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Síntese - A Caixa e os objetos

Por:   •  9/4/2018  •  Resenha  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  182 Visualizações

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Síntese - A caixa e os objetos

Ao longo da historia, a essência do museu é a diversidade, de origem, de tempo.

Existe uma ideia arquetipada do museu nas suas primeiras fases de existência: museu caixa fechada e compartimentado (tesouro, secreto...). A ideia arquetipica de museu. Desde inicio, seu valor é simbólico. Se trata de uma das mais genuínas heterotopias a analogias de todo o conjunto da sociedade, se configura como uma simulação do espaço sagrado. A origem dos museus esta enraizada ao processo de eleção e proteção dos tótens nas sociedades primitivas, objetos belos, raros, curiosos, estando ou não relacionados a um mito. A essência das primeiras coleções esta na mistura. No inicio encontramos objetos raros e pertencentes a historia natural, galerias de pinturas e de esculturas, bibliotecas, jardins botanicos e zoologicos.

As partes - galerias, salões, salas enfileiradas, cupulas, patios - pomposas provém dos espaços das vilas e palacios barrocos dos colecionadores- precedem ao todo, se articulam ao fim de uma tipologia arquitetonica coerente. Previamente, há se produzido uma evolução do espaço de exposição do colecionador, na lenta transição do caráter privado ao público: do espaço secreto se passa ao espaço visual e transparente da galeria. Em todos os museus públicos do começo do século XIX destaca-se a abundância de decoração e policromia. Com eles nasce a polêmica entre museologos e arquitetos sobre o excesso ou não de desenho arquitetônico. Portanto, esses primeiros museus, convertidos hoje em museus históricos, não são nada neutros, mas sao caixas decoradas que protegem com sua ornamentação os objetos expostos.

Já os primeiros museus públicos, ao final do século XVIII e começo XIX, surgem das concepções contrapostas se permanecerão nos dias atuais. Tenta-se desenvolver o espirito ilustrado, que vê no museu um foco de formação, um centro didático e universal, que vai transmitir a todo o povo o gosto acadêmico e os novos valores de progresso. Em troca, ao mesmo tempo, surge uma nova ideia: o museu deve resgatas as antiguidades nacionais, baseando-se na percepção nostalgica e no gosto romântico que tomam pelo periodo medieval como se fonte e as ruinas como cultura. Se trata de desenvolver a sensibilidade evocativa da memoria, salvando a destruição dos vestigios da Idade Media.

Ao longo da primeira metade do século XIX, os museus vão se especializando- arte , arqueologia, ciências naturais, artes aplicadas- e vai se perfeccionando ao tema arquitetonica central do museu: a iluminação natural, vista atraves de janelas laterais, iluminação zenital, cupulas, lanternas etc.. Esta ideia se tem mantendo ao longo da atualidade, momento em que o mesmo tem sido valorizado. O ritual de acesso ao museu comporta a rememoriação do significado inicial: uma caixa ornamentada que se franquea para ir revelando um novo olhar ao saber escondido, velado ate então. É esta a primeira expercia que rememora o museu. E esta opacidade da caixa tem sendo expressada ao limite tanto nos interiores dos gabinetes dos colecionadores quanto nos museus históricos. Essa caixa fechada, com espaços interiores compartimentados e com alto valor simbolico, tende a diluir com as propostas dos arquitetos das vanguardas. Se aplicam entao umas ideias que seguem uma etica pretendidamente

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