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Por:   •  25/11/2015  •  Monografia  •  4.787 Palavras (20 Páginas)  •  244 Visualizações

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1 – ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS.

Os solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química.

Entende-se por intemperismo o processo de destruição das rochas pelos chamados agentes do intemperismo físico/químico.

A desintegração mecânica das rochas ocorre através de agentes como a água, a temperatura, a vegetação, o mar, o sol, o desgelo, o vento, o congelamento das águas, a erosão, etc...

Estes são chamados de intemperismo físico.

No intemperismo biológico a decomposição das rochas se dá devido aos esforços mecânicos produzidos pelos vegetais pela ação de agentes micro-biológicos, pela ação das escavações de animais ou mesmo pelo próprio homem.

O intemperismo químico é a desintegração das rochas sob a ação das águas de infiltração, contendo substâncias capazes de atuar quimicamente junto ao material constituinte das rochas.

A desintegração da rocha e a decomposição da mesma podem ocorrer concomitantemente, podendo a decomposição auxiliara na desintegração e vice-versa.

A decomposição química é o processo em que ocorre a modificação química e mineralógica da rocha de origem. O principal agente é a água de infiltração e os mais importantes mecanismos de ataque são:

- a oxidação;

- a hidratação;

- a carbonatação;

- e os efeitos químicos das vegetações.

As argilas apresentam o ultimo produto do processo de decomposição química da rocha.

A formação dos solos são funções das rochas de origens e da ação de micro organismos (vivos), do clima, da fisiologia e do tempo.

Os solos são classificados em:

- zonais;

- azonais;

- intrazonais.

Temos por exemplos de solos zonais, o grupo laterítico, característico do clima quente e úmido e muito conhecido entre nos por sua enorme ocorrência. Suas principais características são:

-baixa plasticidade;

- pouca expansibilidade;

- baixa fertilidade.

2 – SOLOS RESIDUAIS, SEDIMENTARES E DE FORMAÇÃO ORGÂNICA.

2.1 – Solos residuais ou Autóctones.

São solos que permanece no local da rocha de origem, observando-se uma gradual transição da argila até a rocha.

Dentre esses solos destacam-se os lateríticos, os expansivos (massapé) e os porosos.

 2.2 – Solos sedimentares ou Autóctones.

São solos que sofrem a ação de agentes transportadores e são classificados segundo o seu agente transportador.

2.2.1 – Solos eólicos – São aqueles cujo agente transportador é o vento, temos como principal exemplo as dumas.

2.2.2 – Solos coluvionares – São aqueles transportados pela gravidade, citamos como exemplos os solos das encostas de montanhas.

2.2.3 – Solos glaciais – São aqueles que são transportados pelas geleiras.

2.2.4 – Solos aluvionares – São aqueles transportados pelas águas, podendo ser:

2.2.4.1 – Aluvionares fluviais – Quando os agentes transportadores são as águas dos rios, temos como exemplo as nossas praias fluviais.

2.2.4.2 – Aluvionares marítimos – São os transportados pelas águas dos mares.

2.2.4.3 – Aluvionares pluviais – São aqueles transportados pelas águas das chuvas.

2.2.5 –  Aterros – São os solos transportados pelos homens.

Existem também solos transportados nos quais são misturados elementos de decomposição orgânica; as terras diatomáceas constituídas por carapaças de algas ou infusórios solos resultantes da evolução pedogenética, os quais geralmente se encontram em camadas superficiais.

2.3 – SOLOS DE FORMAÇÃO ORGÂNICA.

São solos de formação excencialmente orgânica seja de natureza vegetais (raízes, folhas, arvores, etc...), seja de origem animal (conchas, resto de animais, etc...).

3 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA DOS SOLOS.

Os minerais encontrados nos solos são os mesmos das rochas que os originaram. Quanto a composição química os principais minerais podem agrupar-se em:

- silicatos – feldspato, micas, quartzo, serpentina, clorita e o talco.

- óxidos – hematita, magnetita e limonita.

- carbonatos – calcita e dolomita.

Os feldspato são silicatos duplos de alumínio e um metal alcalino terroso (K, Na, Ca) que sofre de composição mais ou menos acentuada pelos agentes da natureza em argila branca denominada “CAULIM”.

As micas se distinguem imediatamente pelas suas lâminas delgadas e flexíveis. Nos solos as micas aparecem como escamas brilhantes e suas cores são as mais vivas e variadas.

O Quartzo é o mais importante mineral do grupo dos silicatos. É composto de sílica pura. Devido a sua estabilidade química e dureza é um dos minerais mais resistentes aos habituais agentes do intemperismo, tais como: água e variação de temperatura.

A hematita, a magnetita e a limonita são os principais minerais entre os óxidos de ferro.

No grupo dos carbonatos os mais importantes minerais são: calcita e dolomita.

Dentre os sufatos citamos o gesso e a anidra, os quais se diferenciam pelo teor de água estrutural e consequentemente pelos valores da densidade e dureza.

3.1 – Dureza dos minerais.

A dureza de um mineral é conhecida segundo a escala de Mohr, onde um elemento risca todos os procedentes e é riscado por todos os seus subseqüentes.

1 – Talco laminar;

2 – Gesso cristalizado;

3 – Calcita;

4 – Fluorita;

5 – Apatita;

6 – Ardósia;

7 – Quartzo;

8 – Topázio;

9 – Coridom;

10 – Diamante.

3.2 – LATERIZAÇÃO.

É o processo característico das regiões tropicais quente e úmida, estações chuvosa e seca alternada, segundo a qual por lixiviação, processa-se a remoção da sílica coloidal e o enriquecimento do solo em ferro e alumina.

  4 – MINERAIS ARGÍLICOS.

As pesquisas roetgenográficas das argilas revelaram que apesar da aparência amorfa do conjunto que são constituídas, possui elas pequeníssimos minerais cristalinos chamados “minerais argílicos” dentre os quais se distingue três grupos:

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