.

As fachadas eram mais alinhadas, colunas frontões e esculturas que eram elementos decorativos clássicossão banidos, mas os entablamentos e balaustradas sãomantidos, os ângulos eram retos e suavizados por curvas e os tetos de duas águas. Suas portas e janelas eram de maiores dimensões, ritmavam as fachadas alinhando-se na vertical e na horizontal, recortadas e emolduradas com arcos de volta perfeita ou abatidos, com a decoração exterior concentrada nelas, portas e janelas e também nas consolas, arcadas, aparelho de alvenaria, ferragens e batentes. O ferro forjado era empregado em grande quantidade nas grades para jardins, lagos e nas portas.

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Os seus jardins eram grandes relvados com arvoredos, possuíam esculturas, rampas, lagos, pavilhões de caça, pequenos apartamentos e pagodes chineses. Assim eram locais de festas suntuosa.

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No interior apresentava o salão principal como plano central das habitações e entorno deste estão localizadas as salas secundarias e a biblioteca. Haviam divisões baixas, pequenas, independentes, arredondadas e pavimentos em parquet. Seu interior era iluminado pelas grandes portas e janelas e também pelo uso de candeeiros, lustres e espelhos. Suas paredes tinham decoração exuberante com clores claras, molduras douradas, telas, tapeçarias, frescos e relevos policromados. No segundo piso ficavam asáreas privada.

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Na arquitetura Religiosa apresentava plantas longitudinais e complexas, exteriores simples mas cheios de janelas, seu principal elemento decorativo era a concha e no interior misturava esculturas pinturas e arquitetura com vários pontos de funda, criando um cenáriofictício.

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A escultura rococó apresenta novos cânonesestéticos, com manutenção das linhas curvas e contra curvas, linhas mais delicadas e diluídas em: estilizados S, expressivo C e contracurvados Duplos. Nela adota-se o cânone maneirista da figura humana: corpos alongados e silhuetas caprichosas, leveza e graciosidade nos gestos, nas atitudes e nas posições (esculturas galantes). Os grupos escultóricos eram composições com movimento e ritmo, apresentando elevado sentido cênico e enquadradas no cenário onde se destinam. Usavam-se bibelôs, objetos sem função utilitária como bustos, estatuetas religiosas ou mitológicas para cobrir todas as estruturas e superfícies.

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