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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  4/3/2019  •  Resenha  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  256 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ARQUITETURA E URBANISMO

FICHAMENTO

8º Período

Mogi das Cruzes, SP

Outubro/2018

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ARQUITETURA E URBANISMO

Talita Moreno – RGM 11151100907

FICHAMENTO

8º Período

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Prof. Orientador: Bianca Manzon Lupo

Mogi das Cruzes, SP

Outubro/2018

FICHAMENTO - 1

CUNHA, C. Alois Riegl e "O culto moderno dos monumentos”, Revista CPC, n. 2, p. 6-16, 1 out. 2006.

Para o historiador de arte vienense Alois Riegl, o valor dos monumentos não são deles em si, mas sim ao valor que é concedido a eles. Ou seja, o que aquele monumento representa para a coletividade daquela época e naquele evento histórico. O monumento é uma obra criada pelo homem com o intuito de conservar para sempre uma lembrança em gerações futuras. Sendo assim, o monumento relaciona-se com a memória coletiva de uma sociedade.

Riegl diferencia monumentos como intencionais e não-intencionais que são, respectivamente, monumentos criados para ter um impacto e serem lembrados a gerações futuras e os monumentos que agregaram valores conforme sociedade moderna atribuíram a eles. Com isso as obras passaram a ser valorizadas por suas características artísticas e históricas atribuídas e não por serem somente um marco histórico.

O valor de antiguidade para Riegl, é quando uma obra ou monumento não moderno são percebidos rapidamente por qualquer pessoa, o seu valor surge pelas diferenças evidentes e seu contraste diante de seu entorno. A degradação e erosão gerados pela natureza agregam ainda mais valor histórico ao monumento, causando mudanças das cores e formas, assim, transmite a sensação de tempo e nostalgia.

O valor estético proveniente da admiração do monumento não se deve apenas pelo tempo de existência daquele monumento. Além disso, o conhecimento do estilo escolhido daquela obra, o que implica um conhecimento artístico e senso crítico, trazendo reflexões e transpassa do valor de antiguidade e se caracteriza um valor histórico. Cada monumento é único, exclusivo e representa um estado particular no desenvolvimento da humanidade.

A partir disso Riegl mostra que o monumento histórico deve ser mantido ao seu estado original, como ele foi concedido e mantendo um método de conservação procrastinando, assim, o processo de degradação causado pelo passar do tempo.

O valor de rememoração intencional é o que mais se aproxima de valores de contemporaneidade, é como se considerarmos igual uma criação moderna recente, que de uma ideia de perfeita integridade, ou seja, como se não tivesse sido atingida pela ação destrutiva do passar dos anos.

Para Riegl, o valor de uso deve apenas atender à necessidade funcional do monumento para o homem e o valor de arte atende as necessidades de espírito do homem, ou seja, a sensação que aquele monumento transmite em contato com o admirador. O valor de arte sensibiliza o homem moderno, não só pelas características em que ele foi concebido e sim pelo conjunto de sensações que ele é capaz de transmitir.

Entre a população, o valor de novidade se predomina comparando-o com o valor de arte, que inconscientemente é atribuído superioridade sobre o velho. Posteriormente, esse fato não conseguiu ser alterado, o valor de arte não conseguiu se impor em relação ao valor de novidade. Para que o patrimônio histórico na sociedade contemporânea, mantenham-se valorizados é necessário que os monumentos antigos se imponham e apresentam-se como novos, como uma obra recente.

Por fim, o pensamento da obra do historiador vienense insere as práticas de restauração como ato de cultura e cautela diante do patrimônio histórico. Para isso, o restaurador deve agir com integridade e senso crítico, alcançando o equilíbrio e a harmonia desejada para concretizar a restauração adequada para cada monumento histórico.

FICHAMENTO - 2

RUSKIN, John. “A Lâmpada da Memória”. Cotia, Ateliê Editorial, 2008.

Inicialmente, Ruskin ressalta a simplicidade das pequenas coisas e o valor da arquitetura que faz parte da natureza que está inserida. Por muitas vezes ela acaba sendo vítima do esquecimento, sem agregar o seu real valor. Os monumentos antigos, devem ser guardados como a nossa maior herança e ser passado de geração em geração.

A casa para ele é considerada como uma santidade, um lugar sagrado onde fica guardada a história do homem que ali viveu e ela, o principal cenário desse período. O desprezo e o descuido da casa conforme o autor, é considerado um insulto e fonte de desgraças.

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